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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Hospital de brinquedos - mais uma alta

19.08.18

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Esta foi difícil. Cabelo muito danificado (que não consegui recuperar), rasgada, sem roupa e com a porcelana riscada.

Tinha todos os materiais que utilizei neste projecto, pelo que foi custo zero. 

 

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Um pormenor: as tiras das sandálias são as tiras de pendurar casacos de malha, que corto logo que compro algum.

 

Volta para a loja solidária, onde a encontrei, na esperança que seja adoptada. 

 

Porque tenho um hospital de brinquedos:

É possível ser solidária/o com um orçamento apertado?

"Para quê, tanto trabalho?"

O papel da nostalgia na nossa felicidade

19.08.18

Confesso que já não me recordo em que podcast ouvi uma excelente síntese sobre o papel da nostalgia, em estudos sobre a felicidade. Mas certamente terá sido ou The Minimalists ou Afford Anything

 

No fundo, os estudos psicológicos sobre a matéria dão razão a algo que muitas/os de nós descobrem durante a vida: o que nos faz feliz, geralmente não é aquilo que achamos que nos iria fazer feliz.

 

É assim com muito do que compramos: achamos que nos iria trazer felicidade e um dia olhamos para o mono e pensamos como será a melhor forma de nos vermos livre dele.

 

É por isso também, que as experiências são mais satisfatórias a longo prazo porque, na nossa memória vão ficando cada vez melhores. Lembramos com uma saudade nostálgica o quando gostamos de um local, nos divertimos num dia irrepetível... 

 

Todavia, com o tempo (e em regra), os objectos depreciam em valor e passam a ser uma lembrança constante do que já não valem e um obstáculo ao novo objecto (em regra maior e melhor). 

 

 Algo a pensar, quando fazemos contas àquilo que desejamos comprar, para nós e para os outros. 

Como me motivo quando vejo o saldo minguar

17.08.18

Quem acompanha o blog há algum tempo, sabe que eu utilizo como motivação para poupar, duas estratégias combinadas:

 

Poupanças automáticas

 

No início do mês, retiro da conta à ordem, as verbas que quero poupar para despesas não mensais e supresas: €50/mês para carro (reparações + seguro + impostos, etc)

 

2º 

O que sobra também é poupança

Todo o valor de salário mensal que não gastar, chegado o final do mês, é encaminhado para o fundo de emergência.

 

Ora, como devem imaginar, quando o chega o final do mês, a minha conta à ordem está quase sempre a zeros, porque a folga é pouca e não tenho conseguido poupar. 

 

Isso é um pouco desmoralizador, se não complementar com lembretes do quanto tenho EFECTIVAMENTE poupado:

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Não tenho seguro de saúde, mas há dois tipos de consultas que faço no privado: dentista e ginecologista. Para essas consultas e exames extra, totalmente no privado, poupo sempre €50/mês.

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No início do mês, há uma transferência automática para reservar €50/mês para carro, que poderá servir para reparações, o seguro, imposto, inspecção...

Olhando para a verba, fico logo aliviada por ter já disponível o valor do seguro automóvel, apesar de este só ser pago em Novembro.

Se não houver surpresas, terei o suficiente para cobrir isso e novos pneus.   

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É a verba de que mais me orgulho. Há um ano usei o que tinha poupado nas obras da casa e desde então tenho poupado €100 por mês para a minha reforma, além do esforço que tenho feito para descontar para a SS + um segundo subsistema de previdência.

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O meu fundo de emergência é o que mais se tem ressentido com a minha incapacidade de poupar, nos últimos meses.

É uma das principais razões que me tenho de me recordar de tudo que poupo acima, mesmo que a poupança não seja "real" e uma mera antecipação de despesas anuais.

 

E depois há o dinheiro que aguarda em envelopes, para despesas que certamente virão:

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Viver num orçamento zero não é fácil, mas em qualquer dia da semana, eu prefiro ser das que se auto-impõe um orçamento zero, a realmente ter de viver com um. 

 

Por isso, nada como um lembrete do quanto realmente sou uma privilegiada, entre tantas dificuldades que vejo por aí.

Diário das minhas finanças pessoais - Julho

12.08.18

Este mês foi de orçamento zero. Não gastei mais, nem poupei. Ainda assim considero-o positivo por duas razões:

- apenas gastei €9.05 em restauração e metade disso, foi uma refeição no fim-de-semana, em passeio;

- os erros que cometi foram absorvidos pelas poupanças que fui fazendo durante o mês (por exemplo na restauração).

 

Os erros:

- gastei €31 em "maluquices" que nos últimos tempos é quase sinónimo de compra de livros, em que me ando a exceder;

- fiz um gasto de €60, que se revelou um desastre e puro desperdício de dinheiro.

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Em relação aos envelopes, a coisa até correu bem e os "excessos" são de cêntimos. Até o supermercado não contabiliza o reembolso que conto receber.

 

Este mês tenho gasto mais em restauração e provavelmente irei gastar mais em gasolina. Os passeios a tentar imitar férias que não vou ter, levam a isso. 

 

Como eliminei o envelope férias, o meu objectivo para Agosto é que os gastos extra sejam absorvidos pelos cerca de €100 que tenho para despesa fora dos envelopes.

Roupa recuperada não é lixo

07.08.18

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Já perdi a conta à quantidade de itens que recuperei de sacos deixados junto a contentores de reciclagem. É uma das vantagens de reciclar. É um dos objectivos de quem quer diminuir a sua pegada ambiental - mesmo à custa dos outros.

 

Recuperei muita roupa. MESMO muita roupa. Algum calçado. Alguns brinquedos, entre eles uma enorme caixa de legos.

Uma amiga já encontrou sacos de livros infanto-juvenis. A tudo foi dado um destino, que passou pela reutilização. 

 

Neste momento, tenho duas máquinas (8+6kg) a lavar roupa que não é minha. Tenho sempre para onde encaminhar. Aliás, há já duas ou três famílias que irão, de bom grado, aproveitar as inúmeras peças de criança já para a próxima estação. Roupa boa, com mais ou menos uso e até sem sinal de uso.

 

Se se a roupa não serve para vestir, há inúmeras utilizações, antes de terminarem no contentor de têxteis (a pior das hipóteses):

- roupa para bonecas;

- retalho para carteiras;

- retalho para um centro de formação com ensino de costura;

- almofadas (um retalho para a almofadas e restos para o enchimento).

 

Neste momento, tenho duas máquinas (8+6kg) a lavar roupa que não é minha. Tenho sempre para onde encaminhar. Aliás, há já duas ou três famílias que irão, de bom grado, aproveitar as inúmeras peças de criança já para a próxima estação. Roupa boa, com mais ou menos uso, mas também sem sinal de uso.

 

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A boneca estava nua, numa loja solidária. O anel/pulseira e a bandelete tinham sido recuperados de um saco de brinquedos e agora encontraram nova dona. O vestido e as calcinhas fiz com retalhos. 

Já a devolvi à loja e aposto que voltando, já não a encontro. 

 

O nosso lixo tem tantas vidas desperdiçadas.