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in A casa e o mundo de Rabindranath Tagore
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in A casa e o mundo de Rabindranath Tagore
Esta foi difícil. Cabelo muito danificado (que não consegui recuperar), rasgada, sem roupa e com a porcelana riscada.
Tinha todos os materiais que utilizei neste projecto, pelo que foi custo zero.
Um pormenor: as tiras das sandálias são as tiras de pendurar casacos de malha, que corto logo que compro algum.
Volta para a loja solidária, onde a encontrei, na esperança que seja adoptada.
Porque tenho um hospital de brinquedos:
Confesso que já não me recordo em que podcast ouvi uma excelente síntese sobre o papel da nostalgia, em estudos sobre a felicidade. Mas certamente terá sido ou The Minimalists ou Afford Anything.
No fundo, os estudos psicológicos sobre a matéria dão razão a algo que muitas/os de nós descobrem durante a vida: o que nos faz feliz, geralmente não é aquilo que achamos que nos iria fazer feliz.
É assim com muito do que compramos: achamos que nos iria trazer felicidade e um dia olhamos para o mono e pensamos como será a melhor forma de nos vermos livre dele.
É por isso também, que as experiências são mais satisfatórias a longo prazo porque, na nossa memória vão ficando cada vez melhores. Lembramos com uma saudade nostálgica o quando gostamos de um local, nos divertimos num dia irrepetível...
Todavia, com o tempo (e em regra), os objectos depreciam em valor e passam a ser uma lembrança constante do que já não valem e um obstáculo ao novo objecto (em regra maior e melhor).
Algo a pensar, quando fazemos contas àquilo que desejamos comprar, para nós e para os outros.