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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

O que descobri sobre mim no período de isolamento

20.05.20

Ao contrário do que fui lendo e ouvido ser as angústias e necessidades dos outros, descobri que sou muito mais introvertida do que pensava.  Eu não senti falta de qualquer tipo de actividade social ou convívio, sequer quando festejei os meus 45 anos (sozinha) no pico da pandemia.

 

Honestamente, quando se fala de retomar as actividades pré-covid, a única coisa que gostaria de voltar a ter, são as visitas às lojas solidárias para procurar livros.

 

Infelizmente, mantive todos os meus maus hábitos e não concluí nenhum dos meus grandes projectos que estavam na lista de "se um dia tiver tempo livre". Porque apesar de estar em teletrabalho, eu tive bastante tempo livre.

 

Mas o que também descobri é que não estou sozinha. Em telefonemas, a ler blogs ou até a assistir a festivais literários online, as queixas foram recorrentes: não consigo ler, não consigo escrever, não consigo motivar-me a sair do sofá ou do ecrã.

 

A verdade é que subestimamos a importância da rotina na nossa gestão de tempo. Acima de tudo, subestimamos o impacto da dor alheia na nossa saúde mental.

Mesmo dentro de porta, os dias foram sendo marcados pelas conferências de imprensa com os (assustadores) números da pandemia. Com sorte, esses números não tinham um nome.

 

Por tudo isso, tenho feito o possível para abafar a voz na minha cabeça que me diz que tinha de ter feito mais, sido mais produtiva, aproveitado melhor o tempo de lazer.

 

No meio de uma pandemia que ceifou a vida de 310 mil pessoas, é importante responsabilizarmo-nos pelas nossas decisões (sempre), mas acima de tudo devemos amarmo-nos o suficiente para não nos julgarmos neste momento extraordinário, para o qual não tínhamos ferramentas.

Breve história de 7 poupanças

17.05.20

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Despesas bancárias

Uma das coisas que estupidamente adiei demasiado tempo, foi fechar a minha conta bancário no Millenium BCP, onde pagava cerca de €80/ano em despesas bancárias.

Actualmente, tenho conta no Activo Bank, também do grupo BCP onde não tenho custos.

 

Poupanças automáticas

Programei várias transferências automáticas, para retirar saldo da minha conta, logo no início do mês, para outras contas a prazo.

Assim, automatizo as poupanças e não há a tentação de gastar o dinheiro disponível na conta a débito.

Não só tenho uma poupança para a reforma, como poupanças para despesas maiores de saúde e para o carro.

 

Vestuário

Praticamente não compro roupa. Se compro, 99% é usada e quase sempre de lojas solidárias. Não vale a pena gastar dinheiro porque anda meio muito a descartar roupa como nova.

O meu orçamento anual para vestuário é de €60 e isso inclui cabeleireira.

 

Serviços pagos

Eliminei todo o tipo de subscrições de serviços, de TV a revistas.

Actualmente, subscrevo o Jornal o Público. Subscrições de serviços como HBO ou Netflix é algo que costumo fazer 1 mês por ano.

Quando tive outros serviços, sempre tentei renegociar valores, tendo conseguido diversos descontos.

 

Tralhas

Deixei de comprar tralhas, em regra para "organizar" outras tralhas e material de papelaria. 

 

Supermercado

Passei a ter muito cuidado com as compras de supermercado. Deixei de comprar artigos processados, extras disto e daquilo que, muitas vezes, acabava por não utilizar na integralidade e resultavam em desperdício alimentar.

Passei a cozinhar para congelar, o que evita que compre take away, salte refeições ou coma comida processada.

 

Telemóvel

Tenho muito cuidado para não gastar dados no telemóvel. Só ligo os dados no telemóvel quando estou fora de casa, em horário de trabalho, para receber emails.

Mesmo assim, tendo encontrado um tarifário mais vantajoso, vou mudar de operadora.

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