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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Balanço do meu orçamento de 2016

31.12.16

Objectivos para 2016

 

Aspectos positivos

1. Continuei sem dívidas

2. Reforcei o meu fundo de emergência para €1000

3. Poupei €250 até 1 Julho para o envelope de férias

4. Poupei €50 para um espectáculo natalício

5. Vendi diversos objectos usados

6. Não utilizei cartões de crédito (excepto o recarregável para pagamentos na internet)

 

Aspectos negativos

1. Não cumpri os orçamento de cada rubrica/envelope

2. Nos últimos meses do ano gastei €328,00 do meu fundo de emergência)

 

Há uma ligeira sensação de fracasso, quando penso em entrar em 2017 com menos do que consegui em 2016, que foi reforçar o meu fundo de emergência, colocando-o em €1000 (o segundo nível). Estou a tentar olhar para isto de forma positiva (6 é mais que 2). 

 

Sinto que 2016 se traduziu num retrocesso em relação ao saldo positivo que fiz em anos anteriores, em que chegava ao final do ano com dinheiro nos envelopes. 

Porém, também é verdade que passei a auferir menos €200 mensais e que não fiz ajustes ao orçamento. Confiei na minha organização de um orçamento abaixo do salário e isso não foi suficiente.

Outra coisa que não fiz em 2017 foi utilizar os envelopes físicos na carteira, ou seja, ia apontando os valores e quando dava por ela já havia gasto a mais. 

 

Por isso, 2017 vai precisar de um esforço adicional da minha parte. 

Playster: livros, músicas, filmes e jogos (30 dias grátis para experimentar)

26.12.16

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O Playster é um serviço de conteúdos de entretenimento pago, que está a oferecer um mês grátis para experimentar (tipo Scribd).

 

A minha parca experiência com o catálogo de livros e audiolivros é que este não é muito farto. Ainda assim, encontrei alguns bestsellers.

 

Para aceder ao mês experimental, têm de inserir os vossos dados de cartão de crédito (como é habitual nestes casos). Para que não vos seja cobrada a mensalidade, terão de cancelar a subscrição antes de terminarem os 30 dias. 

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 Para quem tem a aplicação Android ou Apple instalada, também poderá ter acesso aos conteúdos quando estiverem offline, o que é uma enorme vantagem. 

 

Perspectivas

23.12.16

Hoje apanhei-me a lamentar-me por só ter €30 na conta/multibanco. 

Tinha feito uma transferência de €100 do fundo de emergência e estava a pensar como já só tinha €30 e que tristeza andar a contar tostões (inserir suspiro de lamento). 

 

Depois ocorreu-me a completa imbecilidade do meu raciocínio.

 

Tinha acabado de almoçar uma bela sopa, uma fresquíssima salada e uma feijoada. Se precisar de dinheiro, basta transferir de uma conta para outra. Tenho poupanças, emprego e saúde. Havia passado por uma entrada de uma garagem com cobertores num canto. Estava a ouvir um documentário da BBC sobre a fome na Venezuela

 

Por vezes, a diferença entre ter e não ter, é uma questão de perspectiva.

Livros lidos da biblioteca pública em 2016

21.12.16

Objectos cortantes, Gillian Flynn - Gestão de tempo para mulheres ocupadas, Maria José da Silvéria Núncio - Ao meu filho, Marilynne Robinson - Lila, Marilynne Robinson - A visita do brutamontes, Jennifer Egan - Room, Emma Donoghue- Poemas e fragmentos de Safo (tradução Eugénio de Andrade) - Orlando, Virginia Wolf - Harry Potter e o cálice de fogo, J.K. Rowling - Novas cartas portuguesas, Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa - A cidade das mulheres, Christine de Pisan - A vida misteriosa dos cadáveres, Mary Roach - Harry Potter e a Ordem da Fénix, J.K. Rowling - Harry Potter e o Príncipe Misterioso, J.K. Rowling - Tempos complicados, soluções simples, Bárbara Barroso - Do branco ao negro, várias autoras - Harry Potter e as relíquias da morte, J.K. Rowling - A morte da mãe, Maria Isabel Barreno - Viver pela liberdade, Maria Antónia Palla - O problema de ser norte, Filipa Leal - A história de uma serva, Margaret Atwood - Viúva, Fiona Barton - A sexta extinção, Elizabeth Kolbert - A infanta rebelde, Raquel Ochoa - A de Açor, Helen Macdonald - A rapariga no comboio, Paula Hawkins - Estação Onze - Emily St. John Mandel - Livro Negro, Hilary Mantel

 

28 livros e ainda tenho 2 para ler até ao final do ano.

