Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

50 coisas que provavelmente não sabiam sobre mim

25.01.19

Numa tentativa de levantar um pouco a (minha) moral depois dois, muito deprimentes, posts anteriores, aqui ficam 50 informações sobre mim.

 

1.

Eu chamo-me mesmo Cristina Sousa, como... na vida real, estás a ver?

2.

Eu gosto muito mais de cães que de gatos. Tenho pena de matar aranhas e por isso tenho algumas de estimação, como a que habita a janela da minha casa de banho.

3.

Eu adoro ler. ADORO.

4. 

A minha pessoa preferida é a minha mãe.

5.

Eu acho esta curta metragem a coisa mais triste do mundo. Do mundo é exagero, mas percebem o que quero dizer, certo?

6.

Quando era criança, a minha madrinha dava-me caramelos. Até hoje sonho em comer caramelos como os que ela me dava, que se agarravam aos dentes.

7.

Não pratico desportos.

8.

Adoro ler e leio vários géneros. Leio em média 1 a 2 livros por semana.

9.

Aprendi a costurar no Youtube.

10.

A paixão da minha adolescência foi o Patrick Swayze. 

Patrick-Swayze-1990-017.jpg

 

 

Ser honesta é sentir-me revoltada (2)

24.01.19

Eu sonho com a possibilidade de não depender do meu salário e assim poder deixar de trabalhar e cuidar dos meus, enquanto os tenho.

Vou continuando a trabalhar, "esticando a corda" enquanto posso, na esperança que nada de irreparável aconteça entretanto. 

 

Por isso custa-me particularmente receber constantes propostas para publicidade encapotada:

"haverá vários artigos disponíveis para publicação, não sendo necessário colocar os direitos autorais"

"Para si seriam 4 artigos/mês"

"150€ cada", "Paypal pronto pagamento"  

 

Ou para publicitar (aí de forma perfeitamente transparente) serviços que vão contra os meus valores: encorajamento a créditos, a subscrição de cartões de crédito ou a páginas de apostas online.

 

Custa-me porque precisava desse dinheiro e não o posso receber sem ser desonesta, para com os outros ou para comigo.

 

Por isso, acho que é mais que razoável que toda/os sejam obrigada/os a divulgar claramente quando recebem contrapartidas para divulgar uma marca ou produto. É que uma coisa é uma recomendação pessoal e outra completamente diferente é publicidade paga.

Mobiliário Low Cost - a minha mesinha de cabeceira

24.01.19

Quando me apercebi que a minha mesinha de cabeceira e cómoda tinham bicho da madeira, tentei salvá-las. Porém, confesso que rapidamente desisti.

 

O que tinha na cómoda passou para dentro do guarda-vestidos (improvisei um organizador com caixas de cartão) e a mesinha de cabeceira foi substituída por duas caixas de cartão (que já tinha), que ainda por cima têm imensa arrumação.

IMG_20190124_133008_014.jpg

Neste momento, não equaciono comprar uma peça de mobiliário a que fique presa. Na verdade, estou seriamente a considerar eliminar as caixas.

 

O candeeiro, há muito que fixei na cama e fi-lo com peças do antigo. 

Mais recentemente, fiz um organizador para a cama, onde tenho espaço para o e-reader, um ou dois livros, um bloco de notas e lápis e até uns cremes. Um dia destes, mostro-vos como o fiz, utilizando amostras de tecidos, que uma loja de decoração descartou.

DSC_0182.JPG

Eu poderia ter comprado uma nova cómoda e mesinha de cabeceira. Não teria gasto mais de 100 euros nas duas peças. Mas neste momento, o objectivo é eliminar as caixas.

 

Cada despesa que faça é menos dinheiro que poupo e menos um objecto na casa, para arrumar, limpar ou arrastar para limpar o chão. 

 

Na ciência comportamental, frugalidade tem sido definida como a tendência a adquirir bens e serviços de forma contida, e utilização dos próprios bens económicos, recursos e serviços, para alcançar um objetivo de longo prazo. - Wikipédia

Ser honesta é sentir-me revoltada (1)

23.01.19

Sabiam que as infecções hospitalares matam 3 pessoas por dia, em Portugal? E por muito que atribuam culpas aos consumidores de antibióticos, eu repito "hospitalares". Pegando na notícia:

 

os hospitais "têm alguns meios e o know-how, os conhecimentos, para controlar este tipo de problema, o que acontece é que esses meios em grande dos casos são insuficientes

 

E onde anda o dinheiro dos impostos portugueses? Está a ser utilizado para tapar buracos criados por corruptos e pela gestão danosa

a lista dos 100 maiores créditos concedidos pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e que estão em situação de incumprimento num montante superior a 2,5 mil milhões de euros. Na mira da Justiça estão créditos concedidos a empresas e a alguns particulares sem garantias ou com garantias frágeis no âmbito do inquérito que investiga suspeitas de gestão danosa. Indícios de crime foram já detetados, apurou o Jornal Económico junto de fonte próxima à investigação. 

 

Para ficarmos com uma ideia, comparemos com os orçamentos para 2019, de diversos ministérios:

- Educação:  cerca de 6,4 mil milhões;

- Ensino superior: cerca 2,7 mil milhões;

- Defesa: cerca de 1,3 mil milhões;

- Ambiente e transportes: cerca de 2,5 mil milhões;

- Administração interna: cerca de 2,1 mil milhões;

- Cultura: cerca de 500 milhões. 

