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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Sistema de envelopes - 1º mês

30.04.14

Ai que desastre... mais ou menos... recorda-te que os primeiros 3 meses são para ajustar o método e o orçamento. Respirar fundo. APRE... isto não é nada fácil. 

 

O primeiro mês teve diversos percalços (e excessos):

- semana 1: sobrou dinheiro e eu fiquei MUITO orgulhosa da minha pessoa;

- semana 2: sobrou dinheiro mas sem que eu soubesse como - não era suposto sobrar para além do que deveria ter inicialmente, certo?

- semana 3: faltou dinheiro nas categorias problemáticas (miúdas, maluquices e restauração);

- semana 4: já desisti de me preocupar com o que aconteceu nas semanas 1 a 3 e só penso em Maio;

- durante todas as semanas: arranjar notas pequenas é MUITO mais complicado que eu imaginava;

- durante todas as semanas: confusões por causa de retirar de um envelope para outro por causa de trocos ou excessos, ou ainda porque comprei algo para alguém e depois tenho de lidar com dar trocos.

 

Juro... implementar o sistema de envelopes não é nada fácil!

 

Os problemas:

 

Durante o mês fui ainda confrontada com os alertas que gentilmente me deixaram na caixa de comentários:

- esqueci-me da necessidade de ter dinheiro para estacionamento ou lavar o carro (tirei-o do dinheiro para restauração, simplesmente porque tinha mais moedas);

- não separei a restauração [almoço no trabalho] da [ida ao restaurante em lazer] (um almoço com a minha mãe excedeu logo o valor semanal);

- esqueci-me de contabilizar uma verba para as quotas de associações de que sou membro.

 

Depois foram os excessos:

- descobri um local com fantásticas calças de ganga usadas a €1.00 (da mãe, às miúdas, foi só aproveitar);

- investi €20.00 em 5 metros de tecidos para começar a costurar - decidi atrever-me a fazer a primeira peça de vestuário;

- também comprei tintas para tecido para as primeiras peças pintadas;

 

Realmente, o facto de não ter um porta moedas adequado, complica a aplicação prática do método/sistema de envelopes. As moedas, o dinheiro trocado, são uma dor de cabeça.

 

Pontos positivos:

 

Apesar de tudo, realmente fiquei com uma melhor percepção de quanto gasto e onde. E ao contrário dos restantes métodos de registo (feitos a posteriori), este método é imediato ou até prévio à compra. Pensas comprar, abres o envelope e o dinheiro está lá, ou não. 

 

Com o passar do tempo tenho vindo a perceber melhor que envelopes necessito no dia a dia. Passei a utilizar apenas:

- porta moedas pequeno para restauração;

- secção do porta moedas grande (com os cartões e identificação) para o supermercado;

- secção do porta moedas grande (secção com fecho) para maluquices;

- envelope estacionamento/lavagem carro.

- envelope miúdas;

- €20.00 para compras dos outros envelopes (depois acerto os valores) ou para comprar algo a pedido de terceirosOs restantes envelopes ficam em casa.

 

A melhorar:

Algumas das categorias necessitam de ajuste, parece-me. Mas penso que será melhor manter os valores durante mais um mês para melhor perceber o que é necessário alterar.

Poupar dinheiro com sapatos de cerimónia (para senhoras)

24.04.14

Com trovoada e chuva (pelo menos do lado de fora da minha janela) venho falar de conjuntos de cerimónia. Já que sabe que vindo o verão começam as festas: os baptizados, as comunhões, os casamentos...

 

E pior do que o que vou vestir?, é não ter uns sapatos que combinem. E é certo e sabido que é bastante provável que sejam sapatos tão festivos, que dificilmente voltarão a usar. 

 

Dito isto, a minha sugestão para poupar com sapatos de cerimónia é uma versão alternativa: uns sapatos mais clássicos que depois são embelezados com uma fita que combine com o restante vestuário. E como é basicamente uma fita amarrada, não irão estragar os sapatos e podem mudar a cor quantas vezes quiserem. 