 

Um dos meus objectivos para 2016 era não comprar livros para mim. Falhei por 1 e comprei um livro usado, difícil de aparecer e que foi o meu livro preferido de 2015 - Quinze de Rachel de Queiróz. Gastei menos de €2.00 (portes incluídos).

 

Não li menos por isso, não li com menos qualidade ou menos novidades. Até consegui o badalado A rapariga no comboio, Paula Hawkins (reservei-o e quando chegou a minha vez, telefonaram-me para o ir buscar).

 

Estou determinada a continuar a limitar as minhas compras, seja pela poupança monetária que quero fazer, seja de espaço físico.

 

Queria poder comprar alguns livros, nomeadamente livros que não chegaram a Portugal, mas sei que tenho de definir uma regra ou um valor claro, para me recordar que:

- eu não preciso de comprar livros para poder continuar a ler;

- o custo desses livros faz-me falta para atingir outros objectivos.

O flagelo das pseudo-notícias

12.12.16

Um dos meus objectivos para 2017 é ser muito mais exigente com o meu tempo na internet e me proteger de pseudo-notícias. 

Por exemplo, este ano já comecei a utilizar uma extenção do Chrome que bloqueia determinadas páginas. Infelizmente, foi a homepage do Sapo que me fez começar, com os seus títulos clickbait e pseudo-notícias.

 

Por exemplo, um cabeçalho do Jornal Económico: Ainda tem um Nokia dos antigos? Pode render até 3 mil euros. Segundo a página, a publicação teve 6700 partilhas. Porém, bastou-me uma pesquisa no Ebay para ver que a realidade dos Nokia 3310 é serem vendidos a cerca de €15  e nos mais caros, apenas um ultrapassa dos €200.

 

Quanto aos Nokia 3390, o outro modelo mencionado: 

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Em suma, uma pseudo-notícia. Recordam-se do vídeos paródia ao OLX? 

 

 

 

 

O que gastei em vestuário em 2016

09.12.16

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O meu orçamento para vestuário (vestuário propriamente dito + cabeleireira), em 2016, foi de €5/mês, ou seja, €60. Ainda tenho €19.

 

Como agora tenho cabelo curto, deixei de conseguir cortar o meu prório cabelo....buáaaa!!!

 

Pelas minhas contas, em 2016 gastei em vestuário:

€ 7.00 em sapateiro (*) 

€ 1.00 na compra de botões (para reinventar uma blusa básica)

€ 3.00 na compra de 2 camisolas de lã novas

€ 7.80 em meias diversas, novas

 

(*)

Na verdade, um dos itens é "€4.00 colar (remendo)". Eu deduzo que foi sapateiro, porque não me ocorre mais nada que possa ter colado em vestuário. Será que era fita de viés? 

O meu sistema de registo é, no mínimo, amador.

 

Conclusão: nada mau, Cristina!

Palmadinha nas costas! ;)

Dois presentes de natal e como estes dizem de como quero viver a minha vida

09.12.16

O meu passevite

 

Aqui está um presente que foi uma fuga para a frente. 

Há semanas que a minha mãe anda com a conversa "tu precisavas de uma actifry". Ou seja, uma conversa nada subtil sobre me oferecer uma para o natal. 

Fui implacável e disse não. Não resultou e disse que se me a comprar, que a leva para casa. E mesmo assim, depois disto tudo, pergunto-me se o diacho da mulher não me vai comprar a Actifry. 

