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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Coisas preferidas

30.10.20

1 - Onde posso investir 10.000 € e ganhar 60 € por mês?

 

2 - Um excelente texto sobre a importância de ter um fundo de emergência em tempos de crise.

 

3 - Uma receita, que é mais uma inspiração para fazer marmelada sem açúcar.

 

4 - A conta de Instagram da Joana Roque.

 

5 - Os verdadeiros "heróis do mar" que fazem a conta de Instagram do Guardião do Oceano.

 

6 - O retorno à blogosfera da A Vida da Gorduchita.

 

7 - O grupo de Facebook Bimby sem limites. (Obrigada pela dica!)

Passear com uma doente de risco, com mobilidade reduzida e em tempos de pandemia

Ufff.....

29.10.20

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Com a pandemia, eu não tenho levado a mamã a passeios longos, como gostavamos de fazer. Sair de casa (Gaia) pela manhã, e ir pela beira rio até ao Pinhão.
 
Se o piquenique seria fácil, confiar na acessibilidade a uma casa de banho, já não.
 
 
Hoje fomos até à barragem de Lever-Crestuma. Pelo caminho vimos 2 a 3 vendedores/as de beira de estrada.
 
Infelizmente, dei semelhante volta que depois já não voltei pela EN222. :)
 
Se tudo correr bem, na minha próxima folga, vamos seguir pela EN222 só para fazer compras à beira da estrada.
 
Doidas? 😜
Provavelmente, mas a mamã Descontos está a precisar de arejar, especialmente agora, com o Inverno à porta.
 
Fazer compras na EN222, num dia com sol, parece-me muito mais interessante que ir para dentro de um supermercado.
 
 
Outros "passeios":
- da foz de Gaia à foz do Porto e aí parar para comer castanhas assadas (sem sair do carro)
- ir para a foz de Gaia com uma garrafa térmica com chá e pão, para um lanche à beira-mar (sem sair do carro)
 
Aceitam-se sugestões.

És a Bimby que tens...

17.10.20
Estranhamente hoje fui acusada de não ser solidária porque comprava em lojas solidárias.
 
A pessoa em questão via essas lojas como destinadas a pessoas sem posses.
Eu discordo e as instituições também. Aliás, à entrada de uma onde vou, há um enorme cartaz a dizer "a sua comprar apoia os nossos projectos...".
 
 
Interpretações à parte, porque sinceramente acho que o tópico é outro:
 
 
Há ANOS que publico sobre o que compro, quanto custou, o que visto, seja de uma loja solidária ou de roupa que recolho junto a contentores de lixo.
 
NUNCA ninguém questionou essas aquisições como falta de solidariedade. E nunca me acusaram de, ao fazê-lo, estar a gabar-me.
 
 
Eu compreendo porquê. E para mim, esse é o assunto mais importante.
 
 
A razão pela qual ninguém viu esses post como gabarolice é porque o comportamento ou o item não era valorizado.
 
Ainda há muito estigma à volta de comprar coisas usadas, porque é associado a falta de dinheiro e falta de higiene.
 
 
Mas, um item de alto valor já é tido como desejável e valorizado.
 
Uma Bimby, pelo seu preço, é quase um símbolo de status social: se tens Bimby, tens dinheiro e isso (infelizmente) é valorizado socialmente.
 
És a Bimby que tens...
 
 
 
Eu continuo a ser a mesma.
 
Mas depois deste triste episódio, sinto-me a pregar aos peixes. Há anos que digo: comprem nas lojas solidárias, vistam-se das lojas solidárias, doem a lojas solidárias.
 
 
Antes,  era "coisa de pobre" porque isso é "o que não presta", mas agora também querem "o melhor".
 
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Comprei este caderno há dias, tem algumas páginas escritas e rasgadas, mas ainda está bastante funcional. Até já o encadernei com uma capa de uma revista. É tamanho A5.
 
Tem umas páginas escritas em latim, que não compreendo, mas acho curioso e até decorativo. Bónus de curiosidade: é do Carrefour.
 
 
Alguém quer comprar? Vendo ao mesmo preço a que comprei na loja: 0.50€. 
Longe de mim estar a tirar a vez a "alguma criança".
 

 

 

A minha primeira opção é comprar usado, de modo a diminuir o meu impacto ambiental. De preferência, faço-o em lojas solidárias, almejando ajudar as instutuições de solidariedade social.

 

Faço-o há anos, divulgo-o há anos, encorajo há anos. Se não ouviram e só arrebitaram as orelhas quando leram Bimby, então é melhor começar a prestar mais atenção porque não perceberam, de todo, de que tratam os meus blogs.

 

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Novas matrículas para automóveis NOVOS

09.10.20

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Este ano começaram a ser emitidas matrículas com um novo formato.

As chapas de matrícula dos carros já circulação mantêm-se válidas. Porém, o portuguesinho gosta imenso de gastar dinheiro e há quem esteja a trocar de matrículas só porque sim.

 

Para esses/as, recomenda-se que utilizem entidades certificadas para duplicação de matrículas, para garantirem que estas são feitas cumprindo a legislação em vigor.

É que se não cumprirem ao milímetro as regras gráficas, há multa e até chumbo na inspecção.

 

Este não é um tópico para darem largas à vossa criatividade.