 

200px-Robin_Williams_2011a_(2).jpg

“Politics: “Poli” a Latin word meaning "many" and "tics" meaning "bloodsucking creatures".” ― Robin Williams

Melhores finanças pessoais em 2019: Motivação

22.01.19

 

Não há melhor fonte de motivação para a poupança que: um objectivo bem definido e a inspiração que vem da partilha de outras pessoas com os mesmos objectivos

 

Todos os dias eu certifico-me que recebo estímulos relacionados com a poupança: entre os podcasts que ouço, entre os blogs que sigo, etc.

 

Esses estímulos mantêm-me focada numa estrutura mental de poupança e frugalidade. É como se tivesse um grilinho falante com um tópico específico, neste caso, poupanças. 

Melhores finanças pessoais em 2019: Começar/aumentar a poupança com 1%

21.01.19

Uma das minhas decisões de final do ano foi retirar dos meus rendimentos disponíveis a quantia de €20 euros mensais para reforçar o meu fundo de emergência. Eu escolhi reforçar o fundo de emergência porque, não ter um, estava a causar-me muita ansiedade. 

 

Fi-lo inspirada em duas estratégias de poupança: o pouco é melhor que nada e que a poupança automática ao início do mês é a forma mais eficiente de poupar.

 

Por isso, se não têm uma poupança, porque não começar uma hoje, com 1% do vosso rendimento?

 

Seja para um fundo de emergência, para os presentes de natal ou para alocar ao pagamento antecipado de uma dívida, esses 1% devem ser retirados do vosso rendimento disponível no início do mês. Essa a principal estratégia para o sucesso.

 

Por exemplo, podem:

- pagamento pontual do vosso cartão de crédito que não interfira nas datas dos pagamentos regulares;

- fazer um depósito a prazo, com reforços automáticos para, no final do ano ou de X meses, utilizarem para fazer um pagamento extra de uma qualquer dívida; 

- fazer uma mini poupança para pagar uma despesa anual (desde o IMI, um seguro ou os manuais escolares);

- fazer uma mini poupança para umas férias;

- começar/reforçar o fundo de emergência;

... 

Capturar (11).JPG

Acção do dia: começar.

Melhores finanças pessoais em 2019: Vender tralhas

18.01.19

Hoje vendi 26 copos que nunca usei por €20. Estavam há 20 anos num sotão, sem sairem das suas caixas. 

No meu bolso, permitiram-me pagar uma torradeira/grelhador (usada, um 2 em 1), que por sua vez permitiu que libertasse espaço do outro grelhador (demasiado grande) e torradeira, que foram doados a um familiar.

Tudo vantagens. 

Capturar (8).JPG

Este fim-de-semana aproveitem para vender 1 coisa. Uma única coisa. Fotografem bem, sejam cuidados/as com a descrição e publiquem o anúncio. Boa sorte! 

Se possível, comecem por colocar algo com um valor de €15-€20, para compensar o trabalho que virá de seguida: responder a mensagens, combinar entrega e pagamento, etc.

 

Não é só o espaço e o dinheiro. O acto de destralhar, de olhar para as coisas e perceber que já não as querem, irá fazer com que reavaliem as vossas compras. 

Mealheiro literário

18.01.19

Encontrei 3 menções ao mealheiro literário: simplesmentemarisa.blogspot.com (2015), quandoseabreumlivro (2016) e por-detras-das-palavras (2018), embora tenha sido neste último que encontrei pela primeira vez a curiosa expressão.

 

A autora já actualizou o seu mealheiro literário para 2019 e considero-o uma excelente ideia para quem quer controlar os seus gastos em livros, mas também valorizar o dinheiro que se poupou com empréstimos, trocas, bibliotecas, etc.

 

O meu objectivo para 2019 é que não haja saldo negativo e que os livros que vendo permitam comprar outros livros que desejo. E nem que para isso aproveite alguns achados em lojas solidárias para vender ou trocar. 

Assim, pretendo registar: custo de livros, custos ctt com trocas, receitas com vendas de livros. 

 

Hoje comprei dois livros: - €1

Financiar o fundo de emergência vendendo velhas aspirações

14.01.19

Eu sonhei ter um  lindo e colorido serviço de louça da Vista Alegre. E porque tinha familiares que gostavam de mim, fui recebendo, peça a peça, o sonhado serviço. 

Capturar (4).JPG

Mas a realidade é que raramente o usei, assim como um serviço de dezenas de copos (em que uma boa parte nunca saiu das caixas). Na verdade, ao desarrumar as caixas e caixinhas ainda encontrei peças que nem sabia que tinha.

 

Também encontrei no sotão dos meus pais um serviço de chá que recebi "para o enxoval", ainda em adolescente. Está na caixa em que me chegou - nunca foi usado. Já o ofereci a uma familiar.

 

Por vezes, temos de pura e simplesmente aceitar que mudamos. Os nossos gostos mudam, as nossas prioridades mudam.

 

O único obstáculo para me desfazer de tudo, era o sentimento de dever para quem mos ofereceu. Porém, a realidade é que as minhas prioridades também são outras e não estamos a falar de bens transmitidos entre gerações. Tudo foi comprado de novo para mim e não posso continuar a sentir-me refém de COISAS.

dawid-zawila-275831-unsplash.jpg

O produto da venda foi convertida em fundo de emergência e o móvel onde tinha a louça foi doado.

Curiosamente, o móvel era a última peça de mobiliário de um conjunto de sala que, peça a peça, fui doando a um familiar.  

Foto de Dawid Zawiła - Unsplash

Pág. 1/2