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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Dora trabalha. Ponto Final

20.02.14

Parece ter-se espalhado pelas redes sociais. É a notícia do dia: Dora trabalha no MacDonal´s e isso é visto como pouco digno para quem foi a representante de Portugal no Festival da Canção, para quem foi a voz dos anos 80. 

 

Imagino que a Dora gostaria de obter os rendimentos que precisa para viver de um trabalho que ama e imagino que isso seria a cantar. Eu tenho uma amiga que é uma fantástica artesã, mas que trabalha num emprego que não ama, mas que precisa. Muitas/os de nós vivemos assim: trabalhamos porque temos de o fazer, não necessariamente porque gostamos do que fazemos.

 

A dignidade e a coragem da Dora vem, precisamente, do facto de ser figura pública. Mostra assim que a grandeza está em dignamente pagar pontualmente os seus encargos e sustentar a sua família. Isso sim, é dignidade. Para isso sim, é preciso muita coragem. Coragem todos os dias. E é assim que vive a generalidade dos portugueses: a viver corajosamente todos os dias, para sobreviver ou viver com a paz financeira possível.

 

A Dora volta a mostrar que é audaz e atrevida e não consigo esconder a minha admiração.

 

Como diria Dave Ramsey (guru financeiro dos americanos)... pagar a hipoteca é o novo símbolo de status social, substituindo o BMW. 

 

Como evitar despesas bancárias indevidas

20.02.14

Confesso que sempre fui alguém que não verificava os extractos bancários. Sempre confiei cegamente nos bancos, seja na segurança dos serviços online, seja nos débitos feitos. 

 

Isso mudou drásticamente quando descobrir que me estavam a cobrar indevidamente uma taxa bancária. Já não havia gostado quando me cobravam o custo de um cartão de débito de uma conta bancária que apenas é virtual (não tem cartões, cheques, etc.). Agora, que tanto lutei para ter o meu cartão de crédito a zeros, descubro que me cobraram €3.00 a título de "comissão de reversão". Ora por muito que procurasse no site do banco, essa comissão não aparece em sítio algum. 

 

Peço esclarecimentos e a resposta é que foi anulada. Assim, sem mais explicações. 

 

Se não estivesse a controlar os débitos, se não tivesse o cartão a zero, provavelmente não teria reparado em €3.00, que são meus e com os quais poderia comprar 6 latas de tomate ou 1 frango de quase 2 kg. Percebem a ideia?

 

Por isso, verifiquem sempre os vossos extractos bancários e vigiem as movimentações das vossas contas.

Iogurtes - Comprar ou fazer?

20.02.14

Quando se escolhe ser frugal e poupar cada cêntimo, uma das opções poderá ser "fazer" em vez de "comprar". Um dos exemplos é o iogurte. Porém, quem é engenhoso a fazer compras sabe perfeitamente que há produtos em que fica mais barato "comprar" que "fazer". Eu nunca achei que os iogurtes fossem um desses exemplos.

 

Se não conhecem este post (Iogurtes caseiros - Poupar na despesa - Jonas Nuts) fiquem sabendo que é de leitura obrigatória. Neste texto podem ler o cálculo dos custos para fazer iogurtes caseiros (electricidade incluída) e que colocam o custo de cada iogurte em cerca de 10 cêntimos. Acresce que há quem os faça sem electricidade, aproveitando apenas o calor do forno depois de desligado.

 

Por isso, devem sempre ter como preço base para uma boa promoção de iogurtes básicos os €0.10 e o seu preço ideal abaixo dessa quantia.

 

 

A minha sugestão de leituras para enveredar neste novo mundo:

 

- todas as receitas de iogurte do blog Coco e Baunilha;

- todas as receitas de iogurte do blog No Soup for You;

 

- "triologia dos iogurtes caseiros" da Ariana do blog Manual de Sobrevivência para Viver mais Poupado;

- "Dicas para iogurtes caseiros" do blog Poupadinhos e com vales;

- "Danoninhos caseiros" do blog Poupadinhos e com vales;

- "Iogurtes líquidos caseiros" do blog Poupadinhos e com vales;

- "iogurte caseiro de soja" do blog Pratos y Panelas;

- "Iogurte Natural de Sojado blog No Soup for You.

 

 

Pessoalmente, eu voto pela versão preguiçosa: iogurtes simples e depois juntar-lhes uns cereais.

 

 

E se decidirem comprar uma iogurteira, lembrem-se que as rectangulares ocupam menos espaço que as redondas ;)

Pequenas poupanças

17.02.14

 

 

Ontem apanhei-me fora de casa sem planos para o almoço. A minha primeira opção foi uma cadeia de fast food em que nem precisei de sair do carro e comer num parque de estacionamento... sozinha... num domingo à tarde...

 

E ADOREI!!!!

 

O sol quente, o  tablet carregado de livros... não me apetecia sair dali. Pode soar patético mais foi o melhor almoço (enquanto momento de tranquilidade) que tive em muito tempo.

