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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

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Gestão de tempo: Um fim-de-semana a sério

31.05.19

Há dias ouvia a Laura Vanderkam, uma conhecida autora sobre gestão de tempo, sobre como organizar um fim-de-semana de forma a maximizar o seu impacto como tempo de lazer e descanso e minimizar o tempo de afazeres.

 

Ela sugere partir o fim-de-semana em blocos (aqueles que façam sentido no nosso estilo de vida). No meu caso seria:

  • sexta-feira à noite,
  • sábado durante o dia,
  • sábado à noite,
  • domingo de manhã,
  • domingo de tarde e
  • domingo à noite.

 

As minhas manhãs e tardes de sábado funcionam como um bloco porque passo o dia a fazer limpezas em duas casas.

 

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Depois, deveríamos alocar diferentes tipos de actividades aos diferentes blocos, sugerindo uma distribuição que introduza um balanço entre descanso, socialização (reunião com amigos ou família), exercício (uma caminhada), espiritualidade (não tem de ser religião, pode ser voluntariado, meditação, uma caminhada solidária, ler algo inspirador) e responsabilidades. Mais, que não teria de ser assim para todos os fins-de-semana, mas deveríamos esforçarmos para tratar os nossos fins-de-semana como especiais. 

 

A autora alerta (e eu enfiei a carapuça) que é muito importante alocar um bloco de tempo específico para os afazeres (como as limpezas) sob pena de poder contaminar todo o fim-de-semana: andamos a fazer pequenas coisas durante o fim-de-semana, de forma pouco eficiente e a sentirmo-nos culpadas por não fazer/terminar.

 

Ao tratar pelo menos um dos blocos como especial, introduzimos um factor diferenciador, uma memória e diluimos a sensação de tempo que passa sem eventos, sem acrescentar nada à nossas vidas.

Pagar para fazer o meu trabalho

27.05.19

Há mais de uma dezena de anos que não pagava para me limparem a casa. A última vez foi quando acumulei um horário maluco de trabalho durante o dia e aulas à noite e ao sábado de manhã.

 

Não consigo fazê-lo (mesmo agora) sem uma dose significativa de culpa, por não conseguir fazê-lo e assim poupar esse dinheiro.

Mas este mês, que tem sido de loucos, em que estive várias semanas a entrar em casa apenas para dormir (fins de semana incluídos) percebi que precisava de ajuda.

 

E foi assim que paguei €30 para me limparem a casa de cima a baixo (gorjeta incluída).

 

Uma semana mais tarde, paguei mais €20, em serviços de limpeza, para ajudar quem me ajudou. Neste último caso, o sentimento foi de dever cumprido.

 

Pagar a outros para fazer o nosso trabalho, implica uma séria ponderação.

Estamos a "comprar tempo" ou a gastar dinheiro que nos poderia poupar muito trabalho a longo prazo?

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