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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário de obras em casa: eu e os esmaltes brancos

31.08.17

Eu tenho uma casa em que as madeiras brancas dominam. É assim que gosto dela. Por isso, é de suprema importância a qualidade do esmalte. Num mau esmalte, o branco rapidamente amarelece.

 

Ensinaram-me, recentemente, que teria maiores hipóteses de manter um branco se escolhesse um esmalte sem resinas alquídicas.

 

Só na Robbialac descobri um branco fosco com essas características. Se conhecerem outra marca com as mesmas características (especialmente mais barata), agradeço, porque é uma marca muito cara. 

 

E só hoje, realmente percebi que tinha a prova da diferença. A minha mesinha de cabeceira, pintada há 15 anos retém o branco, enquanto a cabeceira da minha cama, pintada há apenas 3, está amarelada.

 

Não sei se conseguem perceber a diferença pela foto, mas asseguro-vos que ao vivo é mesmo muito evidente. Não usei flash.

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Eu fiz / DIY - Candeeiro aranha

30.08.17

Num post do Destralhar, em 2015 publicava que tinha estado a destralhar um armário que continha, entre outras coisas, material eléctrico...

 

Para "construir" um candeeiro para a dita sala de costura. Actualmente tem focos que não iluminam o suficiente. Já comprei o material há pelo menos um ano.

 

 

Ou seja, o material eléctrico é da colecção Outono/Inverno 2013/2014. Hoje, montei-o e não tenho vergonha nenhuma em dizer-vos que, ao finalmente ligar a luz, dei um gritinho de satisfação e pulinhos de alegria.

 

candeeiro1

 

Sei que não é para todos os gostos, mas eu adoro-o. As lâmpadas estão colocadas em áreas estratégicas para iluminar pontos-chave de utilização da divisão:

- por cima de duas mesas de trabalhos manuais (permite-me eliminar um candeeiro de mesa, que tinha junto à máquina de costura);

- por cima/frente do local onde trabalho com o computador ou escrevo + uma estante que utilizo quase diáriamente.

 

Claro que, o primeiro furo foi logo ao barrote do tecto. Tapei-o de imediato com massa e já dei um bocadinho de tinta.

 

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Um dia destes, pinto os casquilhos da cor das paredes. 

Eu fiz / DIY - Transformar panos de guarda-chuva

29.08.17

Era um projecto que planeava executar há anos, depois de ver o tutorial de como fazê-lo na página Cucicucicoo - Ecological Living.

 

Mais, eu queria  utilizar o tecido dos guarda-chuvas, para ser mais leve, facilmente transportável em caminhadas. 

 

BIKE

 

Fui coleccionando os guarda-chuvas que encontrava na rua. Tive sorte por, em duas ocasiões diferentes, encontrar múltiplos guarda-chuvas junto aos contentores de reciclagem. De uma só vez, foram mais de uma dezena. 

 

Fui adiando até encontrar pano suficiente e até ter uma régua suficientemente grande (utilizei uma calha). 

 

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A manta mede 1,50 x 1,90 cm, o que é excelente para grupos grandes. 

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Cada guarda chuva dá para dois quadrados. Utilizei 12 guarda-chuvas de adulto para cada lado da manta e depois mais 1 para fazer uma tira, que corrigiu o tamanho dos dois lados (apesar das minhas tentativas, ficou torto, logo foi preciso emendar).

 

Os quadrados podem ser alinhados como preferirem, mas eu tentei organizar as cores (mais ou menos).

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246
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246

 

Qualquer semelhança entre o resultado e quadrados/costuras alinhadas, é pura coincidência. Decidi que seria um projecto rápido, em vez de perfeito. 

 

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Como os guarda-chuvas eram quase todos de adulto, aproveitei os de criança para fazer dois pequenos sacos.

 

O resultado final pesa apenas 368 gramas.

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O outro mini saco já tem 3 guarda-chuvas à espera do próximo projecto. E não faltam ideias:

 

saco para as compras

saco de viagem

pensos higiénicos

...

Eu fiz / DIY - Reparar fissuras e tapar buracos em placas de gesso (tecto)

28.08.17

A verdade é que deixei andar. Há muitas reparações que fui adiando. Agora, que tenho a casa convertida em estaleiro, decidi aproveitar tudo: aproveitar que que a casa já está suja, a escada do empreiteiro... 

 

Quando o andaime estava montado, para acederem ao telhado, aproveitei para:

- limpar caleiras;

- limpar o candeeiro do pátio

- retocar a pintura numa pequena parte do beiral que é em madeira.

