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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Poupar na limpeza da casa - pano da louça

27.07.13

Foi por tropeçar numa publicação que descobri que anda muita gente a substituir os esfregões da louça por escovas + panos em crochet. E para mim, faz todo o sentido fazer a transição. 

 

Neste momento tenho 4 objectos distintos:

- pano de limpeza (exemplo)

- escova de loiça (exemplo)

- esfregão com esponja (exemplo)

 

Eu sempre considerei que, mesmo com limpezas dos mesmos, os panos de limpeza e esponjas são pouco higiénicos e que, se desejar utilizar produtos como lixívia, o tempo de vida destes fica muito encurtado. 

 

Para mim, o "crochet" faz sentido:

- porque os pontos oferecem uma abrasão suave;

- porque pode ser lavado na máquina com a restante roupa;

- porque até arrisco tentar lavá-lo na máquina da louça;

- porque um pano reutilizável é muito mais económico que uma esponja descartável;

- porque diminui a minha pegada ecológica.

 

Assim, parece-me que a solução esfregão abrasivo + pano em crochet + escova será a melhor para a minha cozinha. E branco, claro, caso seja necessário lavar com lixívia.

 

Agora só tenho de aprender a fazer crochet

 

 

de blueb3ll via craftsy.com

Descontos em museus

26.07.13

O Sapo Voucher (que não me encomendou este texto) tem uma boa selecção de descontos em museus. Eu vou preferindo as visitas ao domingo de manhã, enquanto são gratuitas. 

 

Mas voltando aos descontos, noto uma flagrante discriminação em razão do estado civil, já que todos os descontos são bilhetes duplos. 

 

Sobre a cara e a careta - 1

19.07.13

Não é fácil explicar a crianças que devem valorizar o que têm, em vez de concentrarem os seus esforços no que não têm (mas que todas as amiguinhas possuem, claro). Mas, parece-me que se dizemos uma coisa e fazemos outra, será ainda mais difícil de argumentar.


A minha sobrinha pré-adolescente tem um telemóvel usado (por mim, não o teria de todo) que não está a funcionar muito bem. Não perde uma oportunidade para o frisar, na esperança de algum "cair do céu".

 

Por razões diversas, desejo incutir-lhe a noção de prioridades, nomeadamente que o telemóvel não é nem um brinquedo nem uma prioridade num orçamento familiar. A minha percepção é de que os jovens mudam de telemóvel como quem muda de camisa, sem realmente compreender os custos e o valor real do dinheiro. 

 

No meu caso...

- seria um péssimo exemplo dar-lhe um telemóvel que se assemelhasse a um brinquedo (cor de rosa, com Hello Kittys e afins);

- seria um péssimo exemplo dar-lhe um telemóvel que possuísse aplicações como jogos;

- seria um péssimo exemplo eu mudar de telemóvel de forma habitual;

- seria um péssimo exemplo eu mudar para um telemóvel que se assemelhasse a um brinquedo;

- seria um péssimo exemplo eu mudar para um telemóvel que que possuísse aplicações como jogos.


Por isso, vou dar-lhe um telemóvel usado (como novo), que apenas serve para chamadas e SMS (tão básico que nem encontrei uma imagem para exemplificar) e eu vou continuar a utilizar o meu velhote (a babar pelos Galaxy e afins nº1029572395).


Um dia, aproveito para lhe explicar os custos ambientais e humanos de um novo telemóvel novo. Talvez, depois dos erros que todos temos direito de cometer, ela se recorde do que a tia lhe dizia e opte por uma vivência mais focalizada nas experiências e menos nos objectos. 

O meu 1º fundo de emergência

18.07.13

Pergunta: Como começou o seu primeiro fundo de emergência?

 

 

A pergunta é enganadoramente simples. A verdade é que o meu começo foi cheio de avanços e retrocessos... mudanças de opinião, flagrante indecisão... Por isso, a resposta só não é simples porque eu fui muito desorganizada.

 

Querendo facilitar a vossa tarefa, partilho o que resultou comigo. Foi algo tão simples como isto: o meu primeiro fundo de emergência foi o valor do meu salário. Um salário. 

 

Coloquei os pagamentos dos cartões de crédito no mínimo possível.

 

Eu não criei um objectivo temporal para o atingir porque, inverti o processo: cortei em todas as despesas que pude (nesse mês) e aloquei o que sobrou para o fundo de emergência. No mês seguinte, fiz exactamente o mesmo e sucessivamente. Assim atingi o 1º fundo de emergência.

 

Poderá ser que para outras pessoas, faça mais sentido pagar de imediato uma pequena dívida que tem como consequência os gastos acrescidos de um cash advance, por exemplo. Ou alguém que sabe que consegue poupar X por mês, transfira esse valor (mal receba a salário) para uma conta à parte (se possível noutro banco, sem acesso, excepto ao balcão).

 

Cada caso é um caso. O importante é saber o que resulta connosco. Pequenos passos levam-nos muito mais longe que estar parada, sem nada fazer.

 

Faça-o. Seja 100 ou 10... faça-o. Mas seja realista nesse valor. Almejar demasiado em pouco tempo é condenar-se ao falhanço antes sequer de começar.

 

Calcule essa quantia, de forma realista, e aloque à criação do primeiro fundo de emergência... torne-o algo simbólico: 1 mês de salário, 1 prestação mensal da casa ou a soma de ambos os valores. 

 

É uma pessoa visual? Pegue numa folha quadriculada, faça um quadrado com tantas quadrículas quantos os euros que quer juntar. Cada vez que poupar esse valor, pinte os quadradinhos. Assim vai tendo uma referência visual das suas poupanças. 