 

A ideia é da estilista Alberta Ferretti’s (2014), mas também já vi versões com tecido que mencionavam ser um design Fendi* e o faça você mesmo está na página dreamcreate.ca

 

 

 

Aliás, é uma excelente solução se os sapatos "escorregão" e precisam de suporte adicional. 

 

Precisam de mais ideias?

 

Pintar em tecido

17.04.14

Nunca me havia atrevido a tentar pintar em tecido porque sou péssima a desenhar/pintar e afins. 

 

Mas estou numa fase de descomplicar os receios com as bricolices. Afinal de contas, o pior poderia ter acontecido é ficar sem uma tshirt que custou menos de €3.00.

 

Este é a minha primeira tentativa de pintar uma tshirt com tinta para tecidos.

 

 

 

 

1º)

Comprei 2 tintas para tecidos a €1.40/cada (marca Daiara e acetinada - embora não saiba se isso é importante). Já tinha o pincel e a esponja.

 

2º)

Procurei inspiração no Pinterest (as minhas preferidas coligi aqui) e encontrei um desenho "super-hiper-fofo".

 

3º)

Criei o stencil com plástico autocolante (o que se utiliza para forrar livros). Poderiam desenhar directamente, desenhar utilizando um marcador ou ainda com papel químico. 

 

Alerta - O que me ensinaram - Por acaso, o plástico em questão tinha pouca cola, mas é preferível que não usem nada com cola porque ao retirar irão forçar/esticar o tecido com a tinta ainda fresca e pode "partir" o desenho.

 

4º)

Protegi as costas do trabalho, colocando um bocado de cartão no meio da tshirt. Errado.

 

Alerta - O que aprendi: não colocar papel ou cartão nas costas do trabalho, porque pode colar. É preferível usar um qualquer plástico ou bocado de tecido.

 

5º)

Estiquei bem (sem forçar) e prendi o tecido com molas (ver imagem aqui).

 

6º) 

Com uma pequena esponja preenchi os blocos de cor preta (orelhas, olhos e nariz) - exemplo aqui.

 

7º)
Deixei secar 24 horas.

 

8º) 

Com muito jeitinho apliquei tinta branca com um pincel para criar os olhos e desenhei os bigodes.

 

 

Vou deixar secar mais 24 horas e passar a ferro do avesso, para fixar a tinta (o que me ensinaram).

 

 

 

Estou na fase: laço vermelho ou cor de rosa?

O sistema de envelopes - parte 1

10.04.14

 

 

Como referi num post anterior estou em fase de implementação de um sistema de envelopes. O sistema consiste na criação de "envelopes" (físicos ou meramente contabilísticos) onde se contabilizam as despesas efectuadas em cada categoria. No fundo, funciona como uma balancete: atribuem um saldo inicial, registam as saídas e contabilizam o saldo final. 

 

O principal objectivo do sistema de orçamento com envelopes é, naturalmente, fixar um limite absoluto e facilmente identificável para determinada categoria de despesas - o dinheiro disponível é facilmente visível no envelope. 

 

Uma versão mais pura do sistema implica que deixem os vossos cartões de débito em casa. Não, não estou preparada para isso.

 

As vantagens:

 

- A separação do dinheiro por categoria de despesa, em envelopes, é do mais intuitivo que pode haver para gerir um orçamento.

- Permite um melhor controlo dos valores já gastos/disponíveis e uma avaliação visual e imediata.

- O hábito de gastar em dinheiro, está provado, altera comportamentos de consumo e desincentiva as compras de impulso ("dói" mais pagar em dinheiro que com cartão.

- O processo de dividir o dinheiro por envelopes é MUITO divertido.

- Ver o valor como uma despesa "já paga" é muito motivador e encoraja a poupar o dinheiro no envelope.

