A fechar uma fase - 1
Hoje faço reset.
Antes de mais uma explicação. As minhas expectativas para o custo das obras de recuperação da minha casa, que fiz este verão, excederam em muito o orçamento que tinha feito.
Depois de alguma deliberação, e não sem medos e ansiedades, decidi avançar e fazer uso das minhas poupanças. Afinal de contas, estava a resolver problemas estruturais (como o telhado) e não apenas estéticos.
Depois, comecei a fazer algumas pinturas e estorei por completo os envelopes. Claramente não calculei bem os custos reais, na verdade, só em tintas foi uma pequena fortuna (para o meu bolso).
Debati-me se comprava um escadote grande e fazia eu algumas das coisas, ou pagava a alguém. Confesso que aí o cansaço levou a melhor de mim e optei por pagar a mão-de-obra. Em retrospectiva, foram os melhores €360 que gastei.
Ainda tenho algumas coisas para pintar e rematar, mas o material está comprado. Agora, vai ser aos poucos e com alguma dose de experimentação, que implica tempo para testar algumas técnicas.
Isto para concluir que, se não vim partilhar o que estava a acontecer, foi porque me senti mais a reagir que a decidir.
Tudo foi mal feito:
- fiz a obra sem ter alocado verba suficiente para ela (ou melhor, tinha feito isso, mas para um orçamento com valores que depois não consegui concretizar no ano seguinte)*;
- comecei outras obras interiores, que poderiam ter sido adiadas um ano, quando já tinha excedido o orçamento;
- substimei o custo de materiais para pintar algumas divisões e o exterior da casa.
Fecho esta fase com a seguinte experiência. Basta uma má decisão para destruir anos de poupança.
* A história não é assim tão simples, há uma série de factores que levaram a que tivesse de avançar com as obras no telhado, mas no final da história, os resultados são os mesmos.