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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Sistema de envelopes - orçamento para carro

23.06.14

Recapitulando, o meu orçamento mensal para gasolina e estacionamento era de €50.00/mensais.

 

Porém, estes dois meses têm demonstrado que esse orçamento está sub avaliado. Na verdade, tenho gasto cerca de €50.00 em gasolina em cada 20 dias. Tenho consciência que as deslocações foram acima do habitual, mas ainda assim fica evidente que terei de contabilizar um mínimo de €50.00 só para a gasolina.

 

No que respeita a estacionamento, tenho despesas inevitáveis para acompanhar a minha mãe em consultas e exames médicos. Junto ao hospital tenho apenas estacionamento pago e está fora de questão estacionar longe porque a minha mãe tem mobilidade reduzida. Os custos com estacionamento podem oscilar entre €7-€25/mês, dependendo do número de consultas/exames.

 

Assim, prefiro corrigir o meu orçamento para €70.00/mensais.

 

Se ainda acrescer despesas com imposto automóvel, seguro automóvel e manutenção, rapidamente constanto que o carro gasto mais com o carro que comigo. Tivesse eu coragem...

Seguro de saúde - orçamento para saúde

14.06.14

Há cerca de 2-3 anos eu possuía um seguro de saúde. Este foi uma das primeiras despesas de que abdiquei. Não o fiz de ânimo leve, foi a constatação que o que gastava nele + franquias não correspondia à sua real utilização (um ano, chegou a ser zero; no seguinte, uma única consulta que nem utilizei o seguro porque tinha a franquia de primeira utilização do ano).

 

Hoje, não posso dizer que não tenha alguma ansiedade em relação à minha decisão. Seria uma segurança (não é para isso que servem?). Mas não vale a pena chorar sobre o leite derramado e fazer outro agora não faria sentido por causa das exclusões associadas a doença pré-existente. 

 

Assim, considerando que continuo a trabalhar em construir o meu orçamento REAL/REALISTA, decidi repensar o valor disponível para saúde

 

Eu tenho sido imensamente descuidada na realização de consultas e exames de controlo de doença. Isso tem de mudar (sim, eu já havia dito isso antes, mas agora vou mesmo cumprir).

 

Decidi ficcionar 1 ano médio de gastos em saúde:

- 2 consultas em medicina privada: €80 x 2

- 1 consulta em dentista: €50

- 3 consultas no posto saúde: €5 x 3

- medicamentos (inclui pílula): €70

 

Total: €295/ano

 

Outras despesas médicas (por exemplo uma cirurgia relacionada com dois sisos deitadinhos a dormir) seriam consideradas de emergência e seriam cobertas pelo fundo de emergência.

 

Com efeito, em jeito de comparação, neste momento tenho como gastos +- €30.00 porque apenas fiz uma consulta no posto médico e comprei medicamentos.

 

Em relação ao orçamento anterior, são apenas mais €13.00 mensais que posso dispor e que acrescerão à minha paz financeira. Assim, decidi arredondar o montante para €300/ano o que perfaz €25/mensais.

 

Este é um orçamento realista para uma situação ideal: eu cuidar da minha saúde (para que não seja ela a tratar de mim, estão a perceber a ideia?).

Um outro diário...

12.06.14

Enquanto não faço o post "não cometam os meus erros no que respeita a obras em casa", o destaque dos sapinhos obriga-me a uma história mais positiva.

 

É a história da Ana e do António (nomes fictícios), que sempre se consideraram bem na vida: um bom apartamento (com hipoteca, claro), alguns carimbos no passaporte, 2 belos carros, um belo plasma, gadgets e alguns pagamentos em dia nos cartões de crédito. E como eram atinados, possuíam algumas poupanças. Eram "consumidores bem comportados" (palavras da Ana) que compravam bastante e pagavam em tempo. 

 

Até que (há sempre um "até que") chegaram a pequena Carla e o pequeno Daniel (uma surpresa para os papás). Os impulsos de casal jovem e descomplicado foram sendo substituídos pelas naturais responsabilidades e despesas de casal com 2 filhos (e um cão). 

 

A Ana ficou desempregada e o casal não teve pelos ajustes, liquidando todos os créditos com o montante disponível nas poupanças. O bom salário do António permitia fazer face às despesas correntes; a vida ia sendo levada, sem desvarios e com muita cautela.

 

O surpreendente aconteceu a seguir. Junto à casa dos pais da Ana e do António (não vos contei que cresceram juntos, pois não?) ficou disponível uma habitação que era a resposta às novas prioridades do casal: um casa com terreno amplo, numa zona sossegada, com escola por perto e próximo dos pais de ambos. Era a casa dos (novos) sonhos.

 

Mas a situação era desencorajadora: casa hipotecada, mercado imobiliário saturado e desemprego de um dos membros do casal, determinaria o fim desta história. 

 

O fim foi diferente do que seria de prever, porque este casal decidiu concretizar o sonho de comprar a sua casa e não pouparam esforços:

- venderam gadgets e mobiliário excedente;

- venderam um dos carros (poupando adicionalmente as despesas habituais - de assistência a seguros);

- pouparam todos os tostões;

- aplicaram toda a poupança em amortizações antecipadas da hipoteca (que fizeram descer o valor das prestações mensais e do capital em dívida);

- acordaram com o vendedor arrendar a casa de sonho em troca da promessa de que esses valores fossem deduzidos no valor acordado para a compra (se essa não se concretizasse no prazo acordado, ficaria para o vendedor a título de rendas);

- colocaram o seu apartamento à venda (com mobiliário e decoração incluídos);

- mudaram-se para uma casa a necessitar de pinturas e outras obras, mobiliário oferecido por familiares e amigos (há sempre quem tenha uma coisa em casa que não necessite);

- continuaram a poupar, com a renovação em mente.

 

O final feliz: a Ana e o António demoraram pouco mais de 6 meses a vender o apartamento. Compraram a nova casa que ainda precisa de muitas obras ("quando deixo de poder olhar para o papel de parede, vou para o jardim").

 

 

O que tenho eu com esta história? Um dia sugeri à Ana que tentasse amortizar a hipoteca mais rapidamente para que pudesse comprar a próxima casa de sonho que surgisse. Juro que foram apenas palavras de incentivo - literalmente conversa de café - , aliadas a alguma acção para que sentisse que dependia dela... mal eu sabia... 

Como poupar em tintas para a casa

02.06.14

 

Um dia alguém me sugeriu comprar tintas já "afinadas" que era frequente aparecer em lojas da especialidade. Por isso, quando vi tintas já com uma pinta de cor na lata e com uma fantástica promoção, eu soube exactamente do que se tratava (e por isso o meu obrigada).

 

E quando vi entre as latas a cor que precisava... bom, fiquei muitooo feliz.

 

Para quem anda à procura de promoções em boas tintas, esta pode ser uma excelente oportunidade de poupança. Comprei 5L de tinta Robbialac por €12.50. 

 

Eu explico melhor. Por vezes há tintas que são encomendadas ("afinadas" a determinada cor) mas não são vendidas/entregues aos clientes. Assim, ficam num canto, à espera de serem adoptadas por alguém que deseje aquela cor em particular.

 

Trouxe 2 latas da cor que necessitava, mas mesmo as cores mais "específicas" poderiam ser alvo de mistura (entre elas ou com branco), reduzindo o custo de forma significativa.