 

As desvantagens:

 

- Implica um rigoroso controlo das despesas (ou em alternativa pedir talões/facturas de todas as despesas e colocar nos respectivos envelopes);

- A implementação de um sistema de envelopes físico implica andar com dinheiro, o que coloca questões de segurança;

- Andar com dinheiro separado por categorias, mesmo que poucas, não é nada prático. Até de difícil implementação, se considerarem quantidade de moedas.

- O facto de ser um sistema que, inicialmente, é mais laborioso, poderá desincentivar a sua utilização.

- Não é fácil arranjar dinheiro trocado para as diferentes quantias/categorias.

 

 

O sistema de envelopes é muito utilizado nos Estados Unidos e aí possui uma panóplia de carteiras com divisórias, envelopes para imprimir e até envelopes costurados com fechos para acomodar as moedas. (ex. Imagens Google). Eu utilizei uns banais envelopes de papel até perceber melhor como irei implementar o sistema - até imprimir seria um desperdício.

 

 

A primeira coisa que fiz foi decidir como seriam pagas as diferentes categorias:

 

1. Pagas por débito em conta corrente: gasolina, comunicações e obrigações fiscais.

2. Pagas por transferência para o fundo de emergência: despesas com automóvel (excepto a gasolina), poupanças.

3. Dinheiro: todas as remanescentes.

 

Depois, os envelopes propriamente ditos:

 

1. Na carteira:

 

  • envelope com €20 [vai servir para pagar coisas dos envelopes que deixo em casa; o objectivo é não ter de andar com muito dinheiro; faço a compra e guardo o talão nesse envelope, chego a casa retiro e dinheiro do envelope respectivo e volto a ter os €20 na carteira; o envelope terá ainda um papel com o valor dos orçamentos]
  • diversos casa/escritório [no máximo andarei com o equivalente a 2 meses; terá um segundo envelope em casa]
  • saúde [apenas o equivalente a um mês; terá um segundo envelope em casa]
  • miúdas [apenas o equivalente a um mês; terá um segundo envelope em casa]
  • maluquices [apenas o equivalente a um mês; terá um segundo envelope em casa]
  • restauração [apenas o equivalente a uma semana; terá um segundo envelope em casa]
  • supermercado [apenas o equivalente a duas semanas; terá um segundo envelope em casa]

2. Em casa: aniversários/natal, vestuário, electricidade, material escolar/livros escolares, veterinário e os segundos envelopes, relativos às despesas acima indicadas.

 

E aqui começam as dificuldades. E se me aparecer uma promoção de um envelope que ficou em casa? Vou andar com tanto dinheiro? Como guardo as moedas?

 

Começo a achar que este sistema de envelopes funciona porque é tão chato (na hora de pagar) que a pessoa até desiste e opta por nem gastar nada.

Como construir um orçamento anual - parte 4

09.04.14

Recapitulando, criamos as categorias, decidimos qual o orçamento de cada categoria (semanal a anual, conforme a despesa) e separamos de imediato o valor correspondente ao mês em curso: Abril.

 

Mas onde está a poupança?

 

A minha esperança é que, cumprindo o orçamento e tendo em conta que algumas despesas arredondei por cima (por exemplo o supermercado), comece a sobrar dinheiro. Mas em vez de o transferir para um valor global de poupança, ele começa a ser utilizado para antecipar o reforço mensal dos envelopes. 

 

No meu caso, decidi passar a ter dois fundos de emergência:

 

I) Imprevistos - €1 500 (o que já tinha) para uma emergência não antecipada ou demasiado cara; vai ter apenas um reforço mensal de €10.00.

 

II) Fundo de emergência/despesas - para onde irei direccionar as despesas anuais (por ex. automóvel) e as poupanças do orçamento.

 

 

O meu primeiro objectivo é conseguir poupar o equivalente a 3 meses de despesas

 

E como sou optimista, já decidi quais os primeiros envelopes a reforçar: saúde e veterinário. São duas despesas que não podem ser adiadas (quando necessárias) e nas quais não posso estar à espera de atingir o orçamento "anual".