 

Igualmente patético foi ficar a chorar os €6.25 da refeição que dava para reforçar o stock com...

  • 16 frascos de feijão branco Dia,ou
  • 16 pacotes de massa macarronete Milaneza, ou
  • 4 Kg de frango.

 

É incrível pensar o que pode ser comprado com uma pequena quantia. Tinha de desabafar e sei que apenas vocês iriam compreender as minhas contas.

 

Na próxima levo pic nic ;)

Amizades virtuais

16.02.14

A TaniaMac é uma amiga virtual. Uma daquelas que amealhei com o Descontos. No início do ano desafiou a blogosfera para fazer um recipiente de boas memórias. Eu achei uma boa ideia e desafiei-a a juntar a esse um frasco de maus momentos, para que no final do ano, mais que pensar em coisas más, pudéssemos fazer uma avaliação de quanto elas realmente foram importantes, depois de terem acontecido. Acredito que, iremos descobrir que, depois do impacto, não significaram muito mais. São os pequenos ridículos com que angustiamos a nossa mente e que na realidade não são assim tão importante.

 

Partilhei com ela que o meu frasco tinha apenas papelinhos cor de laranja - mau - e que temia que seria por não valorizar devidamente o que de bom acontece na minha vida. Não é isso que efectivamente fazemos? Valorizamos mais o negativo e menos o que de bom acontece no dia a dia?

 

Ás tantas, a TaniaMac, que é uma transplantada renal disse-me esta extraodinária frase:

 

 

 

E depois disto, está tudo dito. Tenham um fantático fim de semana.

Poupar em comunicações mundando de tarifário

14.02.14

Embora tivesse estipulado um período de três meses para reavaliar a minha despesa de telemóvel, confesso que já me sinto suficientemente privada para fazer a mudança.

 

Nos últimos tempos tenho tentado cortar, ao máximo, as chamadas desnecessárias e mais ainda, as chamadas longas. E eu sei exactamente com quem as faço: com  a minha querida sobrinha.

 

Pois bem, nos últimos 45 dias fiz 28 chamadas em 16 dias distintos (apenas hoje fiz 4 curtas, mas antes de ontem fiz uma com mais de 40 minutos com o tópico sistema circulatório) e francamente não senti que os custos baixassem muito abaixo dos €8.00/mensais, habituais. Acresce que o sentimento de privação - não falar com ela com mais frequência - está a começar a chatear-me.

 

Por isso, decidi passar para um tarifário da Vodafone em que passo uma taxa €0.35 por cada dia de utilização (sem carregamentos obrigatórios), não pagando o valor das chamadas dentro da rede (até 200 minutos por dia). Porém, fora da rede pago €0.25/minuto. Ainda pensei na 2ª opção: €0.25 por cada dia de utilização e depois €0.04/minutos para qualquer rede, inclusive a Vodafone, mas a verdade é que continuaria a pagar bastante nas conversas mais longas.

 

O meu plano é: nos dias em que tiver feito uma chamada necessária, aproveito para fazer as chamadas longas... para a sobrinha, uma amiga...

 

É que de acordo com o primeiro tarifário - e considerando que teriam sido apenas chamadas dentro da rede, eu teria pago €5.60 em vez dos €16 que carreguei desde o início do ano (dos quais só tenho €4.00).

 

Ponto negativo: tenho de pagar €5.00 para mudar de tarifário.

Marmita style e muitos brócolos

09.02.14

Como havia referido, hoje teria de preparar os brócolos que comprei para congelação. Eu adoro brócolos e cozinho-os de duas formas: salteados num pouco de azeite e cozidos. 

 

Os meus brócolos para congelação são separados em três partes:

- talos para sopa

- ramalhetes pequenos para estufar (se não forem suficientemente pequenos, corto-os ao meio a dou um golpe no talo)

- ramalhetes grandes para cozer

 

Os talos para sopa são cortados em pedaços (serão cozidos com a batata), meramente lavados. 

Os ramalhetes são passados por água a ferver, antes de congelar.


 

A minha marmita foi feita para aproveitar o facto de estar com os brócolos à mão. Afinal de contas, amanhã é dia sem carne. É uma solução bastante rápida até para uma preparação de emergência. É perfeitamente exequível enquanto tomamos o pequeno almoço e nos vestimos.

 

Ligo a chaleira eléctrica.

Deito a água a ferver sobre os brócolos e deixo-os durante cerca de 10 minutos (ao meu gosto).

Coloco os brócolos numa frigideira antiaderente com um fio de azeite.

Bato dois ovos.

Quando os brócolos estiverem estufados - para o meu palato, são 5 minutos - retire-os para um recipiente. Verta na frigideira os ovos batidos e faça uma omolete ou ovos mexidos. 

Pronto!

 

Tempere a gosto (eu gosto de estufar os brócolos com uma cabeça de alho picado) ou adite outros ingredientes.

Fora da foto ficou a taça de alface.

 

 

 

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