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Diário das minhas finanças pessoais

Isto é mesmo um diário, mas também um bloco de notas e talvez um caderno de ideias (umas melhores que outras)

Diário das minhas finanças pessoais

Isto é mesmo um diário, mas também um bloco de notas e talvez um caderno de ideias (umas melhores que outras)

Eu não sou um robot

20.03.19

Esta semana estive a ler dois artigos interessantes, que falando de coisas muito distintas, no fundo são a mesma coisa.

 

Um deles fala sobre a emergência de influenciadores no Instagram que não passam de código informático. So Buetti decidiu criar uma conta no Instagram e criou um código informático que iria automaticamente "seguir" 25000 pessoas, na esperança que essas também o seguissem. A sua conta não fez mais que republicar fotos alheias e aceitar seguidores.

 

Com a conta criada e os novos seguidores, o mesmo "robot" enviava mensagens a restaurantes, propondo publicidade (encapotada) em troca de refeições gratuitas. Voilá, assim nasce uma conta de instagram gerida por um robot.

 

Qualquer semelhança entre os posts publicados e a genuína experiência de um humano nesse espaço comercial, é pura coincidência.

 

O outro artigo é sobre uma youtuber da comunidade vegan que foi apanhada a comer peixe. Acabou por confessar que a sua dieta lhe trouxe problemas de saúde e que teve de introduzir ovos e peixe na sua alimentação.

 

Por isso, não é de todo descabido o momento televisivo em que a actriz Anne Hathaway, enquanto falava de ter visto um livro sobre desintoxicação com citrinos, convida o público do programa da Ellen Degeneres a respirar pelo buraco de uma clementina descascada, como forma de incluir citrinos na meditação (respiração).

 

E está o público a respirar pelo buraco da clementina, quando ela diz que tinha inventado tudo e que a lição do exercício era: não ponham coisas na vossa boca, simplesmente por uma celebridade o disse para o fazerem.

 

Por mim, juro por minha honra que tenho sangue nas guelras e que as minhas poupanças e desvarios são reais.

Investimento através do pagamento de despesas

15.03.19

No nosso dia-a-dia, é possível ter uma atitude de investimento, quando consideramos a redução das nossas despesas.

 

Por exemplo, há despesas anuais cujo pagamento pode ser fraccionado (geralmente em semestre ou trimestre), mas que ficam mais caras, quanto maior for o fraccionamento.

 

E eu, que até me considero uma pessoa inteligente, durante muito tempo fiz algo de muito estúpido, quando optei por pagamentos mensais de uma quota, que poderia pagar uma vez por ano, com consideravel desconto.

 

Porque não queria disponibilizar uma quantia maior, não considerei que ao investir nesse pagamento anual, isso resultaria em rendimentos adicionais (o desconto da despesa). 

 

Hoje, não teria dúvida que qualquer dinheiro disponível seria encaminhado para investir nessa despesa.

 

Por isso, se tiverem despesas anuais com pagamento fraccionados, em que tenham desconto por pagar imediatamente, aproveitem para investir. 

Queremos sempre o que não temos

13.03.19

É uma sensação recorrente: almejar ter o que não se tem, em regra porque outros têm e sentimo-nos excluídas/os.

 

Nesta semana, munida de uma mensalidade grátis do Netflix, comecei de imediato a adcionar a uma lista, o que queria ver e os conteúdos de que tinha ouvido falar ("tens de ver"). Surpreendentemente (para mim), encontrei muito pouco conteúdo, em que quisesse investir o meu tempo.

 

E mais uma vez, concluí que nunca compensaria pagar uma assinatura da Netflix. Uma mensalidade por ano? Muito provavelmente, mas mais que isso, seria um desperdício do meu dinheiro.

 

Nos últimos 3 meses, tive acesso a:

  • 1 mensalidade gratuita do Scribd (uso para audiolivros),
  • 1 mensalidade gratuita do Filmin.pt (cinema independente),
  • 1 mensalidade gratuita do Netflix,
  • e planeio aproveitar a oferta da HBO Portugal, em Abril.

 

Acresce que duas das ofertas não são meses iniciais, mas convites das marcas para voltar a aproveitar uma mensalidade grátis.

 

Em suma, se for aproveitando todas as ofertas, não há motivos para o sentimento de privação, no que respeita a entretenimento.

E ao escolher privar-me, a curto prazo, de alguns produtos, consigo reforçar o meu fundo de emergência, que é um objectivo de longo prazo.

Diário das minhas finanças pessoais - Fevereiro

04.03.19

Advirto que hoje estou muito bem disposta e que isso pode "colorir" a minha avaliação das minhas finanças pessoais de Fevereiro.

 

Maluquices

Continuo com saldo negativo (€5.65), mas continuo motivada a corrigir. Mais, o saldo negativo era de Janeiro. Em Fevereiro só excedi €0.30.

 

Restauração

Depois do desastre de Janeiro, consegui gastar menos de €30 em Fevereiro (o meu novo objectivo para 2019). Assim, o saldo negativo está em €38.60.

 

Vestuário

Fui ao cabeleireiro e comprei 2 pares de calças de ganga por menos de €8 (uma delas Levis).

 

Consegui um casaco de fazenda gratuito (preto, Mango, do meu tamanho) porque recolhi mais 2 sacos de roupa da rua e decidi essa peça.  Embora tenha de o lavar a seco, o que também será um custo.

 

É surreal que tenham deixado sacos de roupa junto a contentores de reciclagem, quando tinham uma loja solidária e até contentores de têxteis a 200 metros.

Processei tudo, fiz algumas lavagens (para ver se as nódoas saiam), muitos remendos básicos e agora tenho a mala do carro cheia de roupa para doar.

 

Carro

Comprei dois vouchers de gasolina, que só irei utilizar em Março (ainda não chegaram).

 

Fundo de emergência

O resultado final dos rendimentos deste mês foram positivos, mas meros euros que em nada acrescem ao fundo de emergência. Mas sabem o que continua a acrescer? A transferência automática de reforço que criei para esse efeito, no início de 2019.

 

Preocupo-me cada vez menos com o saldo do final do mês porque estou cada vez mais próxima do orçamento zero, ou seja, um orçamento em que começo por poupar e o que sobrar é que se gasta.

 

Ainda assim, continuo a querer gastar menos em restauração. Especialmente porque quero anular o saldo negativo.