 

Confesso que este novo método está a ser bastante motivante. Estou entusiasmada com a possibilidade de conseguir ter um fundo de emergência com correspondente a 3 meses de despesas, depois a 6... 

 

Quando estava a poupar para pagar as minhas dívidas, era tudo mais activo - aquele valor reflectia-se no decréscimo dos créditos, numa contagem decrescente. Havia um fim. 

 

Ultimamente o objectivo era não gastar com o propósito de reforçar o fundo de emergência a poupança para a reparação da casa, enquanto global. 

 

Agora volto a ter um objectivo de poupança mais concreto e mensurável.

Como construir um orçamento anual - parte 3

08.04.14

Pensar e agrupar as despesas não foi nada fácil. Francamente, tenho algumas dúvidas em relação a algumas, mas é o meu primeiro orçamento anual pelo que é natural que surjam ajustes a fazer.

 

Optei por arredondar para cima algumas das despesas. Prefiro que o dinheiro sobre, em vez de faltar e sempre é mais uma motivação para poupar mais em cada item.

 

Volto a recordar que isto é o MEU orçamento, tendo em conta a MINHA situação em particular: vivo sozinha, não pago habitação e, neste momento, faço quase todas as refeições fora de casa.

 

As categorias (sem uma ordem específica):

 

Alimentação - €80/mensal 

Electricidade - €50/mensal

Internet + telefone fixo - €22.00/mensal [terminou um desconto, estou em fase de alteração de tarifário ou operador]

Telemóvel - €8.00/mensal

Saúde - € 12.00/mensal (medicamentos, taxas moderadoras, consultas no sector privado)

Casa diversos - €5.00/mensal (confesso que a única coisa que me ocorreu foi material de escritório como papel e tinteiros, mas poderá incluir outras despesas para a casa como uma forma para bolos, ou qualquer extra desse género)

Vestuário - €5.00/mensal (tenho cartões presentes e francamente estou numa fase de apenas substituir peças que tenho - a destralhar o guarda fatos; se conseguir uma peça através de trocas, também incluirá as despesas com CTT)

Veterinário - €8.00/mensal

 

Gasolina/estacionamento - €50/mensal

Seguro automóvel€42/mensal

Imposto automóvel - €3.50/mensal

Inspecção automóvel - €2.60/mensal

Reparações/manutenção carro - €10.00/mensal

 

Obrigações fiscais/reforma - €202/mensal

 

Material e livros escolares - €5.00/mensal

 

Restauração - €60.00/mensal (desde saídas de lazer aos almoços no trabalho)

 

Maluquices - €15.00/mensal (o meu dinheiro livre de culpas, desde despesas CTT com trocas, um bilhete de cinema ou um item que desejasse comprar; para gastar livremente) 

 

Miúdas - €10.00/mensal (é uma despesa que desejo controlar porque apesar de resistir facilmente a comprar coisas para mim, já não é tão fácil quando se trata das minhas sobrinhas; inclui entretenimento e despesas CTT com trocas)

 

Aniversários/Natal - €5.00 (a minha lista de presentes já está delimitada às pessoas mais próximas, acresce que tenho cartões presente que posso utilizar, promoções em que consigo itens a custo zero e ainda pequenas verbas com preenchimento de questionários ou venda de objectos; inclui embrulhos e decorações).

 

Poupança reforma - €65.00/mensal

Poupança reforço fundo emergência - €10.00/mensal

 

 

Ou seja, um orçamento mensal de €670.00 mas em que existem valores que posso cortar, caso seja necessário.

 

Posso pedir um grande favor?

Coloquem-me as vossas perguntas, sugestões, perplexidades.

