Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Novo roupeiro sem sair do armário

30.10.13

Por razões diversas, cortar nas compras de vestuário foi uma das primeiras coisas que fiz e francamente uma das mais fáceis. Foram as peças ainda com etiqueta, de ano para ano, as peças que não serviam, etc. Eu não sou uma pessoa que aprecie moda e afins. Aliás, sou capaz de vestir calças de ganga 365 dias por ano. Sou mesmo péssima.

 

Assim, criei um álbum no Pinterest chamado "Novo roupeiro sem sair do armário" que poderá ser a solução para dois problemas:

a) rentabilizar as peças que já possuímos, com novas utilizações;

b) inspirar um estilo, quando não o temos (o meu caso).

 

É fácil. Eu penso numa peça de vestuário - cardigan cor de rosa - e lá vou eu procurar "pink cardigan". Adiciono as sugestões que mais gosto e é só copiar. 

 

Para pessoas muito organizadas, podem ir logo ao armário e colocar numa cruzeta todas as peças do conjunto. Assim, no dia a dia, não têm de perder muito tempo com isso.

 

Apenas um pequeno truque para combater o sentimento de privação pelo corte de orçamento em vestuário.



Cinema e audiolivros grátis

28.10.13

Hoje comecei a organizar alguns dos recursos que costumo utilizar como entretenimento, nomeadamente no que respeita a cinema em casa (agora que o inverno está à porta) e audiolivros - LEGAIS. Outras secções se seguirão.

 

Por isso, aproveitem para passear pelas novas secções de links.

 

Eu sou uma grande consumidora de ambos os formatos e sempre me surpreendeu a quantidade de conteúdos que estão disponíveis para todas/os, sem qualquer custo. No que respeita a cinema, temos tudo: curtas e longas metragens, cinema de animação ou documental... E com uma extraordinária qualidade.

 

A quantidade de livros lidos é enorme e alguns até lidos pelos seus autores. Sigam alguns dos links que deixei e irão ficar surpreendidos. Poucos em língua portuguesa, é verdade. 

 

Quando tentamos poupar, costumamos começar pelo entretenimento. Por isso, é natural que haja algum sentimento de privação. Porém, rapidamente descobri que a oferta é enorme (dentro e fora de casa) e falta tempo para aproveitar tudo que está disponível gratuitamente.

Extreme Cheepskates

14.10.13

No episódio de hoje de Extreme Cheepskates (super avarentos), atingi várias barreiras psicológicas: comida "arriscada", egoísmo e desonestidade. Há coisas que simplesmente não faria (ou pelo menos espero que a vida não dê tantas voltas que me confronte com estes comportamentos).



Julgo que o comportamento mais "extremo" na minha casa consiste no aproveitamento de 1 balde da água do chuveiro (porque só tenho banheira e como tal isso é possível) para utilizar na sanita. Já experimentaram ver quanta água gastam num único duche? Multipliquem esse valor (o número de litros), pelo nº de duches num mês e depois num ano e garanto que vão ficar chocadas/os.
A água é um bem finito e cabe-nos a tarefa de não a desperdiçar.

Movimento "casas pequeninas"

13.10.13

Não, não é piada. Há mesmo um movimento denominado de Tiny House que se traduzirá por casa pequenina. O vídeo retrata a experiência de im adolescente que decidiu construir a sua. 

 

No fundo, é a tentativa de fugir a uma vivência de dívida com hipoteca.

 

E a casa terminada está aqui: youtube
Aqui têm uma visita guiada a uma outra casa pequenina: youtube

Cozinhar com ervas daninhas ;)

08.10.13

Menciono a apanha de plantas selvagens como um extremo de frugalidade e hoje leio sobre as beldroegas no blog http://gourmets-amadores.blogspot.pt. Mas na minha mente, está sempre a fantástica Clara e as suas receitas da Grande Depressão dos anos 20/30.

