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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

As três perguntas: eu preciso? funciona? é útil?

28.06.17

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As coisas passaram-se do seguinte modo: vi num folheto e de imediato o meu cérebro começou a elencar as razões para comprar um (muito barato, "verde", iria fazer-me poupar dinheiro no futuro). Em suma, o meu cérebro esta a gritar: não percas esta oportunidade!

 

Felizmente, tenho feito algumas leituras sobre como o meu cérebro me engana e decidi colocá-lo à prova:

eu preciso?

funciona?

é útil? 

 

O que me diz o cérebro na versão "pensar depressa":

 

 

eu preciso MUITO disto

 

... posso carregar o telemóvel com energia solar, o que é uma conduta responsável do ponto de vista ambiental e do ponto de vista financeiro porque não custa dinheiro (rapidamente vou amortizar o custo do aparelho)

 

Agora vem o balde de realidade. Assim que tentei perceber se realmente são eficientes, comecei a ler que:

  • precisam de luz directa (nada de vidros de janela pelo meio)
  • precisam de um dia com muito sol
  • precisam de uma inclinação precisa para captar a luz
  • demoram HORAS a carregar

Num artigo que analisava modelos recentes a rodar os 100 dólares, o tempo de recarga era entre 90 minutos e 4 horas, além dos que nem mencionavam o tempo (raramente é bom sinal). 

 

Assim, qual a probabilidade de um carregador solar de €20 funcionar de forma eficiente? Baixa. Por isso, o "funciona" tinha muitos buracos pelo meio.

 

E assim chegamos ao útil. 

Quantas vezes iria estar na posição de estar horas, parada, debaixo de luz solar directa (e não por detrás do vidro de uma janela), a carregar o telemóvel?  Não é precisamente ao final do dia que colocamos o telemóvel a carregar?

 

Em suma, eu não preciso de um carregador solar, com as limitações que actualmente possuem. E no que respeita aos modelos mais eficientes, eu não preciso de um carregador a ESSE preço. 

Alianças de casamento - Uma opção mais económica e sustentável

25.06.17

Minerar ouro suficiente para uma aliança de casamento de tamanho médio, produz cerca de 20 toneladas de resíduos minérios perigosos, que por vezes são despejados em rios ou no mar. 

A História das Coisas - Annie Leonard

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Désirée Fawn 

 

Ao ler este pequeno trecho, voltei a lembrar-me de algo que li há muito tempo (e que agora, lamentavelmente, não consigo encontrar). 

Um casal, empenhado num casamento com o menor impacto ambiental possível, fez as suas alianças de casamento a partir de ouro doado por familiares

 

Desta forma, peças que provavelmente nem eram usadas, foram passadas para a geração seguinte. Ou imaginem alianças de familiares há muito perdidos, que acabam por unir-se noutros laços. Isto sim, é romantismo. 

 

Menos românticos são os custos da mão de obra (que desconheço) e a perda de ouro no processo (cerca de 10%). Ainda assim, são menos 20 toneladas de desperdícios...

Orçamento participativo - Portugal

20.06.17

Neste momento, as instituições no centro do país, estão a dar como terminadas as campanhas de angariação de donativos, na forma de bens alimentares e de primeira necessidade, que visam acudir às vítimas dos incêndios.

Fazem-no porque, sem surpresa, a solidariedade nacional foi capaz de suprir essas necessidades.

 

Agora, talvez seja um bom momento para começar a reflectir sobre a nossa responsabilidade pessoal. Não podemos continuar a lembrarmo-nos dos nossos bombeiros e nas florestas, apenas em época de incêndios. 

 

E acima de tudo, não podemos continuar a assobiar para o lado, enquanto governantes desgovernam este país. 

 

Uma boa forma de começar, é decidir onde deverão ser gastos TRÊS MILHÕES DE EUROS dos nossos impostos. 

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 E sim, eu sei que o site está uma porcaria e funciona mal. 

Orçamento Participativo de Portugal

15.06.17

Um orçamento participativo é um mecanismo de democracia participativa, que dá aos cidadãos o poder de decidirem como devem ser investidas verbas dos orçamentos públicos.

Até recentemente, só tem sido utilizado em poucos municípios, freguesias e ambientes escolares. 

 

Este OPP, de âmbito nacional e regional, permite que possamos escolher onde irão ser investidos 3 mil milhões de euros em diversas áreas (cultura, ciência, educação, formação de adultos, agricultura...).

 

O processo já passou pelas fases de apresentação das  propostas e apresentação das mesmas em encontros participativos e análises técnicas. Só precisamos de votar (data limite: 10 Setembro). 