 

Esta é uma fase experimental e estou ainda a pensar em todos os aspectos. Por exemplo, já vi que me esqueci de contabilizar quotas sociais - vou ter de aditar a informação - e ainda hoje, no carro vinha a pensar que também não previ uma verba para donativos - tenho de pensar nesse valor.

Como construir um orçamento anual - parte 2

07.04.14

Para mim, o mais difícil em criar um orçamento anual é prever o valor anual ou até mensal de algumas despesas. Algumas foram simplificadas pelo facto de eu já fazer um registo das minhas despesas. Mas, além de representar o que gastei, eu quero que represente o que quero gastar, em termos de limites a certas despesas (estou a precisar).

 

Primeiro procurei informação sobre orçamentos anuais - nada... nicles. Excepto... um excelente vídeo que insistiu na importância de não desvalorizar algumas despesas e incluir sempre uma verba para divertimento (também foi o que recordou da verba para vestuário...ups!). 

 

A primeira coisa que fiz para criar o meu orçamento anual foi dividir uma folha em 7 colunas:

 

1. Descrição da despesa

 

Se é alimentação, vestuário, gasolina...

 

2. Valor semanal

3. Valor mensal

4. Valor anual

 

Como há valores que são pensados em termos temporais diferentes, vou anotando de forma a reflectir a realidade. Só posteriormente edito para corresponder a uma verba mensal ou anual. 

 

Por exemplo, o que gasto em almoços no trabalho é pensado em valores semanais. Já o que gasto em gasolina, é pensado em termos mensais e o que gasto em seguro do carro é pensado em valores anuais.

 

5. Banco/corrente

6. Banco/extras

7. Dinheiro

 

Cada despesa tem diferentes formas de pagamento. Por exemplo, quero utilizar envelopes para os almoços, mas a gasolina pago por cartão multibanco (banco/correntes). Já o seguro do carro irá para a conta de reforço do fundo de emergência (banco/extras).

 

 

Se depois de criar esta tabela chegarem à conclusão que o saldo é negativo, recomendo que revisitem as verbas e criem prioridades. Foi o que fiz.

 

A minha opção foi  de começar por um orçamento que reflectisse a realidade actual e ir ajustando à medida que as situações ocorrem. Por exemplo, se deixar de trabalhar, há despesas que previ que também desaparecem e outras que diminuem. Mais, continuo a incluir como "despesa" duas poupanças que tiro logo no início do mês (naturalmente que essas só existem se houver o que poupar).

 

Neste momento é um orçamento de €670.00 mensais em que, se retirar obrigações fiscais/reforma e poupanças, passa a €393. E desse, ainda é possível cortar outras despesas, por ordem de prioridades (presentes, restauranção, etc.).

 

Mas prometo que as descrevo tudo em pormenor no próximo post.

Como construir um orçamento anual - parte 1

06.04.14

Pode parecer-vos estranho, mas nunca "trabalhei" as minhas finanças pessoais com orçamento, no sentido de ter uma verba e essa verba dividida em categorias. 

 

Na verdade, como estava concentrada no máximo de poupança e o meu salário custeava as despesas, o objectivo era sempre o de gastar o mínimo possível em todos os itens e construir as estratégicas de poupança, encaminhando o que poupava para o fundo de emergência, para o pagamento das dívidas e a poupança necessária para a reparação da casa. Havia a consciência que vivia abaixo das minhas possibilidades (em termos de rendimento mensal).

 

A vida muda. Tenho um fundo de emergência (este mês consegui que ficasse a €1500... yeah!!!) e as dívidas pagas. O reverso é a diminuição dos rendimentos.

 

Decidi preparar o próximo ano criando um orçamento anual com alguns objectivos em mente:

 

1) Poupar mensalmente para despesas anuais

 

O problema com as despesas anuais é que são GRANDES e têm o potencial de nos causar alguma ansiedade em determinados meses. Acresce que, sendo anuais, acabamos por não perceber bem (eu sou uma pessoal muito visual) no seu real impacto nos rendimentos mensais (eu não ganho subsídios anuais pelo que todas as despesas têm de sair dos 12 meses de vencimento). 

