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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Scribd - oferta de 1 mês

14.10.17

Recebi um email com oferta de mais 1 mês grátis de Scribd. Infelizmente não encontrei aí a BD que gostaria de continuar a ler, mas paciência. 

 

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Além dos créditos, há um conjunto de livros "Unlimited" que não são contabilizados.

O que não pode ser esquecido, é de cancelar antes do mês terminar.

Um mês de poupanças livrescas

28.02.17

Tenho consciência que tenho sorte na biblioteca que tenho, mas como diria o outro: acredito muito na sorte, mas quanto mais trabalho, mais sorte tenho. O outro é uma das muitas personalidades a quem a citação foi atribuida. Podem escolher a que mais gostarem. 

 

O meu trabalho consiste em aproveitar a sorte que é ter uma biblioteca e utilizá-la com frequência. Todas as semanas vou, pelo menos um dia, á biblioteca durante o meu horário de almoço. Assim, vou sempre apanhando as novidades recentemente adquiridas.

 

Este foi o mês das novelas gráficas, que jamais teria lido, ou porque não tinha como adquiri-las todas (são caras) e porque, francamente, teria reservas em fazê-lo sem ter certeza de gostar do que iria ler.

 

É uma das vantagens de utilizar uma biblioteca - podemos "experimentar" novos autores e até géneros, sem gastar dinheiro.

 

Li novelas gráficas no valor de mais de €100, gostei mais de umas que outras, tenho algumas continuações para ler e outras já debaixo de olho. 

  • O árabe do futuro 1 - Riad Sattouf
  • Ana, uma investigação de Filipe Seems #1  - Nuno Artur Silva e António Jorge Gonçalves
  • A História do Tesouro Perdido, uma investigação de Filipe Seems #2 - Nuno Artur Silva e António Jorge Gonçalves 
  • A Tribo Dos Sonhos Cruzados, uma investigação de Filipe Seems #3 - Nuno Artur Silva e António Jorge Gonçalves 
  • As incríveis aventuras de Dog Mendonça e Pizza Boy - Filipe Melo e Juan Cavia 
  • As extraordinárias aventuras de Dog Mendonça e Pizza Boy II - Filipe Melo e Juan Cavia
  • Os vampiros - Filipe Melo e Juan Cavia
  • Tungstênio - Marcello Quintanilha

 

E novamente aqui entra o "trabalho": quando há livros que desejo ler, sugiro à biblioteca que os compre. E faço algum "trabalho", nomeadamente adicionando algumas notas: que o livro recebeu o prémio X, que é a continuação de outro que a biblioteca já tem, etc.

 

Agora vou desligar o computador para ler um livro que, em promoção, custava €25 e que na biblioteca foi grátis. Amanhã vou buscar mais 2 novelas gráficas, uma delas "encomendada" por mim. 

 

Também foi com algum "trabalho" que controlei um pouco o meu impulso de comprar livros. Ir com frequência à biblioteca ajudou e muito.

Livros de colorir para adultos - museus

08.02.17

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Quando começou a "moda" dos livros para colorir para adultos, imprimi 4 páginas gratuitas (das que partilhei). 

Ainda vou na primeira. A sobrinha de 6 anos disse que está a ficar bonita e eu acredito nela.

 

Se quiserem continuar, há uma página fantástica - COLOR OUR COLLECTIONS, que é um projeto colaborativo de diversas bibliotecas e museus

 

Se procuram algo em concreto, recomendo a página de recursos em que podem escolher os desenhos disponíveis por instituição e por tema (ver canto inferior direito).

 

Mas o verdadeiro desafio, é tentar pintar o desenho, para se parecer com o original.

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Um dos (magníficos) originais está à venda aqui.

 

 

 

 

 

Playster: livros, músicas, filmes e jogos (30 dias grátis para experimentar)

26.12.16

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O Playster é um serviço de conteúdos de entretenimento pago, que está a oferecer um mês grátis para experimentar (tipo Scribd).

 

A minha parca experiência com o catálogo de livros e audiolivros é que este não é muito farto. Ainda assim, encontrei alguns bestsellers.

 

Para aceder ao mês experimental, têm de inserir os vossos dados de cartão de crédito (como é habitual nestes casos). Para que não vos seja cobrada a mensalidade, terão de cancelar a subscrição antes de terminarem os 30 dias. 

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 Para quem tem a aplicação Android ou Apple instalada, também poderá ter acesso aos conteúdos quando estiverem offline, o que é uma enorme vantagem. 

