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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Poupar em embrulhos de presentes (reciclando, se possível)

26.04.13

Com tantos dias disto e daquilo e presentes de Natal à vista (sim, apesar de ainda ser Abril... mas, já estamos quase em Maio! - o tempo voa), um dos custos acrescidos aos presentes pode ser toda a secção de embrulhos. Isso é tanto mais verdade quando os presentes são caseiros.

 

A minha estratégia (ou tentativa, em alguns casos):

 

- para presentes comprados em loja, embrulhar sempre na loja;

 

- anualmente decido num método/ideia para embrulhos, de preferência que seja viável para o maior número de embalagens possíveis (grandes, pequenas, adultos, crianças, ...);

 

- tento escolher um método fácil de fazer quando estou a ver televisão, por exemplo;

 

- tento escolher um método que permita a reutilização de materiais e cujo resultado seja compacto para ocupar pouco espaço na casa);

 

- começo a preparar com antecedência a ideia (crio uma caixa com os materiais a utilizar).

 

 

No Pinterest, agrupei algumas ideias para vos inspirar (aqui).

 

 

Por exemplo, aproveitei restos de papel de embrulho para cortar letras. É excelente para colar em caixas grandes e conjuntos de presentes que têm de seguir para casa de familiares num único saco (em que os laços ficam todos amassados).

 

 

Via bugsandfishes

 

 

Para este ano decidi testar estes laços em origami. Se conhecerem algum projecto deste género, avisam-me?

 

 

via http://howaboutorange

 

como fazer: http://helenmade

 

 

 

Já agora, para embrulhos mais clássicos, que tal aprenderem a fazer isto...

 

 

Via: linesacross

Poupar com livros

23.04.13

Eu sou uma consumidora ávida de livros. Adoro-os em todas as formas e tamanhos. Para poupar a carteira e as estantes tenho algumas estratégias:

 

 


Lê o que tens

 

Tenho centenas de livros por ler. Por isso, decidi deixar de comprar novos livros e dar-lhes prioridade. Não é fácil, mas se pensar bem, é um grande desperdício de recursos continuar a comprar sem ler. Mais, o livros não vão desaparecer porque não os comprei JÁ! 

 

Se já pagaste, usa


Os custos da abertura e manutenção das bibliotecas públicas estão pagos. E nas bibliotecas públicas há milhares de livros, à nossa disposição, gratuitamente. 

 

Troca de livros

 

Quando percebi que tinha livros que não me interessavam ou que já havia lido, comecei a utilizar dois métodos para me desfazer deles, um deles é a troca na plataforma de troca de livros WinkingBooks. Os únicos custos envolvidos são o que gastamos para enviar os livros. Para isso, eu utilizo correio editorial em que o envio de um livro pode ficar por cerca de €0.50.

 

 

Venda de livros usados


Vender livros em sites de vendas de usados é uma excelente forma de rentabilizar os livros lidos ou indesejados. O meu local preferido de venda é o MIAU.

 

 

E-books gratuitos da Amazon


Diariamente são publicados livros gratuitos, na Amazon.com. E estes não são apenas para quem tem um leitor kindle. Na verdade, basta instalar uma aplicação no computador para ler todos os ebooks que desejar.

 

As minhas leituras de livros electrónicos são essencialmente voltadas para temas como: poupança, culinária, bricolagem e afins. Por isso, tentei encontrar blogs/sites que publicassem as ofertas diárias de livros grátis relacionados com os meus interesses. Os preferidos são:

 

http://ereadergirl.com

http://www.freehomeschooldeals.com

 

Há muita oferta, é tudo uma questão de encontrar o que mais vos interessa. Com apenas estes dois recursos, já tenho mais e-books que tempo para os ler.

 

 

Audio livros gratuitos


Como já havia referidos aquidescobri várias fontes de áudio livros (audibooks) gratuitos, que me têm enchido as medidas e que não me fazem sentir que estou a perder algo:



Librovox


O preferido. Possui um catálogo imenso de obras (no domínio público) lidas em diversas línguas. Claro está que, nem todas as obras são bem lidas. Mas para isso eu recorro à página do LibriVox wiki, recheada de escolhas do staff ou colecções já curadas por leitores. Ou seja, as listas dos preferidos. Depois, basta ir descobrindo os melhores leitores e acompanhar o que vão fazendo.

 

Na busca avançada, poderão localizar 157 obras lidas em português. Para ouvir, bastará gravar os ficheiros no vosso computador, um leitor de música ou até um CD.

 

Open Culture


É um site repleto de áudio livros, filmes, cursos... Enfim, um mundo a explorar e um conteúdo sempre à distância do teclado e de um ligação de internet. Possui links para centenas de livros lidos em diversos formatos.

 

Mas aqui há também a destacar algumas leituras especiais, por vezes pelos próprios autores. 


You Tube

 

Os livros não se ouvem apenas na rádio. Há diversas obras transformadas em vídeo e que podem ser vistas/ouvidas no Youtube. Por exemplo, o último que ouvi foi Isaac Asimov - The Last Question.

