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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

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Notícias de poupança: números 707 e cultura grátis

17.04.18

Estou a correr contra o tempo, por isso deixo apenas duas notícias que me parecem importantes: uma dica do Jornal Económico sobre como escapar aos números 707 e a divulgação do projecto de cultura grátis para jovens de 18 anos.

 

Sabia que pode escapar ao valor acrescentado dos números 707?

Esta notícia do Jornal Económico é muito interessante, já que nos avisa que, em regra, se existe um 707, existe o correspondente número 2 ou 9... Em suma, podemos evitar as linhas de valor acrescentado.

 

Jovens de 18 anos residentes em Portugal com acesso gratuito a Cultura

"Os jovens residentes em Portugal nascidos no ano 2000 vão ter acesso gratuito a vários espaços e iniciativas culturais até abril de 2019, no âmbito do projeto "És Cultura18"", um dos vencedores do Orçamento Participativo Portugal 2017.

A página do projecto é https://escultura.opp.gov.pt, onde podem consultar os equipamentos culturais com acesso gratuito, por área geográfica. 

Inclui teatro, cinema e festivais. Já colocar as bibliotecas municipais no leque de ofertas, parece-me um pouco "encher chouriços".

Quando não ir é o melhor remédio

15.04.18

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Eu encontro motivação e inspiração para continuar, ao ler blogs e a ouvir podcasts sobre finanças pessoais. E não é incomum ouvir mensagens contraditórias.

 

Por exemplo, sobre o papel do sentimento de culpa na motivação para a mudança de hábitos. Os gurus da psicologia positiva advertem-nos que devemos avançar, "não chorar sobre o leite derramado". Tenho tentado fazer isso, mas isso é depois, mas e antes?

 

O sentimento de culpa que nos acomete, quando vamos comprar aquilo que sabemos que não deveríamos, em vez de afastado deve ser alimentado.

 

Este enquadra-se no grupo de instintos que têm uma função e não são ilógicos ou irracionais, mas transformam-se em experiências e aprendizagens. 

 

Por exemplo, alguém que tem uma alergia a um ingrediente, instintivamente recusará alguns alimentos. Isso não é irracional ou ilógico. Porque sabe que, se comer, pode ficar doente.

 

É o mesmo com as compras, se temos um grilinho a dizer para não ir a determinado local, a dizer para não comprar determinado objecto, porque depois haverá consequências, devemos alimentar esse sentimento, em vez de o afastar.

 

É por isso que na hora de almoço, vou passear para a biblioteca, em vez do centro comercial ou a rua comercial. Na biblioteca, é tudo grátis. Também tenho evitado, ao máximo, ir a uma loja comercial onde acabo sempre por comprar livros.

 

Se sabemos que, indo a determinado local, vamos gastar mais dinheiro, o melhor é começar a evitá-lo. 

 

Ler em inglês pode ficar mais barato

08.04.18

A generalidade das/os leitoras/es ávidas/os sabem que, quem consegue e não se importa de ler em inglês, consegue poupar muito dinheiro ao comprar livros recentes e até de capa grossa.

 

Isto porque, muitas/os lêem do grande mercado anglo-saxónico, que pela sua dimensão tem uma maior oferta de livros manuseados.

Mais, os livros são primeiro publicados lá e só depois são traduzidos cá. Por isso, quando chegam a conhecer a obra na vossa editora nacional, existem boas probabilidades de o comprarem lá fora, por uma fracção do preço.

 

O Pedro R. dá alguns exemplos:

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Preço novo, em Portugal - €17.50

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Ainda sem tradução

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Preço novo, em Portugal - €17.00

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Ainda não traduzido em português, mas na Wook, a versão e-book em inglês está a €17.56. Só como preferência da potencial poupança.

 

 

O Pedro R., no email que me enviou, pediu desculpas pela selecção ser afunilada para thrillers. Porém, faz muito sentido que neste género e no romance (romântico), esta seja uma boa alternativa, porque são tidos como os géneros que têm os leitores mais vorazes  e mais propensos a fazer compras por autores/sequelas. 