 

Como estão a lixar paredes interiores, parece que toda a casa estão envolvida em pó de talco. Pois bem, aproveitei para lixar ombreiras e portas e portadas, para depois pintar. Assim, só tenho de limpar uma vez.

 

Mas primeiro, reparar fissuras e buracos no tecto. 

 

Não é de todo difícil. É tudo uma questão de apanhar um bom vídeo no YouTube e fazer a primeira vez. Há inúmeras coisas que tenho feito sozinha e garanto-vos que não sou nada de especial. Arrisco a fazer a primeira vez... é só isso.

 

 

 

Materiais:

Espátulas - comprei um conjunto muito barato numa loja de material de construção;DSC_0128

Massa para tapar fissuras - há imensas qualidades e marcas; neste momento decidi experimentar uma massa elástica, para ver se algumas áreas não racham tanto com a trepidação da rua.

Reitero que não conheço a qualidade do material ou marca - estou apenas a experimentar porque me foi recomendado (não conhecia este tipo de massas).

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Lixas - para remover o excesso de massa reparadora, depois de seca.

 

Pode parecer estranho, para quem nunca fez destas coisas, mas a primeira tarefa é abrir mais os buracos, para termos certeza que vamos tapar toda a fissura, removendo tudo o que possa estar solto.

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Num canto como estes, nem espátulas usei. É muito mais prático aplicar com um dedo. O truque é deixar o mínimo de restos de massa - menos para lixar depois.

 

Tapar buracos no tecto

 

Quando era jovem e tola queria instalar um sistema de som embutido, por toda a casa. Dez anos de pois, tenho buracos para tapar e existem colunas de som wi-fi.

 

Como a chatice das regras de física, impede que a massa fique agarrada ao buraco, tive de comprar um rolo de rede autocolante (€2.75), para o efeito.

 

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Colei uns pedaços no tecto, de modo a tapar o buraco. Depois apliquei massa por cima, com uma espátula. Em buracos grandes como o meu, é um processo de dois passos. Uma primeira dose de massa para segurar massa na rede. Depois de seca, aplico a massa nivelar e tapar a rede.

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Quando tiver tudo seco, posso lixar. O vídeo refere uma lixa nº 150, mas eu costumo utilizar nº120 (quando maior o número, menor é o grão abrasivo). Não convém usar uma lixa grossa, caso contrário notam riscos.

 

Depois, só falta pintar.

 

E assim anda a vidinha no meu estaleiro. Completei projectos adiados, tapei buracos em tecto de gesso, pela primeira vez na minha vida e ainda tenho tanto por fazer. 

 

E sim, a minha cozinha sempre foi cor de laranja. ;)

Diário de obras em casa - pequenos sinais

22.08.17

Maus sinais

- o engenheiro civil + capataz aparecerem-me em casa, dois dias antes do início previsto da obra, sem avisar e sem que conhecesse qualquer um deles (o empreiteiro também não me avisou);

- as obras interiores não vão começar na semana 1, como planeado e não fui avisada;

 

Bons sinais

- aparecerem responsáveis pela obra, antes de ela começar, para acertar pormenores;

- equipa completa + engenheiro civil aparecem no dia e hora marcado para o início da obra (para mim, foi a 1ª vez que isso aconteceu);

- empreiteiro vem na manhã do dia 1 para verificar o arranque da obra;

- engenheiro civil vem novamente no dia 2 para ver como está a correr;

- as obras no telhado vão terminar antes do prazo estabelecido inicialmente;

 

Sinal que não confio em empreiteiros

- além do pagamento inicial da adjudicação, enviei um email ao empreiteiro, dizendo que lhe transferia €1000 no primeiro dia de obras, clarificando que era um incentivo a começar a obra no dia planeado;

 

 

Lição de hoje: quem morre de véspera é o peru 

 

Ontem de manhã ouvi a palavra contentor a ser utilizada como algo que iria estar na rua com fitas (?). Ora, eu deixei bem claro, que precisava de saber se seria necessária a ocupação de via pública, para pedir a licença com antecedência. Mais, quando recebi a visita do engenheiro civil, voltei a mencionar o assunto. 

 

A cabecinha começou a ferver. Nela, já estava a imaginar a conversa que iria ter com os responsáveis pela obra.

 

Afinal, o contentor estava em cima de um camião que parou, junto à casa, atiraram para lá as telhas velhas (já removidas do telhado em si) e saiu em 3 minutos. 

Diário de obras em casa (o impacto nas minhas finanças pessoais)

22.08.17

Hoje estive a consolidar as minhas poupanças para pagar em dinheiro as minhas obras. Alguns envelopes virtuais vão ser gastos e confesso que não é agradável ver que tens de realocar o dinheiro, que estavas a juntar para a reforma (uma tranche de €1000), para o seguro do carro, para consultas e lentes dos óculos.  

