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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Fazer do nada, tudo

26.02.18

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Frequentemente associamos muitos dos nossos prazeres ao dinheiro.

 

Uma ida ao cinema, jantar fora, tudo despesas que pesam no orçamento; vamos passear nas catedrais de consumo, ou seja, centros comerciais. 

 

Neste domingo, a marginal junto à praia estava repleta de gente (até em fato de banho), patins, bicicletas, carrinhos de bebé, leitores/as.

Uma artista, fazia mais uma das suas obras efémeras - tenho descoberto várias, seja com pequenas rochas ou restos de madeira. 

 

Sinto que, cada vez mais, andamos a desaprender a utilização de lugares públicos. Preferimos lugares em que pagamos, como se isso nos concedesse o direito a ocupá-los.

 

Estou determinada a mudar esse paradigma.

 

Já agora, o próximo domingo promete chuva, mas podem aproveitar as entradas gratuitas em museus (até às 14h00). 

 

(A última frase foi corrigida porque mencionava o regime anterior, em que a entrada gratuita era apenas no 1º domingo de cada mês. Agradeço a correcção.)

Poupança com vestuário

19.02.18

Este fim-de-semana, fiquei a pensar nas sucessivas poupanças que faço em vestuário, nomeadamente quando estraguei as minhas calças preferidas, de andar por casa. 

 

Fiquei desolada. Comprei numa loja solidária ou consegui em trocas... já não me recordo. Mas eram as minhas preferidas. Lavava e usava.

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Estraguei-as porque facilitei. Eu tenho umas calças brancas que uso para limpezas. Já está tão gastas e com tantos remendos, que a minha mãe reclama sempre que as vê, quando faço limpezas na casa dela.

Uso-as para que não aconteça o que aconteceu: estragos quando uso água com lixívia. Também tenho umas sapatilhas que utilizo para as limpezas.

 

Remendo a remendo, faço as contas ao que tenho poupado por preferir remendar em vez de substituir. 

 

Só em pijamas, com aumentos nas mangas (porque os coloco a temperaturas que não deveriam ser lavados), gastaria uma fortuna.

 

Agora tenho de ir à caça de umas novas calças confortáveis para o sofá. :)

Poupar água, apanhar guarda-chuvas e os meus gastos de restauração

16.02.18

Vento e chuva são a combinação ideal para a minha colecção de tecidos de guarda-chuvas estragados. Em dois dias consegui três, descartados no chão. Passei por outro, mas não era seguro parar o carro. 

 

Também deixei um balde no pátio, para recolher água para o autoclismo. 

 

Para quem se queixa da chuva e/ou me acha tolinha, deixo-vos com duas sugestões de leitura:

 

“O Alqueva corre o sério risco de não ser utilizável já a partir de 2019” [O Público]

 

 

 

Esta semana só gastei €2.40 em restauração = 3 pingos. Yeah!!! 

Desafio aceite

13.02.18

O Ricardo A., sempre atento, desafiou-me a criar uma multa para quanto ultrapassasse o orçamento de restauração (o meu calcanhar de Aquiles). 

 

As regras passam a ser as seguintes:

 

 

1. Se ultrapassar o meu orçamento para restauração (€10/semana), terei de pagar uma multa de €5.00, que terá de sair do meu orçamento de "maluquices" do mês seguinte (que são €10/mês).

 

2. Posso poupar o meu orçamento de restauração de uma semana para a outra, mas só até ao final de cada mês. Desta forma posso poupar para jantares/almoços de aniversário, que costumam custar mais que os €10.

 

3. No final de cada mês, o que poupar do orçamento de restauração, será amealhado para o meu envelope de entretenimento com a pequenada (férias, passeios, idas ao cinema).

 

4. No final de cada semana, se conseguir não gastar em restauração, posso premiar-me com €1 extra para maluquices. 

 

Recordo que a minha rubrica restauração é para gastos apenas comigo (que poderia facilmente evitar) e não incluem gastos quando saio com a minha mãe - e que chamo de restauração extra. 

 

 

Começo com efeitos retroactivos:

1 a 9 Fevereiro - €9.32

 

Hoje já gastei €1.60 em dois pingos, mas lembrei-me do Ricardo e não comi bolinhos.

 

Também tive-o em mente ontem, quando me apetecia jantar uma pizza de pacote. Lembrei-me que nesse caso, não faria a marmita do dia seguinte.

Não comprei a pizza e cozi massa e brócolos para ambas as refeições. Mas também comprei mozzarella, para fazer uma espécie de mac&cheese e me dar um saborzinho de pizza. :)

 

A sentir-me motivada.

Obrigada, Ricardo.

A trabalhar no Carnaval... nem tudo é mau

13.02.18

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Para as/os que têm de trabalhar neste dia, aproveitem as vantagens:

 

1. Não há trânsito

Chegar ao trabalho num dia em que quase todas/os estão em casa, é uma brisa. Para mim, que apanho sempre filas de trânsito a deslocar-me para e do trabalho, foi um verdadeiro prazer. 

 

2. O espaço só para nós

Com sorte, aqueles/as colegas chatos/os ficaram em casa e têm o local de trabalho só para vós. Claro que nem todas/os gostam de estar sozinhas/os, mas no meu caso, adorei perceber que tinha de desligar o alarme, quando cheguei - sinal de que estava sozinha.