 

Os cidadãos podem votar através do portal do OPP ou através de SMS. Cada cidadão terá direito a dois votos, um para projetos de âmbito territorial e um para projetos de âmbito nacional.

Cada pessoa tem direito a dois votos, um para projetos nacionais e outro para projetos regionais.

O voto em projetos regionais pode ser atribuído a um qualquer projeto independentemente da região onde se localize. 

 

A lista de projectos é enorme, mas tem um bom filtro, em que podem procurar um projecto por área geográfica ou até por palavras-chave como "idosos", "escola", "abuso", ... 

 

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Já comecei a ver algumas páginas de FB a incentivar ao voto em determinados projectos. Há algum que destaquem?

 

Dia Mundial do/a Doador/a de Sangue

14.06.17

As boas notícias são que as nossas reservas de sangue estão estáveis. As más notícias é que as dádivas estão a diminuir e há menos novos dadores.

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Demorei muito tempo a arranjar coragem - sou uma medricas com agulhas - mas é daquelas coisas que uma pessoa se habitua e depois custa não poder continuar.

 

Ainda por cima, as equipas de recolha nos autocarros (a minha experiência) tornam a coisa muito agradável: ar condicionado, simpatia, um Compalzinho, qualquer coisita para comer...

No meu caso, ainda com elogios acrescidos ás minhas veias. Para onde quer que vá, todas as técnicas e enfermeiras adoram as minhas veias... eu nem queria tanto, confesso. 

 

E, digo-vos já, que as minhas finanças pessoais também têm sentido falta da isenção total de taxas moderadoras. ;)

Nojice = andar com sebo e pó por cima do nariz

06.06.17

O título é um bocadinho dramático, mas quando começo a limpeza dos meus óculos, "que nojice" é uma expressão que frequentemente utilizo. 

 

Eu não mudo de armações de óculos com frequência, na verdade, só quando se partem ou estão estragados. Mesmo assim, mesmo que compre uns novos, tento reparar os anteriores para ficar com uma armação suplente.

 

Uma armação de óculos nova é coisa para custar €100-€150 por isso sou cuidadosa. Limpá-los faz parte da manutenção. 

 

Tenho uma caixa com mini-chaves de fendas para o efeito e muitooooooo cuidado a utilizá-las, nomeadamente colocando um pano grosso entre a chave e a lente. É que basta um segundo, para a chave escorregar do parafuso e ir riscar a lente.

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Já agora, aproveito para informar (caso não saibam) que é fácil substituir a borrachinha de apoio no nariz. Aliás, como sou cliente do mesmo oculista há quase 30 anos, essa substituição é sempre gratuita. 

Recomendo que peçam a substituição sempre que mudarem as lentes, mesmo que mantenham a armação. Nesse momento, é muito mais provável que vos ofereçam o serviço, como cortesia.

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A diferença entre limpo e não limpo é óbvia. Aqui, utilizo álcool, mas já não o faço quando limpo a armação junto às lentes, com receio de as danificar.

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Outro cuidado que tenho, é pousar as lentes não na mesa, mas no pano de limpeza destas. E novamente, ao recolocar a peça, coloco uma barreira entre a zona do parafuso e a lente. Assim, que a chave escorregar do parafuso, não risca a lente.

Diário das minhas finanças pessoais - Abril + Maio

03.06.17

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Para as/os distraídas/os, eu fiz uma pausa forçada no blog. Aviso porém, que estou de volta (para o melhor e para o pior).

Nos últimos dois meses, pouco ou nada poupei. Decididamente, a disciplina tem sido zero, ainda não fui ao mecânico para perceber o porquê de estar a gastar tanta gasolina, e não tem ajudado que tenha feito tantas viagens de longo curso. 

Não foi dissecar as contas, como habitualmente. Fica para a próxima.

 

Mas nem tudo são más notícias. Tenho passeado IMENSO com a minha mãe, e os maravilhosos passeios que fizemos por Vila Verde, Amares, Barragem da Caniçada, Melres, valeram bem o dinheiro que gastei em gasolina. Douro, Tâmega, Cávado... não há nada melhor que seguir os rios. O nosso país é tão bonito!

 

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Esta era a vista do restaurante (com prato do dia ao almoço), numa ponte que liga Entre-Rios a Marco de Canaveses. Nada mau, hein? 

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Porque a minha mãe tem a mobilidade muito reduzida, este tipo de viagens de carro cénicas, são as que melhor resultam. 

Até porque, quando nos começamos a embrenhar pelas aldeias, acabamos sempre em locais interessantes, como por exemplo esta casa de banho, no meio do monte, junto a uma capela + coreto.

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