 

Que outras plantas ditas "selvagens" para a cozinha conhecem? Eu fiquei muito surpreendida quando comecei a ouvir falar de sopa de urtigas. Que outras selvajarias conhecem?

 

 

Até que ponto...

07.10.13

Neste momento estou a ver os extremos da frugalidade (ou da excentricidade), uns mais exigentes que outros:

 

- pedir restos de comida das mesas de outros clientes em restaurantes;

- procurar presentes em caixotes do lixo; 

- dividir rolos de papel higiénico de duas folhas em dois rolos;

- utilizar panos higiénicos em vez de papel (certamente implicará esforço, mas decididamente será muito mais confortável);

- comprar comida com prazos de validade ultrapassados;

- procurar moedas perdidas;

- apanhar ervas comestíveis para saladas, em parques;

- comer partes de animais menos "nobres";

- entrar num sistema de trocas (trocar a declamação de um poema por um donut é uma doçura).

 

 

Comecei com os habituais juízos de valor - como esse que fez quando leu a primeira estratégia. Sim cara/o leitor/a, estou a falar consigo.

 

Depois, atinge-me o verso da medalha: este homem e os seus extremos de frugalidade permitem-no proteger, alimentar e relocalizar milhares de cães. E começo a pensar se os meus pudores do que é socialmente aceitável serão assim tão válidos.

 

Muitas das atitudes que vi neste programa não são mais que actos que poderiam ser enquadrados numa atitude de consumo consciente e sustentabilidade: reutilizar, banir o descartável, consumir tudo o que é produzido, combater o desperdício.

 

Eu cá vou lavar os dentes com a pasta de dentes que está escondida no tubo ;)

 

Se continuar no mesmo caminho, apenas chegarei ao mesmo local

01.10.13

Dia 1 de Outubro. O tempo parece voar, quase parece que caímos do verão para o inverno. O Natal aí à porta por isso a contagem dos 100 dias para o Natal continua.

 

 

Esta é a semana ideal para reflectir sobre o que correu menos mal no ano anterior, sobre o que prometemos que não iríamos repetir e o que desejávamos melhorar.

 

No que me diz respeito:

- no ano passado não disponibilizei tempo livre suficiente para estar com a miudagem, deixei que este fosse "comido" por afazeres e recadinhos;

- no ano passado não disponibilizei tempo livre para visitar uma amiga da família que entretanto faleceu;

- no ano passado não reuni ideias para um kit de actividades/ideias para as férias da escola da miudagem;

- no ano passado não planeei tempo suficiente para estar com as minhas amigas, o que fez com que tivessem de vir a minha casa num momento em que estava stressada com a preparação de doces (que atrasei por mau planeamento), quase não lhes dei atenção e queria muito fazê-lo;

- no ano passado senti-me angustiada com a confecção de doces de natal porque tenho familiares diabéticos; não preparei devidamente as receitas que poderia utilizar;

-no ano passado deixei presentes para embrulhar na véspera de natal, um factor que me deixou chateada pelo tempo que consome.

 

Assim, tenho como objectivos:

- planear um dia livre (na semana antes do natal) para uma actividade especial - provavelmente um lanche com uma receita natalícia e a leitura de um conto ou o visionamento de um filme natalício;

- visitar uma familiar com idade avançada e levar-lhe uma lembrança pessoalmente (com os afazeres, costumo delegar essa tarefa num familiar);

- fazer um pequeno kit com actividades e ideias para entreter as miúdas durante as festas escolares; só poderão ter acesso a uma por dia;

- planear um dia especial com as amigas (e tem de ser muito especial porque somos um grupo com muita liberdade religiosa);

- planear a elaboração de doces natalícios para diabéticos e organizar a sua confecção de forma a adiantar-me em relação aos restantes familiares (que depois dos doces estarem prontos, dificilmente se sentirão na necessidade de fazer outras versões);

- todos os embrulhos de presentes deverão estar prontos até à primeira quinzena de Dezembro; os presentes deverão ser adquiridos antes de Dezembro.

 

Mudança precisa-se!