Atenção, eu não tenho nada contra a Actifry. Acho uma maquineta fantástica e útil, mas EU NÃO QUERO UMA ACTIFRY. Ocupa imenso espaço de balcão e eu não estou disposta a ter mais uma tralha a ocupar espaço. Na casa dos outros é uma utilidade, na minha é um mono.

 

Daí lhe ter dito que, o que queria mesmo, era um passevite em inox. O problema é que ela achou que era demasiado barato (tentou dar-me um eléctrico).

Há quem viva com uma espada sobre a cabeça, eu cá corro o risco de levar com uma Actifry.

 

Uma passadeira mecânica

Há alguns anos que as prendas trocadas, entre mim e o meu irmão são cartões presentes. Já tentei mudar isso e não consegui. Se lhe digo que quero um livro, vem com um cartão presente lá dentro. 

Inicialmente tinha piada, depois, nem por isso. 

 

Este ano tentei duplicar uma ideia que tinha lido algures: combinávamos um valor e depois cada um comprava algo que realmente desejasse receber, depois dizíamos ao outro o que havíamos comprado. 

Soa um pouco estranho? Eu achei uma ideia fantástica. Porque na verdade, há coisas que não compramos por acharmos demasiado fúteis, mas que gostaríamos de receber. Esta é uma forma de termos esse "mimo" livre de culpas.

Se o argumento contra é o facto de não ser uma verdadeira troca de prendas, isso só acontece se não entrarem no espírito da coisa, nomeadamente partilhando com a/o outra/o a coisa, o porquê, o entusiasmo e o prazer.

 

Quando fiz a proposta ao meu irmão, nem me respondeu. Por isso, quando andava à procura de uma passadeira mecânica, no OLX e lhe pedi ajuda (aliás, bastante preciosa, mas tema para outro post) e ele disse que me oferecia uma para o natal, eu sabia que o tinha apanhado. ;) 

 

Naturalmente não o deixei comprar - inevitavelmente ia para as mais caras e xpto, mas "apresentei-lhe a conta". Agora, pedi-lhe que usasse o valor para comprar a prenda dele. 

 

Não se preocupem, do mesmo modo que lhe mandava fotos das minhas sapatilhas novas, compradas com um cartão presente, vou mandar-lhe os gráficos dos km caminhados, no aparelho que ele me ofereceu. 

 

E se conseguir que a minha mãe utilize a passadeira, até tem direito a fotos.

 

Diário das minhas finanças pessoais - Novembro

02.12.16

Já estava a adivinhar que este mês seria um desastre para as minhas finanças pessoais. O primeiro indicador foi o facto de duas páginas da minha agenda não terem sido suficientes para registar todas as despesas. Nunca tinha acontecido antes.  Estão recordadas/os do post sobre o número ideal de transacções por semana?

 

Em Novembro, anotei um total de 87 transacções, sem contar as despesas da semanada de restauração (€10) em que coloco só a despesa semanal.

 

Isto são €504 do meus gastos e nem estou a incluir o que saiu dos envelopes:

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Excessos, desperdícios e uma ajudinha do carro, fizeram com que tivesse de recorrer ao meu fundo de emergência que tem agora menos €197.04.

 

Sinto-me uma falhada porque, na realidade é desperdício de dinheiro. Dinheiro que sei que me fará falta no futuro. Sinto que recuei em 3 ou 4 anos, a gastar dinheiro que "não tenho" (no orçamento mensal). 

 

Porque no fundo, e apesar de ter feito as poupanças para os envelopes e tudo o mais, a verdade é que a partir de meados deste ano eu não consegui fazer quase poupanças extra.

 

No primeiro semestre consegui repor €370 no fundo de emergência e ainda reforçá-lo com mais €500. Depois disso, não acrescentei nada ao fundo de emergência, ultrapassei o orçamento de quase todos os envelopes... e o ano ainda não acabou.

 

Passei a ganhar menos €200/mês e parece que passei a desperdiçar mais. Esta cabecinha não está a funcionar muito bem. Sinto-me a sabotar-me a mim própria. Promessas e juras quebradas.

 

Desculpem-me, mas estou a sentir-me um bocadinho pessimista.

 

Espero que o vosso mês financeiro tenha sido melhor.