 

Livros lidos da biblioteca pública em 2016

21.12.16

Objectos cortantes, Gillian Flynn - Gestão de tempo para mulheres ocupadas, Maria José da Silvéria Núncio - Ao meu filho, Marilynne Robinson - Lila, Marilynne Robinson - A visita do brutamontes, Jennifer Egan - Room, Emma Donoghue- Poemas e fragmentos de Safo (tradução Eugénio de Andrade) - Orlando, Virginia Wolf - Harry Potter e o cálice de fogo, J.K. Rowling - Novas cartas portuguesas, Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa - A cidade das mulheres, Christine de Pisan - A vida misteriosa dos cadáveres, Mary Roach - Harry Potter e a Ordem da Fénix, J.K. Rowling - Harry Potter e o Príncipe Misterioso, J.K. Rowling - Tempos complicados, soluções simples, Bárbara Barroso - Do branco ao negro, várias autoras - Harry Potter e as relíquias da morte, J.K. Rowling - A morte da mãe, Maria Isabel Barreno - Viver pela liberdade, Maria Antónia Palla - O problema de ser norte, Filipa Leal - A história de uma serva, Margaret Atwood - Viúva, Fiona Barton - A sexta extinção, Elizabeth Kolbert - A infanta rebelde, Raquel Ochoa - A de Açor, Helen Macdonald - A rapariga no comboio, Paula Hawkins - Estação Onze - Emily St. John Mandel - Livro Negro, Hilary Mantel

 

28 livros e ainda tenho 2 para ler até ao final do ano.

 

Um dos meus objectivos para 2016 era não comprar livros para mim. Falhei por 1 e comprei um livro usado, difícil de aparecer e que foi o meu livro preferido de 2015 - Quinze de Rachel de Queiróz. Gastei menos de €2.00 (portes incluídos).

 

Não li menos por isso, não li com menos qualidade ou menos novidades. Até consegui o badalado A rapariga no comboio, Paula Hawkins (reservei-o e quando chegou a minha vez, telefonaram-me para o ir buscar).

 

Estou determinada a continuar a limitar as minhas compras, seja pela poupança monetária que quero fazer, seja de espaço físico.

 

Queria poder comprar alguns livros, nomeadamente livros que não chegaram a Portugal, mas sei que tenho de definir uma regra ou um valor claro, para me recordar que:

- eu não preciso de comprar livros para poder continuar a ler;

- o custo desses livros faz-me falta para atingir outros objectivos.

...

23.10.16

Em tempos de trocas directas, facilmente cada pessoa apercebia o valor de troca, sem subterfúgios, de cada objecto: os olhos experimentados reconheciam o tempo de trabalho incorporado nas coisas, e não havia mistérios económicos.

Agora o comerciante explora o valor de uso de cada objecto, sob a forma de necessidade, real ou imaginária, das populações sujeitas. E o prestígio, mágica auréola, conta em todas as lutas de poder.

(...) já ninguém conhece o valor de seu trabalho, mas todos conhecem o montante de sua servidão.

 

A morte da mãe - Maria Isabel Barreno

 

Tempos complicados, soluções simples

12.09.16

 

No leque de autores portugueses, este é (para mim), o segundo melhor livro sobre finanças pessoais que li. Não concordei com tudo, e posso ter achado umas partes mais incompletas que outras, ainda assim é muito bom. 

 

Gostei particularmente de uma forma de escrever mais informativa que repreensiva. 

 

Do livros, destacaria alguns pontos:

- a importância de avaliar o ponto da situação, o nosso perfil financeiro e os nossos objectivos;

- a importância do registo das despesas e do orçamento (com uma espécie de checklist);

- o enfoque na eliminação do supérfluo, na poupança despesa a despesa;

- a importância dos pequenos passos.

 

Destaco ainda o capítulo sobre o crédito de habitação, que me parece ser importante (mesmo que possa estar desactualizado, já que o livro é de 2011 - não sei se está ou não, alerto apenas para a possibilidade). Parece-me que a generalidade de nós, por puro desconhecimento, assume como certo o que nos é dito pelo funcionário no balcão do banco, assume o crédito habitação e os encargos que lhe estão anexos como estanques e escritos em pedra. 

 

Gostaria imenso que a autora tivesse dedicado às estratégias de pagamento de dívidas e aos juros compostos, o mesmo número de páginas que dedicou à utilização de internet - 6 páginas! - todavia, fiquei muito satisfeita por ver que não adoça a pílula, no que respeita à consolidação de créditos:

(...) apenas as famílias cujo orçamento já não tem qualquer margem de manobra devem recorrer a esta solução (...)

 

Como diria um outro especialista em finanças pessoais: a forma de sair de um buraco, não é cavar um buraco maior.

