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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário visual

08.07.20

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Quando era pequena, o tanque comunitário era o espaço mais desejado no verão.

Quando nos era permitido acesso livre, era a piscina dos nossos sonhos. Era enorme. Cabíamos todos.

É estranho ver espaços tão gigantes na minha memória e descobri-los tão pequenos.

 

A Ana de Deus começou uma tag com objectivo de documentar (e incentivar) o verão. Ao mesmo tempo, sem saber, eu começava um diário visual para tentar "abrandar o tempo".

 

Parece que não sou só eu a sentir essa sensação de tempo a correr.

Segundo a ciência, é uma consequência de reduzirmos as nossas vidas ao mínimo, com rotinas mundanas, sem nada de particularmente memorável que ajude a marcar o tempo.

 

Por isso, tento incluir na "agenda" coisas como caminhada, lixandar e tento criar um diário visual para me "obrigar" e ser intencional a criar momentos dignos de registo visual.

 

É por isso que também tenho tentado assistir peças de teatro online ou ouvir conferências em directo. Ou então ouvir sessões de tutoriais sobre determinada plataforma (desenvolvimento pessoal).

Tudo com hora e dia marcados.

 

E agora vou jantar, para não me atrasar para a conferência. :)

 

Hoje:

21:30 - No facebook do Município de Oeiras e da UCCLA, uma conversa com o escritor Germano Almeida.

Roupa usada - um mundo escondido

05.07.20

1.

Passei pelas caixas, junto aos contentores de reciclagem e disse: não páro, não me posso responsabilizar por tudo.

Mas o diabo do sinal ficou vermelho e pronto...

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7 sacos de roupa de 3 tamanhos diferentes, separados, doados.

 

2.

Esta semana, numa loja solidária, ouvi um funcionário ao telefone a tentar não aceitar mais roupa de inverno, porque não tinha onde colocar e ninguém queria roupa de inverno.

Comprei 2 casacos de fato de treino + 1 top por 1.50€ (total).

 

3.

Passei ontem à tarde por mais sacos de roupa. Felizmente havia uma fila de carros atrás de mim. Continuei.

 

4.

Neste momento, estou vestida apenas com roupa comprada em lojas solidárias ou recolhida na rua.

 

Só quando comecei a recolher esta roupa da rua é que tive consciência do volume extraordiário de roupa que é colocada no lixo.

 

A fast-fashion é considerada a 2ª indústria mais poluente do planeta. É uma fonte de trabalho escravo. Com a pandemia, as grandes marcas da fast-fashion não pagaram encomendas já feitas, deixando os mais pobres, ainda mais pobres.

 

A primeira e única encomenda que fiz na Sportzone não foi o que esperava. Ou melhor: não deveria ter esperado o que recebi? Barato. Produzido na China. Expedido da Espanha.

 

Usar o que se tem. Comprar usado. Comprar nacional. Comprar menos.

Diário das minhas finanças pessoais - Junho 2020

03.07.20

Como andam essas despesas mensais?

As minhas bem e recomendam-se.

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E perguntam... mas ainda não mudaste de rede tlm? Pois...ando esquecida, é o que é!

O supermercado está a voltar a níveis normais.

Já as maluquices, foi o saco onde enfiei muita coisa que não deveria estar aqui. Tenho que revisitar as rubricas e adequá-las a algumas alterações.

 

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Já as poupanças deste mês, foram excelentes, atingindo 50% do meu salário, o que é o meu ideal.

Se bem que estou a fazer um pouco de batota porque a saúde e o carro não são, na verdade, poupanças, mas despesas anuais para as quais estou a guardar a verba necessária.

 

Julho à vista

- espero que a máquina de lavar louça volte reparada (com a conta);

- se tudo correr bem, vou fazer uma pequena, mas importante obra na casa de banho, orçada em €1230;

- vou comprar uns patins usados para uma sobrinha, 15 €;

- vou gastar alguns dinheiro na reparação da bicicleta para outra sobrinha;

- quero reforçar o stock de bens alimentares e vou aproveitar as melhores promoções de cada semana de modo a poupar.

 

Por isso, acabaram-se as maluquices.

Julho é mês de apertar o cinto em tudo que não seja essencial. Preciso de poupar o máximo possível para a obra que, já de si, vai "comer" o meu fundo de emergência... outra vez.

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