Na pausa de almoço (com marmita), estava a ler as notícias mais recentes, nomeadamente sobre o facto de a União Europeia considerar que o governo português está a ser muito optimista e que faltam novas "medidas" de austeridade. Em suma, vamos ter austeridade, mas só quando os senhores do poleiro não o conseguirem evitar, por estarem a dourar a pílula por conta da eleições.
E leio que a "análise de mais de 25 milhões de doentes de cancro em 67 países, ao longo de 15 anos, conclui que há grandes assimetrias na sobrevivência" e que essa sobrevivência depende do país.
Por isso o meu Natal será frugal e ponderado. A lista de presentes está quase fechada e tem vários presentes caseiros. No próximo, terá mais.
Como disse, e bem, a Sandra, " é mais uma razão para não desistir, prevenir-me para uma próxima, porque acredito que vai chegar, infelizmente!! "
Mas é muito triste que estejamos a pagar por algo que não é culpa nossa. Nós trabalhamos pontualmente e pagamos os nossos impostos. Se os que nos governam fizessem o mesmo, não teriamos de cortar mais (nem sequer em presentes de natal) para pagar mais. Sim, porque na verdade estamos nós a poupar e eles a gastar.
Eu corto/poupo porque neste momento não consigo fazer mais que isto (a não ser votar). Mas esta culpa não é nossa, estes excessos não são nossos. E é aviltante que necessitemos de cortar mais.