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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

A primeira pergunta no planeamento financeiro

30.08.16

Todos os gurus das finanças pessoais concordam que, o primeiro passo no planeamento financeiro é saber a resposta à seguinte pergunta: o que queres?

 

Pagar dívidas de crédito pessoal? Poupar para um fundo de emergência? Poupar para uma viagem? Antecipar o pagamento do crédito da casa? Abrir um negócio? 

 

Se não soubermos o que queremos, não podemos planear como lá chegar. 

 

Confesso que não sou muito boa nisto. Eu quero sempre os sonhos inatingíveis que não são realistas para o meu estilo de vida: ganhar o euromilhões, nunca mais ter de trabalhar, por aí.

 

Hoje ouvi uma coisa muito sensata: se não sabes qual é o grande objectivo, começa por um pequeno. 

 

Percebo que foi isso que fiz:

- eliminar dívida

- poupar para um fundo de emergência

- pagar as obras da casa em dinheiro e sem recorrer a crédito

- aumentar o fundo de emergência

- poupar para férias

- (...).

 

Pequenos passos. 

Sobre o assumir a responsabilidade

26.08.16

Confesso que não sei se já vos disse isto, mas como foi o passo mais importante para resolver a minha situação financeira, acho que não fará mal que me repita.   

 

Assumir a minha responsabilidade, relativamente ao estado das minhas finanças pessoais, foi a experiência mais assustadora e libertadora de todo o processo.  

 

Por um lado, não é fácil admitir que não fui  responsável, que a situação em que me encontro se deve apenas a mim,  que desperdicei dinheiro, que poderia estar numa situação financeira muito melhor (se tivesse gerido as minhas finanças de forma responsável). 

 

Por outro lado, ao assumir as minhas responsabilidades e concluir que o problema era MEU (e não da economia, do Governo, dos deuses), isso colocou nas minhas mãos o controlo da mudança.  

 

Eu não fui acometida pelo desemprego, uma gravidez imprevista, uma doença incapacitante, que me fez perder (ou reduzir) rendimentos de forma imprevisível. Eu simplesmente gastei mal o que ganhei, e isso está dentro do meu controlo mudar.

 

Uf... Que alívio. 

O meu problema com alguns livros sobre finanças pessoais

26.08.16

Antes de mais, deixo-vos o alerta: no que respeita a livros sobre finanças pessoais, prefiram a biblioteca à compra, nem que seja apenas para perceber se o livro se adequa à vossa situação.  

 

Quando a crise entrou na "moda" multiplicaram-se os livrinhos sobre finanças pessoais, muitos maus, redundantes e repletos de generalidades e verdades de La Palice.  

 

A maioria das pessoas não precisa de 100 páginas a dizer que a solução é gastar menos do que se ganha. Obrigadinha.  

 

Outra coisa que me surpreende bastante é o tom acusatório dos livros: Gaste menos! A culpa é sua! Assuma responsabilidade!  
 
Não deixa de ser verdade (de alguma forma), mas se compramos o livro é porque já sabemos disso, já tomamos o primeiro passo: procurar ajuda para mudar.  Não precisamos que falem para nós de cima. Em suma, eu não preciso que me venham dizer a m**** que fiz... isso já eu sei.  

 

O que eu preciso de um livro de finanças pessoais é que:

- me forneça informações que me permitam tomar as melhores decisões,

- me dê estratégias para atingir os meus objectivos e, se possível,

- me motive durante o processo. 

 

Recomendam-me algum?

Diz-me com quem andas (I)

25.08.16

Pensem no seguinte exemplo: duas pessoas saem para fazer compras; uma entra numa loja e paga com cartão de crédito, a outra diz ao comerciante para colocar na sua conta, que pagará no final do mês.

 

 

Qual é a vossa primeira impressão sobre cada uma das pessoas?

 

Ambas as pessoas estão a utilizar a respectiva forma de pagamento porque só conseguem pagar quando receberem o salário, mas ambas pagarão pontualmente, sem qualquer problema.

 

Foi assim que as imaginaram? Ou que a primeira tinha mais dinheiro que a segunda? Qual foi a primeira impressão que criaram em relação a cada pessoa?

 

A minha questão é: a sociedade normalizou a utilização do crédito para pagamentos habituais. As instituições de crédito para isso trabalham: criam descontos, incentivos...

O problema é que corremos o risco de interiorizar a normalidade como pagar pontualmente todas as suas contas, sejam estas correntes ou decorrentes de dívida.

 

Recentemente, a ouvir um podcast, é mencionado como mudar o ambiente, as pessoas com que conversamos, poderá fazer mudar isso, esse sentimento de normalidade.

Ao mudarmos o nosso grupo de referência, podemos estar a mudar a nossa perspectiva de vida.

Com efeito, é muito diferente viver circundada por pessoas que fazem muito consumo com cartão de crédito, incentivando-nos a consumir como elas (comprando telemóveis ou férias, por exemplo) e viver circundada de pessoas que têm como objectivo poupar para reforma e para uma vida mais desafogada, livre de dívidas.

 

Por isso, obrigada por continuarem por aqui.

Eu e os livros

24.08.16

Ontem estava a rever as minhas leituras de 2016 e a relembrar-me do meu propósito de não comprar livros durante um ano.

Com efeito, ainda não comprei (para mim), tendo recorrido aos livros não lidos das minhas estantes e às bibliotecas a que tenho acesso. 