 

Recordo ainda que a Amazon espanhola ainda tem portes grátis, para encomendas de livros de livros com um mínimo de €19.00.

 

E nas bibliotecas públicas, os livros são gratuitos!

 

 Muito obrigada Pedro R.

 

 

P.S. - Este post está, intencionalmente, sem links porque não quero que o confundam com um post com links afiliados.

O que fazer com o reembolso de IRS

07.04.18

Gostamos de pensar que a vida é feita de acções e consequências. Mas na verdade, uma boa parte da nossa vida depende de sorte e azar.


Mas não podendo agir sobre estes, fazemos o possível por controlar aquilo que podemos: as nossas acções. 

 

Por isso e dependendo do valor, sugiro algumas utilizações para o próximo reembolso de IRS:

 

1. Fundo de emergência

O fundo de emergência servirá para o inesperado: uma avaria no carro, desemprego, gravidez inesperada, ou seja, todas as eventualidades da vida que, por vezes, nos apanham de surpresa. O objectivo é ter uma poupança a que possa recorrer, em alternativa ao crédito.

2. Pagar dívidas 

O objectivo principal deverá ser a eliminação de dívidas. Se tiver mais que uma, organize as dívidas e utilize o reembolso para pagar/abater a de menor valor. 

Se tiverem alguma dívida mais onerosa - por exemplo cartão de crédito, poderá compensar começar por essa.

 

3. Reforçar o fundo de emergência 
Depois de pagas as dívidas (excepto a casa), é tempo de reforçar o fundo de emergência de modo a que este corresponda a um valor entre 3 a 6 meses de despesas.
 

4. Pagar a próxima grande despesa anual

Uma boa forma de utilizar o reembolso é alocar esse valor a uma despesa grande, que sabem ter de fazer nos próximos meses. 

A paz de espírito por saberem que têm essa verba disponível, provavelmente será bem melhor que a jantarada ou as férias que tinham planeado.

 

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Orçamento para os restantes 274 dias do ano de 2018

01.04.18

Já terminei o meu orçamento e sistema de envelopes para 2018. 

 

Envelopes físicos Envelope virtual em conta bancária Pagamento pontual directamente do salário
Electricidade e gás (aquecimento) - €60/mês Saúde 2 - €50/mês  Comunicações - €15/mês
Restauração - €40/mês Auto - € 50/mês Gasolina + estacionamento - €70/mês (aproximadamente)
Maluquices - €10/mês Poupança reforma - €100/mês Obrigações fiscais/reforma - €120
Entretenimento - poupança do envelope restauração   Restauração extra - sem verba orçada
Vestuário - €5/mês   Supermercado - €80/mês
Presentes - €15/mês   Miúdas - sem verba orçada
Quotas - €5/mês    
Casa - €10/mês    
Saúde 1 - €12/mês    
     

 

Electricidade e gás de aquecimento - Toda a casa tem equipamento eléctrico, com excepção de um aquecedor a gás, que utiliza botijas.

Restauração - o objectivo é não gastar mais que €10/semana, em café ou almoços. Posso poupar, de uma semana para a outra, mas no final do mês, o saldo positivo vai para o envelope de "entretenimento".

Maluquices - verba para o que quiser gastar.

Vestuário - inclui vestuário e cabeleireira.

Presentes - todos os presentes que compro durante o ano.

Quotas - pagamento de quotas de IPSS.

Casa - pequenos extras como tinteiros, acessórios de cozinha, etc.

Saúde 1 - Para medicamentos, taxas moderadoras, etc. 

Saúde 2 - Para despesas maiores como consultas no privado e mudança de lentes.

Auto - Para cobrir reparações, impostos, inspecção e seguro.

Poupança reforma - para não tocar até ser velhinha (espero eu).

Comunicações - telemóvel num pacote de comunicações.

Gasolina + estacionamento - custos em fase de reavaliação.

Obrigações fiscais/reforma - o obrigatório.

Restauranção extra - as saídas com a mamã não têm orçamento.

Supermercado - Comida, limpeza e higiene.

Miúdas - Pequenas saídas com a pequenada. Como é esporádico, já não necessita de orçamento.