Fundo de emergência
Um estudo nos EUA concluiu que 63% dos norte americanos não possuem poupanças para cobrir uma despesa inesperada de 500 dólares (equivalente a cerca de €438).
Para pagar essa despesa, teriam de cortar despesas noutras áreas (23%), pagar com recurso a cartão de credito (15%) ou pedir emprestado a amigos ou familiares (15%).
Para mim, ter um fundo de emergência de 500-1000 euros tem sido a diferença entre a angústia e a paz de espírito. Se o carro ou o frigorífico avariarem, eu sei que tenho um balão de ar para poder fazer face a uma despesa inesperada. Já utilizei o fundo de emergência para poupar dinheiro, fazendo um pagamento anual e que resultou numa poupança anual de €80.
Para mim, o ideal para um fundo de emergência é mesmo os €1000 porque imagino que, uma emergência a sério. Por exemplo uma avaria grave do carro, poderia chegar a esse valor. E é dessas que eu tenho maior medo.
Porém, o fundo de emergência poderá ser bem menor, por exemplo a pensar em contas da electricidade que inesperadamente são maiores do que antecipávamos. Ou, poderá ser de apenas o suficiente para uma ida à farmácia.
Naturalmente não estou a pensar num fundo de emergência para situação de desemprego, que será um objectivo a longo prazo.
Numa nota positiva, o estudo refere que 23% conseguiriam pagar esse valor apenas cortando em despesas supérfluas como restauração.
Não deixa de ser irónico, tendo em conta a minha experiência. Se arranjar coragem, somo os valores gastos em restauração, apenas no primeiro trimestre de 2016.