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Registo de reparações e manutenções do carro

09.10.20

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Nunca fui capaz de responder prontamente a um mecânico sobre determinadas reparações do carro. Quando mudou pneus? Já mudou alguma vez a correia de distribuição?

 

Eu tenho todas as facturas respeitantes a "grandes" ou relevantes reparações, por isso bastou-me recolher a informação.

 

Manutenções, como óleo e afins, anotei apenas a intervenção mais recente. Por isso, pneus da frente só aparece uma vez (com o ano mais recente) e não anoto coisas como mudar lâmpadas.

 

Esta lista permite-me perceber coisas como: os últimos pneus foram mudados em 2019, mas os anteriores já são de 2013. Ou seja, tenho de estar atenta para nova mudança de pneus.

Geralmente mudo dois de cada vez e passo os de trás para a frente. O desgaste dos pneus dianteiros é sempre maior que dos pneus traseiros.

 

E como tenho a página numa aplicação com acesso pelo telemóvel, rapidamente posso aceder à informação durante a conversa com um mecânico.

 

Mais, como anoto o que paguei, posso ir ajuizando o que vou gastar com determinada intervenção.

O jogo da comparação nas finanças pessoais

08.10.20

O que os meus olhos vêm diariamente:

quem tenha comprado carro no mesmo ano que eu e já tenha mudado de carro 3 vezes

uma colega de trabalho que ganha 4 x o meu salário

um colega de trabalho que tem um Tesla

o meu salário cada vez mais próximo do salário mínimo nacional

 

 

Com tudo isto, por vezes é difícil não entrar no jogo das comparações, que termina inevitavelmente na autocomiseração.

 

E quando se acompanham páginas de finanças pessoais no Instagram é ainda pior. Ainda hoje lia que o objectivo (louvável) de alguém era poupar 1000 €. Eu nem isso ganho.

 

Acompanhar e ler pessoas com objectivos e interesses comuns - poupanças e finanças pessoais - é uma ferramenta poderosíssima de motivação e implementação de novos hábitos, mas é importante assegurar que não cometemos o erro de comparar o que não é igual.

 

Recolher informações e inspiração, sim! Aprender em vez de comparar.

Recolher apenas os aspectos em que estão ou são piores, apenas resultará em sentimentos de culpa, baixa estima, ansiedade e insegurança.

 

Quando me sinto cair no jogo da comparação, eu procuro alinhar o meu foco: comparação comigo mesma, com os meus objectivos, com o antes e o depois.

Mas acima de tudo, foco no que quero ainda atingir.

Riqueza

08.10.20

Partilho uma frase de Morgan Housel, autor, financeiro e antigo colunista do The Wall Street Journal:

 

Riqueza é o que não se vê.

 

Housel queria dizer que a verdadeira riqueza são as poupanças, os investimentos, as contas. "Coisas" que não se vêm, em oposição às jóias, telemóveis, carros, ou outras formas de ostentação que poderão ser apenas isso - ostentação - e não ser verdadeira riqueza financeira.

 

Por isso, continuo a focar-me em "verdadeira" riqueza que se traduza em paz financeira. E certamente que não irei conseguir isso se andar a trocar de carro, portátil ou telemóvel, como vejo as pessoas à minha volta.

Qual é o custo mensal de um automóvel?

05.10.20

Há uns anos, se me perguntassem isso, eu responderia com o valor mensal do custo com gasolina, mas há muito que as contas são outras.

 

Sem contar com o custo de aquisição, eu contabilizo como custos mensais do meu carro:

- seguro automóvel;

- inspecção obrigatória;

- imposto de circulação;

- reparações e manutenção.

 

Para isso, calculo ou faço uma estimativa dos custos anuais e divido pelos doze meses do ano.

 

Por isso, além do que gasto mensalmente com gasolina, portagens e estacionamento, eu poupo 50€ por mês, para responder aos restantes gastos. Ou seja, 600€/ ano. Na prática, tenho faço uma transferência automática do salário, no início do mês, para uma conta poupança a prazo. É um mealheiro virtual.

 

Este ano, pela primeira vez, esse valor não foi suficiente. Em Agosto, esgotei a poupança "automóvel". 


Este ano, como reparações "extraordinárias" tive: bateria (140€), amortecedores da mala traseira (50€) e diversos (250€) e ainda me falta trocar um farol da frente + desempanar (bateram-me no carro, sem eu ver), sob pena de não passar na próxima inspecção.

 

Ora, considerando que em Novembro já tenho de pagar seguro e ainda tenho uma reparação de mais de 100€ para fazer, toda a minha poupança mensal está a ser encaminhada para o fundo de emergência para cobrir isso e outras despesas que surjam. 

 

Para simplificar, nem retiro os habituais 50€ para despesas com automóvel, simplesmente entram no fundo de emergência, no final do mês, com a restante poupança.

 

Em Setembro, poupei mais de 300 € do meu salário, além do que poupei para os envelopes. Esse valor foi totalmente depositado na minha conta de fundo de emergência.

Olá Outubro!

01.10.20

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Mês novo, agenda nova e como sou péssima a desenhar, eu uso restos de revistas, que são excelentes decorações para agendas.

O semi-círculo é, na realidade, um círculo que aproveitei para sobrar em torno da página e assim funciona como separador mensal.

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E claro, a minha folha de registos de despesas diárias, por rubrica.