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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Uma outra forma de ver a compra de um carro

29.09.13
Tropecei neste vídeo e, embora os valores possam ser um pouco inflacionados para a generalidade dos portuguesas, considero que o princípio subjacente é importante: ao optar por dívida em vez de aguardar pelo momento em que podemos pagar em dinheiro, estamos a fazer o nosso dinheiro trabalhar para o banco, em vez de trabalhar para nós.
Mesmo com valores inflacionados (os valores são médios para compras nos EUA; pelo menos penso que são inflacionados em relação a Portugal), que se aplicarão a 1/3 dos compradores de novos carros:
72 meses - duração dos empréstimos para compra de carro
9,6% - taxa de juros pagos
26.000 - custo do carro
475 - mensalidade do empréstimo

25% - desvalorização assim se sai do stand
70% - desvalorização após 4 anos
Assim, após 6 anos, o comprador paga 33000 e o carro só deverá valer 6000. 
A sugestão é que coloquemos o dinheiro a trabalhar para nós:
poupar 475/mês durante 10 meses (total: 4750) e somar (por exemplo) a quantia da retoma do que possuímos, por exemplo, 1500
Em suma, em apenas 10 meses, sem qualquer dívida, passou de um carro de 1500 para um de 6250. E se não chegar, manter a poupança de 475/mês durante mais 10 meses e tem mais 4750. Como só passaram 10 meses da compra do carro, provavelmente não desvalorizou e já é possível (em 20 meses) comprar um terceiro carro de 11000 (poupança + retoma do carro de 6250).

E nem entro nas contas em que a conclusão é: aquele carro não vale 5 milhões!