Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Eu já votei

06.10.19

1.PNG

Hoje é dia de votar. Ficar em casa não é uma opção.

 

Eu votei com a consciência de que o que apresento aqui, uma série de acções individuais para atingir a paz financeira não é, nem o ideal, nem suficiente.

 

Metade dos nossos salários vai para o Estado, para que este cumpra funções de protecção de todos nós: social, saúde, segurança, educação.

 

Mas a nossa responsabilidade é votar nos titulares dos órgãos que deverão cumprir as suas funções.

 

Quem fica em casa, é quem elege os trumps desta vida.

Dia Mundial do Sorriso

04.10.19

zach-vessels-5uhOqA194JQ-unsplash.jpg

s.PNG

Existe suporte científico para a ideia que sorrir (e naturalmente que o rir) mesmo que forçadamente, tem efeitos positivos na nossa mente.

 

Onde fiquei a saber isso? Num livro de um economista, que por sinal é prémio Nobel da Economia. Estranho? Pensar: Depressa e Devagar, de Daniel Kahneman* é um trabalho fantástico sobre a psicologia e o nosso processo de tomada de decisões. 

 

Nos diversos capítulos, vai resumindo os estudos que foram sendo feitos e que consubstanciam algumas das conclusões actuais sobre como o nosso cérebro funciona. 

 

Num dos estudos, foi pedido ao grupo de pessoas que colocassem um lápis na boca, de forma a activar os mesmos músculos que utilizamos para sorrir, sem desse facto avisar as pessoas. A um outro grupo, tal não foi pedido. Perante os mesmos desenhos humorísticos, o grupo que tinha o lápis na boca classificou-os como mais engraçados, que o grupo que não tinha o lápis na boca. 

 

Ou seja, o nosso cérebro não se limita a fazer-nos sorrir quando vê algo engraçado; ao activarmos os músculos "do sorriso", o cérebro dá-nos o bem-estar associado ao prazer. 

 

Por isso, em caso de dúvida, o melhor é sorrir.

Leitura grátis, de um livro da biblioteca municipal.

Identificação obrigatória dos cães, gatos e furões

04.10.19

O Decreto-Lei n.º 82/2019 de 27 de junho, estabeleceu as regras de identificação dos animais de companhia, tendo criado o Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC).

 

A posse ou detenção de animal por qualquer pessoa, que não se encontre identificado constitui uma contraordenação punível com coima cujo montante mínimo é de 50 euros.

 

Passa assim a ser obrigatória a identificação dos cães, gatos e furões (identificação do animal, a sua titularidade ou detenção e ainda a informação sanitária obrigatória).

 

O SIAC integrará os registos dos animais de companhia inscritos no Sistema de Identificação e Recuperação Animal (SIRA) e os registos dos animais de companhia inscritos no Sistema de Identificação e Registo de Caninos e Felinos (SICAFE), criando-se assim única base de dados.

 

Para esse registo, é devida o valor de 2,50(euro) por animal, para o biénio 2019 e 2020. Essa taxa não inclui os serviços veterinários relacionados com a colocação do chip.

 

Quem tiver cães nascidos antes de 1 de julho de 2008 (não era obrigatório o registo) têm 12 meses para os registarem. Já os donos de gatos e furões terão 36 meses.

 

Os proprietários ou possuidores de animais que, apesar de terem sido marcados não tenham sido registados no SICAFE, nem tenham sido integrados no SIAC, devem, solicitar o seu registo por via de um médico veterinário acreditado no SIAC, por pessoa acreditada perante o SIAC, pela junta de freguesia ou pela câmara municipal da área de residência ou por via dos serviços da DGAV, no prazo de 12 meses.

 

Os Boletins Sanitários de Cães e Gatos, emitidos ao abrigo do Programa Nacional de Luta e Vigilância Epidemiológica da Raiva Animal e Outras Zoonoses, mantêm-se válidos e substituem, para todos os efeitos legais, o DIAC, caso contenham o registo do número de marcação do animal e os animais tenham sido corretamente registados no SIAC.

Diário das minhas finanças pessoais - Setembro

01.10.19

Depois de um interregno para limpar a mente e fazer alguns testes, retornei à minha zona de conforto, com registos diários e revisão semanal.

 

Cheguei ao final do mês "apenas" com as poupanças habituais e uma extra de €16.

 

E aqui podemos dividir dois grupos de pessoas:

- as que pensam que €16 é nada, nem vale a pena sair do porta-moedas e "rola" para o mês de Outubro;

- as que encaminham os €16 euros para a conta poupança do "fundo de emergência".