 

(continua)

Sobre a cara e a careta - 1

18.07.13

Em vez de desfrutar a beleza da vida que está bem na frente de nós concentramos a nossa atenção sobre o que é que alguém tem que nós não temos.



O texto da Crystal de Money Saving Mom (em português, com Google Tradutor) é, no mínimo, inspirador. Obriga-nos a reflectir sobre o que realmente valorizamos na nossa vida. 

 

Quantas/os de nós não batemos no peito, dizendo que o mais importante é família e saúde, para depois nos sentar-nos em frente à televisão, a salivar com o anúncio do mais recente telemóvel topo de gama, enquanto a pequenada se entretêm sozinha?

 

Um dia, as miúdas cá de casa distribuíam as personagens de uma banda desenhada pelos familiares. Eu sou a... Tu és a... A mãe é a... Perguntei-lhes qual era a minha personagem. A mais velha deu o nome e a mais nova (ainda sem muitos filtros sociais) deu a explicação imediata: ela é a mandona.

 

E pronto. Estava tudo dito. Eu sou disciplinadora (não prescindo do "tia fixe", entenda-se) e elas percebem isso. As crianças "vêm-nos" muito mais claramente do que imaginamos e cabe-nos dar-lhes bons exemplos para imitar.

 

Nos últimos dois anos tenho tentado lembrar-me disso, no que respeita a uma nova postura, mais adversa ao material: 

 

- tento privilegiar actividades caseiras, mais focalizadas nas experiências e divertimento que na utilização de brinquedos,

- tento incentivar a partilha, com uma biblioteca de onde podem retirar os livros que entenderem, juntamente com outras crianças,

- tento explicar as promoções com que compro este ou aquele brinquedo (especialmente com a mais velha),

- tento ensinar como criar, seja com uma caixa de cartão ou um arame (ensinei a minha sobrinha de 10 anos a utilizar um alicate de corte, espero que ela me ensine a tricotar). 

 

(continua)

10 razões pelas quais é rica/o

13.07.13

Encontrei uma lista magnífica, 10 Reasons You Are Rich, de MARC CHERNOFF que faz questão de lembrar que, em tempos de insegurança económica, é preciso manter alguma perspectiva sobre as coisas. 

 

Confesso que fiquei algo surpreendida pela forma como li a lista, uma surpresa que não deveria existir e que me fez sentir EFECTIVAMENTE mais rica, por todas as coisas que tomo como certas e que por isso não valorizo como deveria.

 

  1. Não foi dormir com fome na noite passada.
  2. Não foi dormir ao relento 
  3. Esta manha tinha escolha quanto ao que poderia vestir.
  4. Quase não transpirou durante o dia.
  5. Não passou um minuto com medo..
  6. Tem acesso a água potável.
  7. Tem acesso a cuidados médicos.
  8. Tem acesso à internet.
  9. Sabe ler.
  10. Tem direito de voto.

Poupar com saúde - doar sangue

12.07.13

A propósito da minha mensagem anterior, a Cristina (a outra Cristina) chamou-me à atenção para um facto que julgava ter sido revogado.

 

Sabiam que Um/a doador/a de sangue poderá benificiar a isenção do pagamento de taxas moderadoras nas prestações em cuidados de saúde primários (Centros de Saúde)?

 

Mais informações aqui.

 

Considerando que já pagamos €5.00 por consulta presencial e €3.00 por uma não presencial (para receita medica, por exemplo), parece-me uma excelente forma de poupar em despesas de saúde. 

101 coisas em 1001 dias

11.07.13

Existe um projecto chamado 101 coisas em 1001 dias em que podemos listar 101 objectivos para concretizar no espaço de 1001 dias. A plataforma permite ainda criar outras duas listas: "algum dia" e "concretizado". A plataforma permite importar objectivos já criados por outras pessoas em diversas áreas. 

 

A título exemplificativo, na área de dinheiro, os 10 objectivos mais seleccionados são: 

 

1. Comprar um bilhete de lotaria
2. Criar um orçamento e cumpri-lo
3. Passar um mês sem comprar nada que não seja uma necessidade
4. Passar uma semana sem comprar nada
5. Dar dinheiro a um músico de rua
6. Doar dinheiro para caridade
7. Poupar €10 por cada objectivo concluído
8. Pagar os cartões de crédito
9. Ter pelo menos €1.000 na poupança
10. Economizar €5 por cada tarefa que completar

 

Claro que os valores seriam em dólares, mas julgo que percebem a ideia. Mas interessante é comparar essa lista com a lista de 10 objectivos na área do dinheiro que mais são referidos como cumpridos:

 

1. Comprar um bilhete de lotaria
2. Abrir uma conta poupança
3. Doar dinheiro para caridade
4. Dar dinheiro a um músico de rua
5. Iniciar uma conta poupança
6. Vender algo no eBay
7. Ter pelo menos €1.000 na poupança
8. Dar dinheiro a um músico de rua aleatória
9. Ajudar a arrecadar dinheiro para uma causa que não vai me beneficiar de alguma forma
10. Jogar num casino

 

Curiosamente, ficar livre de dívidas, não está em nenhuma das duas. Talvez porque não seria um objectivo concretizável em 1001 dias ou apenas porque a maioria dos utilizadores ser ainda demasiado jovem para as possuir.

 

Eu decidi criar a lista de 1001 coisas e, sempre que me recordo de algo, adito itens à lista de objectivos cumpridos. Acho que é importante valorizar o que já fizemos, os locais que visitamos e o que já somos. 

 

Sabem qual é o objectivo nº1 de todo o projecto? Doar sangue. Um item (nada fácil) da minha lista, que não custa nada.

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