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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Crise mundial... e agora?

24.02.22

Alguma reflexões

 

Combustíveis

Vão subir e não acredito que irão baixar tão cedo. Por isso, convém atestar o depósito do carro e comprar aquela botija de gás que já está vazia.

Para quem consome grande quantidade de gás butano, talvez compense comprar uma garrafa adicional.

 

Bicicletas

Acredito que haverá nova subida no preço de bicicletas e materiais de reparação. Se são como eu, que anda a adiar uma reparação, talvez seja uma boa altura para tratar disso.

 

Stock

Seca + subida nos combustíveis é a tempestade perfeita para uma subida nos preços de diversos produtos, especialmente os alimentares. Se puderem reforçar a vossa dispensa, poderão poupar a médio/longo.

E aqui a opção óbvia é: produto nacional (e até local) e sazonal.

 

Dinheiro vivo

Não sugiro uma corrida aos bancos. Calma.

Mas convém ter umas notas extra na carteira/casa e não confiar totalmente em pagamentos por multibanco ou tudo que necessite de internet.

Apenas o necessário para não ter de deixar as compras no tapete.

Eu já faço isso para evitar embaraços. Tenho sempre uma nota extra na capa do telemóvel e outra na carteira dos documentos.

Assim, se me esquecer do pequeno porta moedas em casa, tenho sempre uma alternativa.

 

 

Perdoem o artigo reactivo.

Estou acordada desde as 3h30. Primeiro, porque acordei e não conseguindo retomar o sono, decidi acalmar a mente com um livro.  Pelas 4h30 decidi tentar dormir, mas cometi o erro de espreitar as notícias. Grande erro.

Já escrevi e apaguei vários gritos de revolta. Estas notas são o meu cérebro a tentar controlar o desgoverno do que me rodeia.

Optimizar o espaço de trabalho para produtividade e foco

17.02.22

No que respeita a design de interiores, os escritórios estão no tópico das discussões e é uma discussão fascinante.

 

Ao ouvir o podcast do Huberman Lab (um neurocientista) sobre como optimizar o nosso espaço, com base na ciência mais recente, sou relembrada de recomendações do técnico de higiene e segurança no trabalho ou até do meu optometrista.

 

As explicações e fundamentação estão no postcast e eu fico-me por um resumo de práticas que tentarei incorporar no meu espaço de teletrabalho:

 

Ergonomia visual

Para despertar: iluminação máxima nas primeiras horas do dia, de preferência solar.

Colocar o ecrã ao nível do nariz, até um pouco acima, de forma a obrigar o olhar (ligeiramente) para cima.

 

De 45 em 45 minutos, alterar o foco visual para ver ao longe (de preferência, durante 5 minutos no/para o exterior).

 

Efeito catedral - neuroarquitectura

 

Tectos altos - ideal para trabalho mais criativo e abstracto

Tectos baixos (ou simulados com recurso a um boné) - ideal para trabalho mais analítico (pensem folhas excel)

Porque o nosso cérebro (sistema visual) funciona de forma diferente, consoante o espaço.

 

Som

 

Não usar white/brown/pink noise durante largos períodos de tempo.

Para optimizar funções mentais, recomendam-se binaural beats 40Hz "puras" (sem sons de oceano, chuva, etc.).

Começar a ouvir cerca de 30 minutos antes. Desaconselhado que ouça todo o dia, sob pena de se tornar inútil.

Para mim, um dica especialmente útil, até como forma de bloquear som quando estou na minha mãe, com a TV ao lado.

 

Ergonomia - de pé ou sentada?

Ambos, idealmente metade de cada, não só pela produtividade, como pela saúde.

Demorará pelo menos uns dias, até nos adaptarmos (a trabalhar em pé).

 

Relativamente a combinar com exercício (uma pedaleira/sentada ou passadeira/em pé), há evidências que ajuda na atenção, mas o movimento dificulta a memória verbal.

 

Este é o meu setup (como dizem os miúdos fixes): um teclado comprado na Despertar por 5€ e uma caixa com a altura perfeita.

Ainda estou a pensar como/onde equacionar uma disposição que me permita trabalhar de pé, junto à janela, sem ter de estar sempre a arrumar/desarrumar tudo.

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Optimizing Workspace for Productivity, Focus, & Creativity - Huberman Lab

Reaction Offices and the Future of Work - 99% Invisible

15€ sem sair da cadeira (isto é um título clickbait)

Até porque, tive de me levantar da cadeira

15.02.22

Na verdade, tive de me levantar da cadeira para pegar na capa com as notas de escudo, que me apeteceu rever, a propósito do fim das notas de escudo, ou melhor, o fim do prazo para as trocar.

 

Não é uma colecção porque as notas de colecção, para valerem alguma coisa, têm de estar em excelente condição. São apenas uma dúzia de notas que se foram guardando antes de sair de circulação, ou que estavam na casa da minha avó, quando ela faleceu.

Mas quando saiu o Euro, decidi juntar 1 nota de cada, fresquinhas e novas. Já não olhava para a capa há anos e percebi que tinha guardado 2 x 5€, 2 x 10€, 1 x 20€.

Fiquei com uma da cada e meti o resto no porta moedas. Fim de história.

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Não vale a pena agarrarmo-nos a coisas inúteis.

Erro meu, fortuna alheia

Como vendi duas colecções pelo preço de uma

02.02.22

Estava tão feliz por ter vendido a minha colecção de selos de forma tão rápida... menos de 24h e já tinha a transferência bancária. E vários compradores em linha.

Pois...

Isso porque, apesar da descrição do anúncio no OLX, decidi fazer um pacote com todas as fotos, para permitir a consulta dos/as potenciais compradores/as.

O problema é que o pacote era da colecção ANTES de a ter desdobrado em duas: selos + blocos.

 

Eu bem repeti nas mensagens os itens que constituíam o lote (descritos no anúncio e nas fotos do anúncio), mas o erro em enviar mais fotos foi meu.

Tentei devolver o dinheiro, mas o comprador exigiu o envio. Claro... afinal de contas, comprou uma colecção ao desbarato, porque iria cancelar o negócio?

 

Poderia recusar o envio, mas no fim do dia, sou eu que tenho de viver com a minha consciência.

Agora, é esquecer o assunto e, acima de tudo, resistir a ir consultar a página de vendas dele, para ver a quanto ele está a vender o que me comprou.

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