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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Procrastinação informativa 26.06.2018

26.06.18

1.

Descida nos preços dos CTT

"Pelo segundo ano consecutivo, a Anacom impôs aos CTT uma descida de preços como forma de penalização pelo incumprimento de indicadores de qualidade de serviço." [Público]

 

Começo a ficar fã dos serviços de recolha postal das papelarias Note! Como ainda poucas pessoas as conhecem, é um serviço muito mais rápido e com horários mais alargados.

 

2.

O consumismo na infância

Não deveriamos encorajar uma sociedade em que as crianças receiam ser gozadas por não ter dinheiro para o brinquedo da moda.

 

3. 

Jumbo, o supermercado mais barato

O estudo anual da DECO PROTESTE, volta o nomear o Jumbo como o supermercado mais económico.

10 Anos de empréstimos KIVA: as perdas

19.06.18

Como já referi, há 10 anos que sou banqueira. Na verdade, sou micro banqueira, através de uma organização - KIVA - que conjuntamente com outras organizações locais, fornece empréstimos  pessoas mais carenciadas, que não conseguem aceder a financiamentos tradicionais. 

 

O funcionamento é simples: registam-se, depositam 25 dólares, escolhem a quem emprestar e aguardam (pacientemente) que o dinheiro vos seja devolvido. Assim que tiverem $25, voltam a emprestar. 

Note-se que é possível que haja perda do dinheiro (eu perdi $50, em 10 anos), mas é igualmente possível recuperar o dinheiro em carteira, através d transferência bancária.

 

Consultem a página do KIVA para informações adicionais ou a Cristina, que fica ao vosso dispor, no que me for possível.

 

Mas hoje, gostaria de clarificar as perdas, em 10 anos das minhas transações: 

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Ao longo dos 10 anos, eu depositei $374 que, ao re-emprestar, se transformaram em $1425 de empréstimos.

 

 

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Já emprestei para tudo que vos possa ocorrer: para construir casas de banho com saneamento, para comprar cimento para terminar a casa, para comprar vacas ou alimentos para animais, para pagar despesas de educação ou tratamentos médicos, para ajudar a comprar contentores de água ou pneus para um táxi. E muitos e muitos empréstimos para pequenos negócios.

 

 

Actualmente, tenho $81.58 por receber e $19.31 já em carteira. Aguardo que o reembolso totalize os $25 para poder fazer novo empréstimo:

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Na tabela abaixo pode ver-se que em 10 anos:

- doei $45.14 à organização KIVA;

- perdi em diferenças de câmbio monetário: $5.43;

- perdi por não reembolso: $45.42

(fiz 2 empréstimos a uma mesma organização, de um país que entrou em guerra civil e em que deixou de ser possível enviar dinheiro para o exterior)

- ofereci em cartões presente: $100;

- solicitei que me fosse transferido, do saldo: $110.30;

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Aqui estão as perdas, por não reembolso: 

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Ora, perder $5 por ano, não me parece muito mau. Se somar as doações à KIVA, gastei $10 por ano, para ajudar 57 pessoas/famílias. 

 

Por isso já sabem, há risco de perda, mas feitas as contas, não me parece um mau investimento. Tudo depende do tipo de investimentos que querem/podem fazer.

Espaços públicos vs. Espaços de consumo

11.06.18

Nos últimos tempos, à medida que mobilidade da minha mãe se foi agravando, eu passei (de forma quase exclusiva) o seu único "transporte" para o exterior. Ela sai de casa quando a levo. 

 

E saímos para passeios de carro (quase sempre pelo norte do país), médicos, supermercados, centros comerciais e cafés. Mas sozinhas... 

 

Recentemente, passei a levar a minha mãe a lanchar à confeitaria local, todos os domingos à tarde, porque sempre que íamos, ouvia "Pelo menos aqui vimos as pessoas...". 

 

Cada vez mais, me tenho deparado com a ausência de espaço de convívio locais em zonas urbanas, que não estejam associados ao consumo.

 

 

As pessoas, para conviver, vão para um café, para um centro comercial... porque pouco mais há, se não estiver bom tempo... e mesmo com bom tempo, depende de onde se vive. 

 

Não posso deixar de associar essa ausência de espaços de convívio público, a um sentimento de isolamento, mas também de pobreza.

Quem não tem dinheiro para consumir, acaba por ficar socialmente mais isolado?

 

É por isso que não tenho limite para a rubrica "restauração extra". Porque, na realidade, não é "restauração", mas vitaminas para uma saúde mental*.

 

*(a dela, porque eu fico muito melhor longe de humanos)

Porque poupo para a reforma

07.06.18

Utilizei a ferramenta de simulações da Segurança Social Directa e uma coisa é certa, se tiver de adivinhar, quase aposto que daqui a + 20 anos, o valor será inferior:

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Se aos meus 20 anos, eu soubesse o que sei hoje, as minhas escolhas teriam sido diferentes. Teria investido muito mais na minha "velhice". 

É por isso que, neste momento poupo para a reforma, pois isso contribui para a minha paz de espírito. Eu sei que, sendo uma mulher solteira, tenho dois factores de risco para pobreza (dados Pordata). 

 

limiar da pobreza " é o termo utilizado para descrever o nível de renda anual com o qual uma pessoa ou uma família não possui condições de obter todos os recursos necessários para viver" (Wikipédia). Ora, em Portugal o limiar de risco de pobreza é de €5.443 (valores de 2016), ou seja, €453/mensais. 

 

Assim e enquanto puder, continuarei a fazer outras poupanças para a minha reforma:

- contribuição para um segundo subsistema contribuivo;

- poupança de €100/mensais (transferência automática, no início do mês, para um depósito a prazo).

 

Objectivo: chegar à velhice a ter com que viver, em vez de sobreviver.

Hospital de brinquedos - recuperar cabelos de bonecas

03.06.18

 

Quando comecei a "tratar" de bonecas, uma das dicas mais valiosas, acabou por ser como recuperar cabelos que cá por casa são descritos como "ninho de ratos". 

 

E não é nada difícil, só precisam de água a ferver, um pouco de amaciador de roupa e um pente que possa ser mergulhado na água quente. 

 

Um dos truques é não mergulhar completamente a cabeça da boneca porque a água quente poderá danificar a cola que prende o cabelo. 

 

Depois é pentear aos poucos, com o cabelo na água quente. Depois de experimentar vários métodos, achei que este era o que funcionava melhor. 

 

Se acharem que o cabelo está muito sujo, uma pré-lavagem com um pouco de água e detergente da louça não lhe fará mal nenhum. 

 

Para secar, o melhor é deixar a boneca ao alto, para que seque com a forma com que o cabelo deve ficar. Eu simplemente coloco a boneca num copo e deixo-a secar.

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 Depois da escovadela final, podem aparar alguns fios de cabelo que possam estar puxados.