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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

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Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Sistema de envelopes: luz paga até Outubro

27.05.21

Desde 2014 que estou a utilizar um sistema de envelopes físico (dinheiro em casa) e virtual (conta bancária).

Em retrospectiva, não pensei que fosse algo a manter a longo prazo, mas aqui estou, a gabar-lhe as virtudes uns 6 anos depois.

 

Se numa primeira fase, funcionou como controle de despesas (e nesse aspecto funcionou muito bem), rapidamente se tornou numa fonte de motivação para poupar: antecipar o pagamento dos envelopes.

 

E como poderão ver, os meus envelopes estão velhinhos, de tanta reutilização e não me preocupo minimamente com o aspecto deles.

Mas tenho planos para fazer novos envelopes, com restos de revistas :)

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Com o que tenho poupado, optei por antecipar algumas despesas anuais, começando pelos envelopes de menor valor (5 €/mês): quotas e vestuário.

Esses envelopes já têm 2021 completamente "pago".

 

E hoje estava a olhar para o envelope da luz e gás e, com os 305 € que tenho, dará para pagar até Outubro. Yeah!

 

Têm conseguido manter os vossos envelopes?

Organização é poupança

21.05.21

O meu sistema de calendário/planner é a minha salvação.  Digital e/ou papel, eu preciso de ter tudo anotado ou esqueço-me.

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Tudo vai para o calendário. Até a data de renovação do meu crédito de impressões no serviço HP Instant Ink.  Assim, posso guardar as impressões facultativas*, para o último dia. 

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* moldes de costura, páginas para colorir ou unir pontos, etiquetas, ...

 

Também anoto datas de renovações de subscrições de serviços.

Muito útil para quando queremos aproveitar o período de experimental, mas não queremos uma renovação paga.

Carros: reparar velho ou comprar novo?

17.05.21

Quando os carros começam a envelhecer e as avarias são mais frequentes e custosas, começamos a pensar se não seria economicamente mais vantajoso comprar um carro novo.

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Nos EUA, a Consumer Reports, uma organização sem fins lucrativos que visa o apoio de consumidores, decidiu fazer um inquérito, de modo a tentar perceber quanto custava um carro em manutenção e reparações.

Para isso, pediu aos consumidores (cerca de 329 mil) que indicassem os custos do último ano.

Com as respostas, puderam concluir que o custo médio anual para:

  • carros de 5 anos é de 168 €
  • carros de 10 anos é de 354 €

 

Ou seja, claramente fica mais económico pagar as reparações num carro usado, que as prestações de um novo carro.

 

Outras leituras:

The Cost of Car Ownership Over Time

AutoCustos

Findings from LeasePlan's 2020 Car Cost Index

 

Aqui no blog:

Registo de reparações e manutenções do carro

Poupar pode custar dinheiro - o automóvel

Qual é o custo mensal de um automóvel?

 

Inspiração:

Soube deste relatório através do podcast How To Money: Dollar Stores Stink, Inflation Fears, & No Gas For You – Episode 357

Os livros são um bem essencial, mas....

12.05.21

 

A propósito do post anterior, alguém comentou

Livros não são bens supérfluos. São alimento para a alma. E fazem-nos crescer.

 

Quem me conhece, já sabe que concordo, bato palmas e dou pulinhos de alegria.

Ainda esta manhã me senti verdadeiramente triste por não ter com quem partilhar um livro que recebi e que, como objecto/edição, era das melhores coisas que já me passou pelas mãos nos últimos anos. Coisas de leitora.

 

Mas há um grande MAS...

Os livros são, para mim, um bem essencial. Na verdade, como cuidadora, estou muito "presa" em casa e os livros são a minha sanidade mental, são os mundos onde não posso estar.

 

MAS, a compra de livros não é essencial, em especial no meu caso, por inúmeras razões:
- eu tenho Scribd gratuito com milhares de livros para ler ou ouvir;
- eu tenho acesso ao NetGalley (grátis) com centenas de livros para ler e ouvir;
- eu tenho acesso a excelentes bibliotecas públicas, com realmente bons catálogos (não são aquelas mais pequenas com livros muito antigos); aliás, numa delas, eu peço que comprem um livro que não tenham e há uma boa hipótese de o comprarem;
e finalmente,

- eu tenho mais de 500 livros não lidos, em casa.

 

Por isso, embora os livros possam ser essenciais, a sua compra não é essencial. Mais, no meu caso, é bastante supérflua.

 

No meu caso, a compra de livros acaba por ser mais um exemplo em como a disciplina é importante, na gestão de despesas: privar-me de prazeres imediatos, é essencial para conseguir poupar, para obter uma segurança no futuro.

 

Poupei e paguei: lentes

11.05.21

Se me seguem no Instagram, provavelmente já saberão que há algumas semanas, uma rabanada de vento tirou-me os óculos da cara e lascou ambas as lentes, de forma significativa.

Como já há 3 anos que não trocava de lentes e como os números Covid abrandaram, senti-me com alguma segurança para ir a uma consulta num local sem ventilação.

E tinha mesmo de ir à consulta, porque já sentia que tinha de mudar de lentes.

 

Consulta feita, não só tive de mudar de lentes (olá progressivas!), como vim com um tratamento de gotas oculares para três meses (e um raspanete por não usar os óculos de sol).

 

Como em inúmeras coisas na vida, o que gastam, determina o quanto vão receber.

E parece que é assim com as lentes progressivas/multifocais: lentes com um campo de visão útil maior, são mais caras.

E ainda são mais caras por terem redução de espessura. Para ficarem com uma ideia: as lentes escuras não têm redução de espessura.

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Quando o funcionário abriu o catálogo e apontou para a lente que eu precisava, o preço era 485 €. Eu fiz rapidamente as contas a 4 lentes e senti as minhas poupanças a mingarem rapidamente.

As boas notícias viriam depois: desconto e oferta das lentes escuras (eu tenho fotofobia). O total não chegou a 800 €.

 

Eu não quis ver o preço das lentes mais económicas, com um menor campo de visão. Eu considero as minhas lentes um investimento na minha saúde.

Por isso tenho um envelope virtual de 50 €/mês para saúde, em especial para lentes, ginecologista e dentista.

 

Porque poupei, tinha para pagar quase o equivalente ao salário de um mês de trabalho.

Paz financeira.