 

3. Ouvem o telefone?

Eu também não. Como está quase tudo em casa com tolerância de ponto, os telefones também descansam.

 

Claro que se estão a trabalhar num centro comercial, nada disto se aplica. Lamento.

 

Abrandei o meu fim-de-semana

12.02.18

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Mantive a tábua do ferro aberta, durante o fim-de-semana, para me motivar. Passei a ferro 6 pares de calças de ganga - que uso diariamente. Já não tinha nenhumas passadas para vestir.

Percebi que não preciso de 4 pares a uso e vou guardar 2 para substituição, quando necessário.

Continuo a comprar calças de ganga de €1.00 e €0.50 sempre que as apanho no meu tamanho (e sem buracos... tão na moda).

 

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Estava nua e descabelada. Usei o Youtube para me ensinar a reparar o cabelo e fazer um vestido com uma tira de tecido de cortinado.

Se for doada, pelo menos vai com adereços.

 

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O meu sábado à noite foi junto à máquina de costura a abrandar de um dia de limpezas. Peguei no primeiro remendo pendente, de um saco cheio: uma camisola interior. 

Eu adoro ver remendos visíveis e por isso decidi brincar com a ideia.

 

Depois decidi - FINALMENTE - dar uso a um mosquiteiro (?) que comprei numa loja solidária, para transformar em sacos de compras translúcidos.

Ainda tenho metros e metros para gastar e como era tecido usado, considero com zero impacto ambiental.

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E chegamos a domingo.

Comecei a fazer uma boneca de feltro em que pude utilizar, não só material que comprei para o efeito, mas também restos dos sacos de mini retalhos, o que me deixou muito feliz. Foi tudo cosido à mão e assim foi passando a tarde.

Na verdade, só estou à espera que a tinta de brilhantes seque para poder terminar. 

Também já comecei a cortar a segunda. 

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As garrafas de gás continuam a €25. Pedi emprestado algo que precisava, em vez de comprar. Doei o que já não precisava.

 

Pode parecer um "abrandar" demasiado produtivo (e eu sei que isso é um problema, mas para outra conversa), mas por isso escolhi projectos que predominantemente fiz à mão. Isso obriga-me a abrandar um pouco. 

Destralhar vs. Desperdício Zero

10.02.18

Ando a debater-me com o que implica o "destralhar". Consegui vender inúmeras coisas de que não precisava, troquei outras, passei a resistir às compras de "quiquinhos" que iriam ocupar espaço, doei imenso, até mobiliário.

 

Ultimamente, mais assídua em lojas solidárias e grupos de doações vejo o estado a que chegou o nosso desperdício. Sinto-me entre a necessidade de retirar coisas de casa, mas ainda assim querer que realmente tenham utilidade e sejam entregues a quem as irá usar, em vez de serem inúteis noutro local ou acabarem no lixo.

 

Estou a tentar encontrar um equilíbrio.

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Deparei-me com uma camisola interior a descoser-se. O "destralhar" diz-me para me desfazer dela, mas o "desperdício zero" diz-me para a remendar, especialmente porque não será valorizada numa doação. 

 

Hoje ganhou o "desperdício zero". 

 

 

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Poupar como objectivo para 2018 : vamos começar em Fevereiro

10.02.18

Sabem aquela resolução de início de ano? Aposto que, para a generalidade de quem lê este blog, uma dela foi poupar mais.

 

Pois bem, já estamos quase a meio de Fevereiro. Está a correr bem? Sabem se está a correr bem? 

 

O primeiro erro com que me deparei, quando quis começar a poupar, foi precisamente não ter criado um objectivo concreto e mensurável: poupar uma quantia mensal durante um determinado tempo; poupar para uma despesa concreta, poupar um valor concreto; eliminar determinado tipo de gastos. 

 

Se concluíram que não fizeram nada disso e que até hoje não fizeram nada, a não ser resolver, informo que faltam 324 dias para terminar o ano. 

 

Uma das coisas que, para mim, foi mais importante para poupar, foi perceber para onde saía o dinheiro. Para isso, comecei a fazer um registo diário de despesas. Até que se tornasse um hábito, foram meses de tentativas. Tornou-se um hábito porque não desisti quando falhei... e falhei muitos meses. 

 

Em inúmeros meses esqueci-me de anotar despesas, por vezes durante semanas inteiras. Simplesmente continuei onde tinha parado, mesmo sabendo que, no final do mês, não teria totais realistas. Continuei.

 

Não gastei dinheiro para poupar. Cada um utiliza o método que funciona consigo, mas comigo a realidade era apenas esta: se eu comprasse aplicações ou agendas xpto de poupança, isso seria apenas uma desculpa para gastar dinheiro.

Dificilmente se poupa gastando mais dinheiro, da mesma forma que não saímos de um buraco escavando mais fundo. 

 

Eu continuo gastar demasiado em restauração. Mas o facto de falhar continuadamente, não significa que vá baixar os braços e desistir. 

 

Por isso, não desistam do vosso objectivo de poupar em 2018. 

 

Sugestão de leitura/re-leituraEstabelecer objectivos de poupança em níveis.

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