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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Aplicações informáticas falsas no homebanking

07.05.18

Começam a surgir alertas, por parte de instituições bancárias, para os perigos de instalar aplicações bancárias falsas para telemóvel. 

 

A generalidade das pessoas, instala aplicações a partir da loja do seu sistema operativo e é frequente ver aplicações que criam a convicção (intencionalmente ou não) de serem aplicações oficiais. Outras aplicações falsas, chegam-nos através de links em emails que fraudulamente se passam por emails dos bancos.

 

Por exemplo, em múltiplas ocasiões expliquei a pessoas das minhas relações que a aplicação E-Factura, não era oficial. As pessoas pura e simplesmente instalam, sem verificar o criador da app. Olham para o logotipo e design e se coincide, instalam. 

Importa referir que na página de instalação da aplicação E-Factura, a segunda frase da descrição da app, é precisamente:

NOTA: Esta app, apesar de não ser oficial e não ter qualquer certificação legal por parte da AT, permite aos seus utilizadores gerir faturas e efetuar outras ações da plataforma e-fatura. 

 

Ou seja, não há qualquer intenção de enganar consumidores, os consumidores é que não chegam a preocupar-se em ler as informações, não reconhecendo os perigos associados à instalação de aplicações num telemóvel.

 

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Se desejam instalar uma aplicação de homebanking, devem começar por instalar a partir dos links das páginas oficiais dos vossos bancos. É sempre o mais seguro.

Poupar no guarda-roupa

06.05.18

Não sei se é a idade, mas quanto mais velha, menos me apetece andar às compras, especialmente no que se refere a vestuário. É que simplesmente não tenho paciência.

Caixas de livros, posso passar horas a vascular, mas prateleiras de calças, não. 

 

Por isso, remendo a minha roupa preferida.

 

 

A minha mãe diz-me "não tens necessidade disso", mas eu tenho querer:

 

Poupar dinheiro: poupo imenso dinheiro ao não me preocupar em seguir a moda, até porque raramente essas peças resistem ao teste do tempo; a título de exemplo, o meu preço de referência para jeans usados (o meu "uniforme") é €1.00 e tenho sempre stock;

- Poupar tempo: podem não acreditar, mas eu consigo remendar umas calças em menos tempo que gasto para comprar umas novas, especialmente agora, que todas as calças parecem ser ultra estreitas e baixas;

- Poupar recursos: a quantidade de água que a produção de um novo par de calças de ganga consome, é obscena; ao evitar comprar (remendando), ou ao comprar usado, diminuo o meu impacto ambiental.

 

Actualmente, o meu orçamento para vestuário + cabeleireira é de €5.00 mensais. A minha cabeleireira custa €12 por corte.

 

 

Esse montante, somado a alguns cartões presentes, que acabo sempre a gastar perto da data limite em itens básicos (e em regra para guardar), são para mim, mais que suficiente. 

 

Em suma, vou fazer mais um remendo numas calças de ganga, que já remendei antes e até já tingi (tom sobre tom), para esconder as linhas de excesso de lavagem. São resistentes.

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As calças são as mesmas, mas a primeira foto é com luz natural e a segunda com luz artificial.

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Algumas estratégias para remendar jeans (que eu uso):

Fixing my jeans with Sashiko

MEND HOLES IN JEANS 3 DIFFERENT WAYS

Mend Your Jeans!

How to Mend Ripped Jeans

Holy Jeans

3 Ways to Mend Holes in Blue Jeans

Onde pára o dinheiro?

03.05.18

Estou algo confusa. Apesar do meu registo detalhado de despesas diárias, não sei onde foram parar mais de 100 euros, do meu saldo de Abril. 

Já fiz e refiz as contas e não encontro o erro.

 

Ora, um saldo negativo de mais de €100 não é pêra doce, num salário pequeno. Tento consolar-me com o facto de já ter €100 para saúde + €100 para reparações auto, além dos meus €300 de fundo de emergência.

 

Três números redondos que me trazem alguma paz financeira. 

 

E agora vou refazer as contas... 

Os investimentos que não devem fazer

02.05.18

Com alguma frequência, sou contactada por interlocutores de plataformas de investimentos que, na minha opinião, não passam de esquemas de pirâmide.