 

Em suma, se procuram um livro de finanças pessoais para se organizarem e obterem um pouco de inspiração, acho que ficarão bem servidas/os.  

 

No meu top de livros de finanças pessoais (em português), estão:

- Dinheiro à Vista, João Branco Martins;

Manual das Finanças Pessoais de João Morais Barbosa e Ricardo Almeida (não confundir com o Manual da Poupança dos mesmos autores, do qual não gostei). 

 

Que fique claro que comprei os todos, com o meu dinheiro. Tempos complicados foi comprado usado, mas novo para mim. 

 

Mas isto é só a minha opinião pessoal - vale o que vale. 

 

Aditado: 

Graças ao Pedro, fiquei a saber que a autora do livro é também a autora do blog asdicasdaba.blogs.sapo.pt. Conhecia, mas jamais me ocorreu que fossem a mesma pessoa. 

Obrigada pela dica, Pedro.

 

Perfis financeiros

10.09.16

 

Na pg. 24 do livro, escrevi "níveis sensatos", porque realmente, no que respeita a perfis financeiros, ou passos ou objetivos, nem sempre há sensatez e realismo.

A verdade é simples: quem tem milhões, não precisa de comprar este tipo de livros.

 

A autora defende (e bem, a meu ver) que antes de tudo, é importante avaliar o ponto de partida: situação financeira actual, registo de despesas, orçamento, património, dívidas. E cria 4 perfis financeiros:

 

Financeiramente saudável - consegue poupar mais de 20% do ordenado, ou do rendimento do orçamento familiar.

Finaceiramente equilibrado - coloca de parte entre 5% e 20%, sendo esta percentagem posta de parte para constituir mensalmente uma poupança.

Financeiramente pobre ou endividado - não consegue fazer qualquer tipo de poupança. Todo o dinheiro é canalizado para o pagamento de despesas e dívidas.

Financeiramente sobreendividado - gasta mais do que ganha e, por essa razão, já não consegue pagar as dívidas que tem.

 

Quando li estes 4 níveis ocorreu-me que gostaria de tivesse um outro, entre o "equilibrado" e "pobre" que traduzisse alguém que consegue poupar, mas também tem dívida.  

 

Continuo a achar importante que surja um discurso que seja diverso da "normalização da dívida".

O que vos parece? Identificam-se com um destes perfis financeiros?

Deixar de trabalhar por dinheiro.... já a patacas...

09.09.16

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Eu leio coisas destas e pergunto-me se estas pessoas moram no mesmo país que eu.  

 

"Quando chegar a altura em que conseguir que os seus investimentos gerem dinheiro suficiente para cobrir as despesas mensais terá atingido a sua "independência financeira". E nem precisa ser muito. Se, por exemplo, tem mil euros de despesas, em média, todos os meses, e conseguir que os seus investimentos lhe dêem mil euros por mês já não precisa de trabalhar por dinheiro."  

(pg. 23) 

 

Pelas minhas contas, utilizando uma taxa muito optimista de 7% de rendimento anual, estaríamos a falar de cerca de investimentos na ordem 175 mil euros e nem estou a calcular impostos. Não fiz mal as contas, pois não?

 

Vamos a isso? Os unicórnios ficam para a próxima semana, pode ser? 

 

Se, durante cerca de 20 anos poupasse cerca de 730 euros mensais, conseguia. É uma pena que o meu salário não chegue aos 800. 

O meu problema com alguns livros sobre finanças pessoais

26.08.16

Antes de mais, deixo-vos o alerta: no que respeita a livros sobre finanças pessoais, prefiram a biblioteca à compra, nem que seja apenas para perceber se o livro se adequa à vossa situação.  

 

Quando a crise entrou na "moda" multiplicaram-se os livrinhos sobre finanças pessoais, muitos maus, redundantes e repletos de generalidades e verdades de La Palice.  

 

A maioria das pessoas não precisa de 100 páginas a dizer que a solução é gastar menos do que se ganha. Obrigadinha.  

 

Outra coisa que me surpreende bastante é o tom acusatório dos livros: Gaste menos! A culpa é sua! Assuma responsabilidade!  
 
Não deixa de ser verdade (de alguma forma), mas se compramos o livro é porque já sabemos disso, já tomamos o primeiro passo: procurar ajuda para mudar.  Não precisamos que falem para nós de cima. Em suma, eu não preciso que me venham dizer a m**** que fiz... isso já eu sei.  

 

O que eu preciso de um livro de finanças pessoais é que:

- me forneça informações que me permitam tomar as melhores decisões,

- me dê estratégias para atingir os meus objectivos e, se possível,

- me motive durante o processo. 

 

Recomendam-me algum?