 

 

O amor pelos livros não precisa de ser sacrificado em tempos de crise económica.

Poupar com vestuário infantil

15.04.13

 

Custo das tshirts - €2.99 com 50% de desconto em cartão, cada

Custo da bandelete simples - €1.00

Custo do feltro - irrisório (retirado de peças em feltro de 50 cm * 100 cm que custaram €3.75, cada)

 

Não é preciso especial arte com a costura. Eu retiro os moldes da internet onde há inúmeros moldes, gratuitos, de pessoas generosas e com mais criatividade que eu.  Basta juntar as palavras "felt" (feltro) com o desenho que prendem "flower", "butterfly" ou "elephant", numa pesquisa Google. Em caso de dúvida com o inglês, usem o google tradutor.

 

É uma excelente estratégia para personalizar vestuário infantil ou esconder um buraco, uma nódoa ou até dizeres publicitários.

Orçamento familiar

15.04.13

Continuo a gastar, em grande medida, o stock de produtos. Dado que as promoções em produtos que efectivamente uso tem sido escassa. Com efeito, no valor gasto estão incluídas compras com vales Palmolive e até o leite para um mês.

 

Nestas últimas semanas senti a necessidade de aditar uma coluna à minha folha de registos, que donominei "quanto custou" e que regista o custo dos produtos, depois de deduzidos os respectivos descontos (seja em desconto em cartão continente ou vales de fornecedor), sem contabilizar o que foi pago com cartão continente. 

 

Assim, posso ficar com uma visão mais realista dos custos, que permite excluir visões deturpadas criadas pela acumulação de créditos em promoções de 100% desconto ou gasto ou obtenção de créditos com produtos extra-alimentação.

 

Por exemplo, se não tivesse tal registo, ficaria apenas com o valor saído de bolso (em 15 dias): €5.96. Ora, tendo cerca de €70.00 de crédito em cartão do mês anterior, esse valor não diz nada do que estou a gastar. 

 

Na verdade, depois de descontos, o total de €75.09 ficou em €37.30 e isso foi quando gastei este mês, mesmo que tenha gasto apenas €5.96 e isso porque fiz compras fora do Continente (sim, porque eu vou onde esteja mais barato, independentemente do crédito em cartão).



Semanas 14+15/2013 (Abril)

 

Valor total das facturas: € 75.09

Quanto custou (depois dos descontos nas respectivas facturas): €37.30

Vales de desconto: € 3.00

Reembolsos: €0.00

Pago com cartão Continente: € 66.13

 

 

Saído de bolso: € 5.96

Saldo no cartão: € 33.17

Poupar na limpeza da casa - os descartáveis

11.04.13

Cá em casa a chefe de família decretou uma proibição à despesa com artigos descartáveis. Para já, a excepção é o papel higiénico por razões óbvias e os filtros da máquina do café, porque ainda é uma luxo a que me permito.


De resto, nada de toalhitas de limpeza ou outras que tais.


Aliás, até umas toalhitas de limpar o pó, que tinha há mais de meio ano (compradas a custo zero), estão a ser reutilizadas. Descobri que são excelentes, quando molhadas, para limpar as minhas janelas. A caixa tinha 10, se não estou em erro. Levo o balde da esfregona com água e detergente. As limpas estão na água e as sujas vão sendo colocadas na parte de torcer a esfregona (isso tem nome?). Depois, passo tudo para a água com um pouco de lixívia ficam como novas.



Aqui limpinhas, depois de terem ficado absolutamente negras.

 


Um medo que não ultrapassei

10.04.13

Hoje tudo confluiu para este post: a história de uma amiga na semana anterior, o agravamento da instabilidade económica, um comentário, uma mensagem privada e o "inspira-me" do Sapo Blogs. Eu não consigo sacudir o meu medo de me ver sozinha numa situação de insuficiência económica. 

 

Vamos por partes. Primeiro, viver sozinha é uma opção pessoal, logo é algo que continuará até ao fim dos meus dias. Mais, a partilha de tal receio com familiares é imediatamente contraposto com um nem penses nisso, isso jamais aconteceria. Ainda, tenho a consciência de que ver-se sozinha numa situação de insuficiência económica não é nada, se comparado com um viver com filhos para criar, numa situação de insuficiência económica. Mas este post é sobre os meus medos e eu não tenho filhos para criar.


O facto de ter uma retaguarda familiar não significa que a deseje. Ainda que a tenha, o meu medo é que precise dela


Por isso, num certo momento da minha vida, que não posso precisar, mas que anda de mãos dadas com este blog e outros, decidi arregaçar as mangas e fazer tudo o que puder para melhorar as minhas probabilidades. Faço tudo o que posso? Não. Por vezes a preguiça impera ou tento outros caminhos. Mas vou fazendo o que posso. 