Aliás, um outro objectivo é ler o que, pelo menos 50% dos livros lidos fossem da estante. Como percebi que não estava a cumprir, mudei de estratégia: só requisitar 1 livro da biblioteca depois de ter lido 3 da estante. Até à data: 22 livros lidos da estante vs. 9 livros requisitados.

Não se sintam mal por mim, eu possuo mais de 200 livros não lidos. 

 

Recorro ainda a trocas de livros e à página Winkingbooks. Fiz um envio de um livro de bolso que desisti de ler (que também recebi numa troca). O custo de envio foi de €0.40 (correio editorial) e agora aguardo o envio do livro que escolhi.

 

Ler = ficar em casa = poupar dinheiro

Eu raramente leio em locais públicos porque prefiro o silêncio. Por isso, ler é uma das formas de entretenimento mais económicas que conheço - o tempo voa, estás no sofá e não gastas dinheiro em compras de impulso ou restauração.

As outras profissões dos atletas portugueses (olímpicos e não só)

20.08.16

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma das vantagens de estar a fazer uma pausa nas redes sociais é não ser confrontada com muito da imbecilidade que aí anda, sem pudor. 

Não foi preciso usar da imaginação, para adivinhar o que estaria por detrás do recente desabafo do atleta Fernando Pimenta (jornal O Público).

 

Eu, que preciso de disciplina para fazer a cama e colocar a louça suja na máquina da louça, jamais me atreveria a questionar o esforço destes atletas ou criticá-los nas minhas sessões de jogos olímpicos no sofá.

 

Pura curiosidade, um pequeno levantamento das outras profissões de alguns dos nossos atletas. Estranhamente, não encontrei um atleta que trabalhava numa bomba de gasolina - sei que existe, mas não sei quem é.

Se tiver cometido algum erro, agradeço encarecidamente que me corrijam. 


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Rui Pedro Bragança, estudante de medicina

Modalidade: Taekwondo

 

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Joana Castelão, farmacêutica 

Modalidade: tiro

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João Costa, militar

Modalidade: tiro 

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Nelson Cruz, empregado de supermercado

Modalidade: atletismo

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Dulce Félix, empregada fabril (até 2007)

Modalidade: atletismo

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Célio Dias, modelo

Modalidade: judo

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Pedro Isidro, serralheiro

Modalidade: atletismo

 

 

 

 

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 Ana Rente, médica

Modalidade: ginástica

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Hélder Silva, militar da GNR

Modalidade: canoagem

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 Emanuel Silva, proprietário de uma pizzaria

Modalidade: canoagem

Poupança extra

12.08.16

Estou a festejar. 

Este ano, o remanescente do envelope, que serve para dar uma ajudinha na compra de material e livros escolares, não será necessário. Num caso os livros são oferecidos e no outro conseguiram livros usados (em muito bom estado). 

Isto significa que €70 serão poupados. Yeah!!!!

  • €40 foram utilizados para comprar barras energéticas para apoiar os bombeiros da minha cidade
  • €30 foram encaminhados para o envelope saúde (só preciso de mais €30 para o envelope ficar completo até ao final do ano)

Que bom!

 

Acompanhar com: foto de mãe no primeiro dia de aulas dos filhos. Hilariante!

A minha poupança para férias

02.08.16

WP_20160802_001.jpg

No primeiro dia de férias comecei a gastar a minha pequena poupança para férias.

Recordo que entre Janeiro e Junho, poupei €25 mensais (total: €150) para poder gastar nesta altura.

 

Já tenho planeada uma saída ao Planetário do Porto + gelados na Sincelo (uma gelataria tradicional no Porto) e é deste envelope que vou pagar as despesas. 

 

Todos os anos tento planear uma viagem especial, a um local mais distante, que geralmente implica uma viagem de um dia completo. Ainda não decidi onde, mas tem de ser algo de memorável, como a ida às grutas de Mira Daire, ao parque jurássico, ao Portugal dos Pequeninos...  Aceitam-se sugestões.

Diário das minhas finanças pessoais - Julho

02.08.16

As contas de Julho estão feitas. Claramente, continuo a não me regrar nos gastos com a restauração pelo que nada de serviços de limpeza para mim.

 

O supermercado foi uma despesa extraordinária, já que voltei a cozinhar em casa e tive de comprar muitas coisas que estavam em falta. Também aproveitei uma promoção em leite (tenho para o próximo mês). 

 

restauração extra € 3,90
restauração € 65,10
carro € 50,07
supermercado € 147,51
maluquices € 12,90

 

Depois há as despesas que não se sentem, como as que saem dos envelopes:

miúdas € 14,95
casa € 20,52
vestuário € 4.00
quotas € 4.00

 

No final do mês, havia poupado €121.30. Não poupei mais que nos meses passados, mas parece. Isto porque, se bem se recordam, estou a tratar os envelopes como uma dívida e a utilizar o sistema de bola de neve

Naturalmente que, se tenho menos envelopes para encher, vai sobrando mais dinheiro no final do mês.

Com os €121.30 completei os envelopes de:

  • vestuário: €20.00
  • quotas: €40.00
  • prendas: €45.41 + 15.89 (reforço para perfazer os €121.30)

 

Assim, no final de Agosto, dos envelopes físicos, restarão apenas os da luz (55€), saúde (12€) e miúdas (10€).

Este último, como se trata de um envelope para controlar compras impulsivas, não será completado com os meses remanescentes de 2016.

 

Objectivo para Agosto:

Poupar para o próximo envelope: saúde - €60.