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Diário das minhas finanças pessoais

Isto é mesmo um diário, mas também um bloco de notas e talvez um caderno de ideias (umas melhores que outras)

Diário das minhas finanças pessoais

Isto é mesmo um diário, mas também um bloco de notas e talvez um caderno de ideias (umas melhores que outras)

Como eu conquistei o meu primeiro milhão [Isto é click bait]

24.02.21

Desatei a rir à gargalhada com algo que partilharam comigo, precisamente sobre o coaching financeiro, de que vos falava. 

Não resisto a partilhar.

 

Actualizado: Esqueci-me de dizer que a jovem é uma humorista. : )

 

"Como eu conquistei o meu primeiro milhão, vendendo cursos sobre como conquistei o meu primeiro milhão"

 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Raquel Real (@raquelrealoficial)

 

Pagar a hipoteca antecipadamente como forma de investimento

20.02.21

É curioso que, apesar ver um maior número de pessoas a falar sobre finanças pessoais e investimentos, não vejo muitos/as a motivar a sua audiência para o pagamento antecipado da hipoteca.

 

Para mim, sem prescindir do trabalho de casa que implica essa decisão, nomeadamente a nível de comissões bancárias por reembolso antecipado, parece-me um excelente investimento.

 

Isso porque, quando pagamos a prestação da hipoteca, estamos a pagar uma porção de capital e outra de juros.

Ora, se anteciparmos o pagamento de parte do capital, esse valor já não terá custos com juros bancários.

Ou seja, um reembolso de 5 000 € não só abate  5 000 € ao capital, mas também o valor dos juros que teria de pagar.

 

Para quem vive com o peso da hipoteca nos seus rendimentos mensais, uma descida da prestação poderia ser uma melhoria significativa na qualidade de vida, especialmente a nível emocional.

 

Ou talvez seja eu, que por ser ter um perfil cuidadoso e ansioso, procure sempre a paz financeira.

 

O pagamento antecipado da hipoteca está nos objetivos/planos de poupança?

Não confiem o vosso dinheiro a estranhos/as

19.02.21

Recentemente descobri a página Comer Poupar Amar e entre o post que fizeram recentemente sobre rendimentos extra e este texto (em inglês), consolidei (novamente) a minha opinião de que há sérios riscos, nesta multiplicação de cursos de "finanças pessoais", "investimento" e afins, por pessoas mais ou menos anónimas e mais ou menos qualificadas, nas redes sociais.

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Antes de mais, o post do Comer Poupar Amar destaca-se por ser realista.

Demasiadas vezes, vejo páginas a recomendar formas de rendimento extra, de forma irresponsável. Raramente mencionam as obrigações legais e os custos, como pagamentos especiais por conta ou segurança social).

Isso é muito grave, especialmente agora que há pessoas desesperadas e que pode levar a consequências sérias.

 

Ainda há dias tropecei num artigo que era um passo-a-passo sobre como abrir actividade nas finanças, mas nada dizia sobre os pagamentos ao Estado, que têm de ser feitos independentemente de haver rendimentos.

 

Outro problema são informações falsas sobre os reais ganhos. Isso leva a que, quem não consiga depois os mesmos lucros, acabe por se sentir culpado pelo fracasso.

Aliás, esse é o tom geral de uma grande parte das/os influencers do desenvolvimento pessoal: faz isto e se isso não se traduz em sucesso, é porque não te esforçaste o suficiente.

 

POR ISSO, não entreguem o vosso dinheiro e a vossa auto-estima a desconhecidos.

 

Procurem ideias, experiências e até motivação, mas façam o vosso trabalho de casa: investiguem, estudem e façam escolhas próprias.

Último dia - IRS: Consulta e actualização dos dados do agregado familiar​

15.02.21

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actualização:

Comunicação do agregado familiar no Portal das Finanças pode ser feita até dia 19

 

Não se esqueçam que hoje é o último dia para actualizar os vossos dados referentes ao agregado familiar​, para efeitos do IRS. Desde o divórcio, uma nova morada, até aos novos rebentos na família.

 

A comunicação, que podem fazer no portal das finanças, refere-se a alterações que tenham ocorrido até 31 de dezembro de 2020.

Diário das minhas finanças pessoais - Janeiro

15.02.21

2021 chegou e continuamos em 2020.

Pelo menos é assim que me sinto.

 

Como estou em casa, simplifiquei as minhas finanças pessoais. Por exemplo, não anoto os gastos diários na padaria, simplesmente anoto 5 € semanais, seja ou não um valor real. É aproximado e isso basta-me.

 

Os meus gastos em Janeiro:

 

Quotas: 24 €

Contribuir para uma associação local que apoia idosos é, para mim, um acto de cidadania. Valor saído do envelope físico. 

