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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

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Correspondência com um empreiteiro - assumir os erros

21.08.17

Durante o processo de realizar os orçamentos, eu insisti com todos os profissionais que era para substituir todos os barrotes de telhado. Quando mencionavam a possibilidade de ir lá cima levantar  telhas para confirmar, eu insistia que não era necessário, que tinha certeza.

 

A minha certeza estava sustentada na palavra de um amigo da família, empreiteiro, que conheci a vida toda e que sempre me ajudou quando precisei. 

 

Isso foi-me dito há muitos anos - talvez mais de 10. E agora pergunto-me se ele disse os barrotes ou qualquer outra parte de madeira (a parte superior que sustentava o cume, com efeito apodreceu e foi isso que deu a impressão de telhado abatido). Eu associei a barrotes?

 

Em suma, os barrotes não precisam de ser substituídos, a não ser que eu queira trocar o velho pelo novo. E como acredito mais na durabilidade de pinho de 120 anos, que na madeira nova, fico-me pelo velho. 

 

Estavam preparados para colocar os barrotes novos, até porque são mais direitinhos e é mais fácil colocar a restante estrutura.

Fui eu que contactei o empreiteiro no sentido de não o fazerem. E eu, assumo os meus erros, nomeadamente o custo de todo o material já encomendado - os barrotes, a alocação de pessoal, um orçamento acertado para uma obra global (que eu renegociei). 

 

Ganho em tempo de execução de obra e numa consciência limpa.

 

Quem sabe se o empreiteiro não tem também a consciência de abater qualquer coisa ao preço global ou se a venda dos barrotes me dá qualquer coisa.

 

Ainda não sei como acaba esta história. Seja como for, sinto-me conformada com o resultado, seja ele qual for.

 

Actualização:

Acabaram por utilizar os barrotes para intercalar com os restantes, de forma a assentarem melhor as placas de madeira que ficam por baixo da subtelha. 

Ainda assim, aprendi a minha lição.