Sobre disciplina e batota
Acabo de perceber que Junho está a ser tão indisciplinado quanto Maio, no que se refere ao registo dos gastos. Porém, a omissão nos registos não acalenta necessariamente um aumento nos gastos se o método estiver instalado: gastar de forma controlada todas as despesas que se faça.
Com efeito, eu não registei o que comprei, mas sei que ao comprar estou a gastar da forma mais eficiente e racional possível. Não passo a comer em restaurantes, em vez de levar a marmita para o trabalho, porque não anoto tudo, nem passo a comprar espanadores de pó descartáveis só porque estão em promoção ou tenho vales.
Por isso, quando os registos falham, eu faço batota: reduzo os meus gastos ao mínimo, mas não incorrer em excessos no orçamento final. E esse final traduzir-se-á numa maior ou menor quantia encaminhada para o fundo de emergência e/ou pagamento da dívida.
Como diria um Joe Saul-Sehy (Stacking Benjamins) nestas coisas das finanças pessoais, o melhor sistema é aquele que efectivamente usas.