 

Obviamente, o objectivo destes é levar-me a publicitar as suas plataformas (oferecendo-me contrapartidas diversas) e levar-vos a entregar-lhes o vosso dinheiro.

 

Jamais, em tempo algum, eu recomendaria tais esquemas. Porque são mesmo isso - esquemas, cuja bolha irá rebentar, com prejuízos para quem está na base da pirâmide, porque quem está no topo, ganha sempre. 

 

Aqueles amigos que vos juram a pés juntos que ganharam muito dinheiro com isso e que deveriam "aproveitar", são aqueles que vão perder dinheiro, se não angariarem novos "clientes". 

 

Recomendo a leitura de um alerta do Banco de Portugal, que apesar de ter 3 anos, continua muito actual.

O novo regulamento europeu sobre protecção de dados pessoais

01.05.18

Certamente terão ouvido falar que, em 25 de Maio, entra em vigor um regulamento europeu sobre protecção de dados pessoais, aplicável a toda a União Europeia.

 

E se não ouviram falar dele, provavelmente sentiram que têm recebido emails das marcas a querer informar-vos de novas condições ou a pedir consentimentos. 

 

Antes de mais, são dados pessoais, toda a informação que permita identificar uma pessoa (desde o nome, à localização GPS ou IP, entre outros identificadores).

 

Esses dados pessoais só podem ser tratados (e tratamento é tudo, desde a recolha à eliminação), se o titular dos dados der o seu consentimento expresso.  E mesmo que o tenha dado, tem o direito de o retirar, a qualquer momento.

 

No que respeita aos menores, para já o regulamento prevê a idade de 16 anos, a partir da qual se pode dar consentimento, mas lei nacional pode vir a alterar isso.

 

Os titulares dos dados pessoais, têm direitos em relação aos seus dados, uns já existiam, outros são novidade, nomeadamente:

- direito à transparência (das informações, das regras....);

- direito à informação e acesso aos dados pessoais;

- direito à rectificação e apagamento dos seus dados;

- direito à limitação e oposição ao tratamento dos seus dados;

- direito à notificação (de que os dados foram, por exemplo, transmitidos, rectificados, apagados...);

- direito à portabilidade (de receber os dados para os transmitir para outro responsável).

 

Ora, estes direitos têm constrangimentos e até prazos, mas parece-me importante ter consciência de que estes existem. 

 

Todas as empresas que tratam dados pessoais (nomeadamente dos consumidores), passarão a ter de identificar um responsável, incumbido de comunicar com o titular dos dados pessoais.

 

Outro aspecto importante, se pensarem nos nossos locais de trabalho temos muitos comportamentos de risco, no que respeita a dados pessoais alheios.  

 

A Sage (uma empresa de software contabilistico) criou uma página de recursos, mais voltada para empresas e trabalhadores. Se é algo que precisam de "estudar", aqui fica o link.

 

Para quem deseja um lembrete sobre como minimizar alguns riscos, sugiro esta infografia. 

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 Não, a Sage não me pagou para usar os recursos deles.

[Obrigada Joana P. ]

Até nos depósitos estamos a perder dinheiro

01.05.18

Os portugueses preferem cada vez mais ter o dinheiro na conta à ordem do que aplicado em depósitos a prazo.

 

Esta notícia não surpreende de todo. E a preferência é muito relativa, já que os depósitos a prazo pouco ou nada rendem, pelo que entre estar à ordem e estar numa conta a prazo, pode dever-se a pura inércia. 

 

Na verdade, e como bem conclui o artigo, como a inflação é superior ao que poderíamos obter nos depósitos a prazo, o que poupamos, está a desvalorizar-se

 

 Eu tenho dinheiro a prazo, mas apenas porque utilizo esses depósitos como "envelopes" virtuais das minhas rubricas de despesas. Uso-os como forma de controlar despesas e não como investimento.

 

Comigo , funciona a vários níveis: dá-me paz financeira quando vejo o dinheiro das despesas anuais já amealhado e é um lembrete constante para viver apenas com o salário desse mês.

Mais, como retiro à cabeça o que poupo para a reforma, acaba por tornar essa poupança a prioridade, em vez de uma poupança em segundo plano... com o que sobrar. 

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