 

Não é que me vá privar desses valores, no futuro. Mas sentia-me confortada por saber que aquele dinheiro já estava ali, separado para quando precisasse de o usar. 

 

Uma das decisões que fez encarecer a minha obra (tenho consciência disso), foi escolher profissionais com seguros, trabalhadores com seguros (em vez de tarefeiros), que passam facturas... Mas disso já falei.

 

Uma outra coisa que tornou a minha obra muito mais cara que a dos vizinhos, é que eu optei pelo material de maior qualidade, em vez da "marca branca" à venda na drogaria. 

 

Não vos vou dizer que, por vezes, não questionei as minhas decisões: porque estou a pagar tão caro quando o deles ficou bem?

 

Esta manhã, um conforto que, infelizmente, veio da desgraça alheia. Vi a sub-telha (marca branca) da outra casa e está toda deformada, na verdade parece cartão.

 

Quando vi a outra sub-telha, com apenas um ano, naquele estado, senti-me verdadeiramente segura da decisão que tinha tomado. E finalmente compreendi que, por vezes, gastar mais é um investimento.

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Correspondência com um empreiteiro - assumir os erros

21.08.17

Durante o processo de realizar os orçamentos, eu insisti com todos os profissionais que era para substituir todos os barrotes de telhado. Quando mencionavam a possibilidade de ir lá cima levantar  telhas para confirmar, eu insistia que não era necessário, que tinha certeza.

 

A minha certeza estava sustentada na palavra de um amigo da família, empreiteiro, que conheci a vida toda e que sempre me ajudou quando precisei. 

 

Isso foi-me dito há muitos anos - talvez mais de 10. E agora pergunto-me se ele disse os barrotes ou qualquer outra parte de madeira (a parte superior que sustentava o cume, com efeito apodreceu e foi isso que deu a impressão de telhado abatido). Eu associei a barrotes?

 

Em suma, os barrotes não precisam de ser substituídos, a não ser que eu queira trocar o velho pelo novo. E como acredito mais na durabilidade de pinho de 120 anos, que na madeira nova, fico-me pelo velho. 

 

Estavam preparados para colocar os barrotes novos, até porque são mais direitinhos e é mais fácil colocar a restante estrutura.

Fui eu que contactei o empreiteiro no sentido de não o fazerem. E eu, assumo os meus erros, nomeadamente o custo de todo o material já encomendado - os barrotes, a alocação de pessoal, um orçamento acertado para uma obra global (que eu renegociei). 

 

Ganho em tempo de execução de obra e numa consciência limpa.

 

Quem sabe se o empreiteiro não tem também a consciência de abater qualquer coisa ao preço global ou se a venda dos barrotes me dá qualquer coisa.

 

Ainda não sei como acaba esta história. Seja como for, sinto-me conformada com o resultado, seja ele qual for.

 

Actualização:

Acabaram por utilizar os barrotes para intercalar com os restantes, de forma a assentarem melhor as placas de madeira que ficam por baixo da subtelha. 

Ainda assim, aprendi a minha lição.

Correspondência com um empreiteiro # 5 (final)

20.08.17

Reunião. 

Confrontamos os pontos, um a um e assim. O empreiteiro consultou a página da Leroy Merlin, ainda incrédulo de que se tratava do mesmo material e àquele preço. 

 

Em suma:

- redução para 70 m2 de tudo;

- placas inicialmente a €20/m2 passam para €11/m2;

- sub-telha de €25 para €18.

 

Isso bastou que os iniciais €7600 passassem para €5530. Mais de €2.000 de poupança ( + IVA).

 

Até esta data, nunca tinha questionado os preços que me apresentavam em serviços desta natureza. Mas fico com a sensação que, como em tudo, é preciso comparar e fazer figas para que tenhamos sorte na escolha.

 

Naturalmente que recomendo ajudar a sorte:
- recorrendo a profissionais com seguro;

- recorrendo a profissionais com os seus trabalhadores segurados;

- solicitando orçamentos detalhados com descrição dos materiais e suas características;

- solicitando facturas que comprovem os serviços e materiais contratados.

 

E comparando, não só pela questão do preço, mas também pela informação, em especial se têm algum problema que desejem resolver, que vos vai sendo dada pelos diferentes profissionais.

No meu caso, essa informação, ajudou-me a decidir-me por uma solução para um problema que todos referiram ser condensação: substituir uma tinta lavável por outra mais "respirável".

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