 

Eu não sou perfeita. Não sou um guru de finanças pessoais (DE TODO)! E irão constatar a minha falta de disciplina nas contas abaixo.

MAS, eu sou das pessoas que persiste, mesmo quando (enquanto) faz asneiras. E por isso, ainda que lenta e penosamente, vai avançado.

 

Hoje, o meu fundo de emergência, depois deste episódio, ultrapassou a primeira barreira: €100, graças aos magros €16.

 

Mantenho-me em dia para comigo mesma:

- as poupanças habituais em dia;

- zero dívida em cartão de crédito ou outro (mesmo quando uso o cartão de crédito para qualquer pagamento na internet, faço pagamentos pontuais a 100% para o manter a zero).

 

Gastos em Setembro:

€ 32.30 em restauração - Basta uns dias a não levar a marmita e lá se vai o guito.

€ 12.40 em restauração extra - Esta verba não é para poupar, é para aproveitar. Pingos e lanches com a mamã.

€ 70.38 em maluquices - Esta rubrica foi um descalabro... de livros.

E depois andei a jogar no euromilhões (€5.00/semana enquanto não saem os 190 milhões. Teria sido pior se não tivesse vendido alguns livros no OLX e ganho €10 no euromilhões.

€ 83.69 em casa - Ando a fazer melhorias no meu portátil. Comecei por um disco SSD que custou €55. Depois 2 pens, por avaria de uma que tinha. Em Outubro planeio comprar memória RAM.

Ainda aproveitei para comprar um voucher da MediaMarkt por €14.50 que vale €25.00. Era um bom investimento.

€ 90.97 em supermercado - Algumas compras seriam desnecessárias, se tivesse planeado melhor. A corrigir.

€ 56.81 em carro - Vou ter muitas saudades da poupança que andava a fazer com os vouchers da CEPSA.

€ 15 em miúdas - Para reforçar os respectivos mealheiros. :)

€ 16.00 em vestuário - Comprei uma sapatilhas usadas-novas-para-mim e um casaco de malha.

 

Espero que o vosso mês tenha corrido melhor.

Outono, aqui vou eu.

Dia Internacional do Idoso - Lei do Atendimento Prioritário

01.10.19

A lei já tem dois anos, mas continua a ser origem de alguns conflitos, sejam eles em instituições públicas, seja em locais privados como supermercados e farmácias (aqueles em que mais frequentemente assisti a episódios do género).

id.png

Diz a lei (Decreto-Lei n.º 58/2016 de 29 de agosto) que:

Todas as pessoas, públicas e privadas, singulares e coletivas, no âmbito do atendimento presencial ao público, devem atender com prioridade sobre as demais pessoas:

a) Pessoas com deficiência ou incapacidade;

b) Pessoas idosas;

c) Grávidas; e

d) Pessoas acompanhadas de crianças de colo.

 

E muitas vezes, a informação que se vê nos locais de atendimento é precisamente essa, a mais sumária.

 

Mas então qualquer idoso tem direito a senha/atendimento prioritária/o?

Não,  a lei define quem aqui é o "idoso": "a que tenha idade igual ou superior a 65 anos e apresente evidente alteração ou limitação das funções físicas ou mentais".

 

E se a alteração ou limitação das funções físicas ou mentais não forem evidentes?

Nesse caso, terá de apresentar um atestado multiusos, que prove que possui um "grau de incapacidade igual ou superior a 60 %".

 

E agora uma nota pessoal:

Já ouvi/li, mais que uma vez, o argumento de que a pessoa idosa está acompanhada e por isso não deveria ter prioridade.

Porém, essas pessoas esquecem-se que o/a acompanhante é precisamente isso: alguém que está a acompanhar a pessoa idosa, não o saco de compras.

Até à data, nunca utilizei o direito à prioridade quando estava com a minha mãe (apesar de ter o atestado sempre comigo e ele ter mais de 7 anos).

 

Porém, a minha mãe tem direito a passear e fazer as suas compras como qualquer outra pessoa. E, felizmente ainda vivo num Estado de Direito que cria normas que visam criar condições para que pessoas com dificuldades várias possam fazer a sua vida com menos barreiras.

 

Se alguma vez eu usar da prioridade, quando estiver numa caixa com a minha mãe, não é porque EU não possa estar na fila, mas porque ELA não pode estar na fila. E ELA não pode ir para o carro sozinha.

 

Sabem o que penso, quando vejo/ouço esse tipo de comentários? Que a vida te devolva em dobro, aquilo desejas para os outros.

Pág. 2/2