 

Casa: 13,60 €

Tive de comprar uns auriculares novos e um rato para o escritório. Mas parte desse valor foi devolução de um rato avariado.

 

Telemóvel: 8,94 €

Confesso que não me recordo porque gastei mais do que a mensalidade (7.50 €). Penso que fiz uma chamada de donativo.

 

Saúde: €29,41

Máscaras, medicamento e afins.

 

Luz/gás: 25.50 €

Uma botija de gás. Valor saído do envelope físico. 

 

Supermercado: 160,05 €

Em Janeiro gastei o dobro do habitual.

Parte explica-se pelo facto de não estar a privilegiar as compras mais económicas, mas as de proximidade ou nos locais onde os meus pais desejam comprar (sou eu que faço as compras). 

Se acrescer a isso, o facto de custear as taxas de entrega e de me ter tornado uma comedora de fruta...

Ainda assim, muito acima do que eu esperava, tendo em conta que pouco mudei no meu consumo diário.

 

Carro: 3.40 €

Nem gasolina tive de meter. Surreal.

 

Maluquices: 24.54 €

Inclui as revistas que passei a comprar para a minha mãe (16€/mês).

 

Donativos: 30.85€

Infelizmente, estamos num período em que este valor é pequeno para as necessidades.

 

Restauração: 30€

Take Away mais uma sessão de castanhas assadas (pré-confinamento). Bons investimentos.

Confesso que não prefiro o take away à comida de casa, mas considero estar a fazer a minha parte para apoiar os restaurantes locais.

Por isso, não utilizo grandes cadeias, seja para a comida ou para as entregas.

 

Vestuário: 20€

Tive de comprar 3 calças de fato de treino. Uniforme para os novos tempos.

 

Não houve grandes disparates.

Fevereiro promete ser diferente porque me espera uma valente despesa com o carro. Mais uma reparação, a somar aos 500 € que gastei no ano passado.

Cuidar de mim #7 - Dançar

12.02.21

Se eu fosse dada a click bait, o título seria: vou contar-te como foi a minha primeira vez.

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Fiz a minha primeira aula de ritmos no Facebook.

Na verdade a minha primeira aula de exercício, desde a escola preparatória.

 

E quando eu digo ritmos, eu quero dizer que havia música, uma professora a dançar e eu a dar pulos e a esbracejar. 

O que valeu é que me ri imenso com a minha descoordenação. Mas aguentei 30 minutos. Felizmente a ligação caiu.

 

Ao longo destes novos tempos, fui encontrando muitas aulas de diferentes tipos de exercícios online.  Até o Clube Recreativo Desportivo Arrudense tem aulas de karaté em directo e gratuitas.

 

O mínimo que podemos fazer, para agradecer essa dedicação, é fazermos poses ridículas, com a câmara devidamente tapada, para não haver publicações acidentais.

 

Piadolas à parte, senti-me muito bem. Um bom exercício, um duche e comidinha na barriga.

Definitivamente para continuar.

A subida do PIB é uma boa notícia para certificados do tesouro

11.02.21

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Hoje abri o Público com a seguinte notícia: "Comissão Europeia - Bruxelas prevê PIB português a crescer 4,1%, mas alerta para riscos “significativos”"

 

De imediato pensei nos Certificados do Tesouro Poupança Crescimento, que a partir do segundo ano de subscrição têm um prémio de remuneração (juros) que "corresponde a 40% do crescimento médio real do PIB" , com um limite de "um máximo de 1,2% em cada ano".

 

Vamos a ver se é já em Fevereiro que posso ir aos CTT abrir a minha conta de aforradora.

 

Foto: Micheile Henderson - Unsplash

RIP Dívida Médica

05.02.21

A ausência de um sistema nacional de saúde nos EUA traduz-se em milhões pessoas em situação de insolvência, por causa de dívidas resultante de despesas de saúde.

 

Com isso em mente e inspirados pelo movimento Occupy Wall Street, dois ex-executivos da área financeira de cobranças de dívidas, criaram uma organização de solidariedade - RIP Medical Deb, com o objectivo de comprar dívidas médicas no mercado de dívidas, para de seguida as perdoar. 

 

O chamado "malparado" é vendido ao desbarato pelos bancos a empresas de cobrança. E a  RIP Medical Deb aproveita-se disso, conseguindo comprar dívida por um centésimo do seu valor.

Ou seja, para eliminar uma dívida de 1000 dólares, só precisam de 10 dólares.

 

Em novembro de 2020, a instituição  afirmou ter perdoado dívidas de mais de 1.800.000 indivíduos e famílias, totalizando US $ 2.689.616.823.

 

E se pudéssemos sonhar com uma operação deste nível, no crédito à habitação nacional?

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