E é assim que a aproximar-se vertiginosamente dos 40, uma gaja decide começar a poupar em versão hard-core. E hoje, porque as estrelas se alinharam para me dar uma paulada na cabeça, decidi ser mais honesta e mais aberta e mais verbal com o que faço e como faço. 

 

Sou um exemplo? Não, se fosse não precisava de desenvolver esforços para melhorar as minhas finanças pessoais. Mas talvez algum dos meus exemplos seja útil. 

As percentagens do orçamento familiar - um testemunho

09.04.13

Olá a todos!


Ao longo dos anos tenho pensado muito na afetação dos recursos familiares e tenho a convicção de que à medida que o nosso agregado cresce, menos compromissos fixos (dispensáveis) devemos ter uma vez que a imprevisibilidade dos custos aumentam.

Tenho essa experiência. O estilo de vida de uma família com filhos nada tem a ver com o casal sem filhos ou a pessoa singular.
Para já, os gastos em eletricidade e água passa a ser difícieis de controlar pois cada um tem gestos diários diferentes por muito que se tente educar. Depois, o crescimento de cada filho encarrega-se de pedir necessidades de consumo diferentes consoante as suas aptidões, carências e até doenças.
Quando pensamos que temos tudo controlado lá vem uma despesa que nos baralha as contas...


Nos dias que correm, temos a vida estruturada da seguinte forma:

0€ de dívida (Não temos cartões de crédito por opção nem crédito ao consumo)
20% - empréstimo da casa/ seguros.
15% - poupança/ despesas extraordinárias
20% educação
20% mercearia/vestuário e calçado
10% eletricidade/água/gás
5% saúde
10% transportes

Até ao momento nunca pedimos um cêntimo a familiares graças ao esforço que temos tido. E a vida assim o permitiu.
Nunca dizemos que não às ofertas que nos têm feito: de géneros, de férias para um ou outro filho, de boleias, de casa emprestada para um fim-de-semana.
Não há receitas mágicas, somente entendimento e bom senso.
Costumo pensar que sou muito rico, porque gosto muito de tudo o que tenho apesar de não ter tudo o que gosto.
Obrigado pela paciência...

Mário

As percentagens do orçamento familiar

05.04.13

A questão das percentagens do orçamento familiar de que falei aqui parecem ter tocado um ponto de interesse. Fiquei a reflectir que, por vezes, não chega "viver dentro dos rendimentos" mas reflectir sobre qual deverá ser o peso relativo de algumas rubricas de despesa.

 

Claro que ter-se-à sempre de ter em conta que para rendimentos diferentes, estilos de vida ou hábitos de consumo, haverá sempre diferentes perspectivas até dos mais entendidos no assunto. 

 

Por exemplo, o autor (um dos mais célebres autores sobre finanças pessoais) Dave Ramsey tem diferentes percentagens:

 

  • Solidariedade: 10-15%
  • Poupanças: 5-10%
  • Habitação: 25-35%
  • Despesas com consumos da casa (gás, luz, telefone, etc.): 5-10%
  • Alimentação (dentro e fora de casa): 5-15%
  • Transporte: 10-15%
  • Vestuário: 2-7%
  • Saúde: 5-10%
  • Despesas pessoais (de cabeleireiro a itens de higiene pessoal, seguros de vida, pensão de alimentos, despesas com animais, presentes, etc.): 5-10%
  • Entretenimento: 5-10%
  • Dívidas: 5-10%

 

Vamos então ao exemplo dos €500.00:

 

  • Solidariedade: €50 a €75
  • Poupanças: €25 a €50
  • Habitação: €125 a €175
  • Despesas com consumos da casa (gás, luz, telefone, etc.): €25 a €50
  • Alimentação (dentro e fora de casa): €25 a €75.00
  • Transporte: €50 a €75.00
  • Vestuário: €10 a €35
  • Saúde: €25 a €50
  • Despesas pessoais (de cabeleireiro a itens de higiene pessoal, seguros de vida, pensão de alimentos, despesas com animais, presentes, etc.): €25 a €50
  • Entretenimento: €25 a €50
  • Dívidas: €25 a €50

 

Muito honestamente, este parece-me um orçamento irrealista e que só fará sentido com rendimentos bastante mais altos. Para mim, as percentagens da Suzie Orman fazem-me muito mais sentido.


O que vos parece?

Inspiração

05.04.13

Gostaria que todas/os que sofrem com um vida com dívidas pudessem ler este texto e encontrar nele a motivação para tomar o primeiro passo ou continuar os seus esforços.

 

Hi, my name is Kara and I’m in debt - Lido em simplemom.net

 

Living with debt can be a scary, shameful thing.  I don’t have to tell you that. I bet some of you are right there in the trenches with me. My hope is that this column will give us a chance to encourage each other, one real person to another.


[Viver com dívida pode ser uma coisa assustadora, vergonhosa. Eu não tenho que vos dizer isso. Eu aposto que alguns de vós estão lá nas trincheiras comigo. Minha esperança é que este texto nos dê uma oportunidade nos incentivar-mos um ao outro, de uma pessoa real para outra.]

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