 

Ao poupar mensalmente para despesas anuais, estou certa que isso me irá poupar alguns dissabores, quando os rendimentos descerem ou até mesmo se terminarem.

 

2) "Pagar" adiantado as despesas - reforço do fundo de emergência

 

Como referi antes, eu sou uma pessoa muito visual. Ultimamente ando a debater-me sobre a natureza do fundo de emergência. Por um lado, o objectivo era ter um fundo de emergência para uma "emergência" (ex: o carro avariou e a reparação custa €1000), para não incorrer em novas dívidas. O meu fundo de emergência de €1500 parece-me suficiente para esse propósito. 

 

Mas depois de pagar as dívidas e ter um fundo de emergência, os consultores financeiros recomendam reforçá-lo com o correspondente a 3 a 6 meses de despesas. 

 

Por isso, decidi começar a reforçar o fundo de emergência com esses valores: com as poupanças mensais das despesas. Por exemplo, continuamos no carro com as contas que fiz anteriormente.

 

Em vez de encaminhar o que poupei num mês, como valor global de reforço do fundo de emergência, vou reforçando enquanto pagamento antecipado das despesas anuais. Se deveria estar a poupar mensalmente €55.00 para o carro (excluindo a gasolina), ao poupar  €200 num mês, já adiantei mais de 3 meses de despesas com o carro.

 

Assim, "vejo" para onde vai o dinheiro. Faz sentido? [Poderá ser desta que me consideram completamente pirulas.]

 

3) Experimentar o sistema de envelopes

 

O sistema de envelopes é um método para limitar os gastos pessoais, baseado no pressuposto que o dinheiro é a forma mais eficiente de pagamento:

- está cientificamente provado que, do ponto de vista psicológico, é mais custoso pagar em dinheiro que em cartão de débito ou crédito;

- se dividirmos o rendimento por envelopes (físicos ou virtuais), é mais fácil perceber quando o orçamento de cada categoria está a ser atingido ou ultrapassado. 

 

Prometo que explicarei melhor o sistema, alguns métodos para o implementar e qual o método que escolhi para mim.

Como reutilizar lã

06.04.14

 

 

Por vezes, entrar na minha cozinha poderá ser uma experiência muito estranha. 

 

Depois de experimentar a técnica do ferro a vapor (que vi aqui) e a técnica que vêm na foto (depois de concluir que a primeira não funcionava que o meu ferro), optei por lavar a lã (como sugerido aqui). 

 

Erros de principiante e como os corrigir:

 

Quando desmanchei, fui deixando a lã cair no chão.

 

Achei que depois, com cuidado seria fácil de enrolar. Errado. Depois foi um pesadelo porque basta um bocado enlear-se e têm um verdadeiro nó. Arrependi-me de não desmanchar criando em simultâneo um novelo ou meada.

 

Criatividade

 

Depois de experimentar a técnica do ferro a vapor (que vi aqui) e a técnica que vêm na foto (depois de concluir que a primeira não funcionava que o meu ferro), optei por lavar a lã (como sugerido aqui). 

 

Como é o ditado? Depressa e bem não há quem. Pois bem, tentei ir por atalhos e acabei por ter o dobro do trabalho e ter de recorrer à técnica tradicional. Talvez o facto de ser a "tradicional" seja a dica - foi testada e aprovada e mantém-se verdadeira ao longo dos tempos como a mais eficaz. 

 

Material

 

Eu não possui nenhum dos aparelhómetros que tornam a tarefa mais fácil. E como também não tenho cadeiras que permitam fazer uma meada, recorri aos bancos da cozinha - coloquei um banco, de pernas para o ar, em cima de outro e isso deu-me uma base onde criar uma meada de lã bastante larga. Mais, ficou a uma altura perfeita para trabalhar.

 

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