Bata "Doutora Brinquedos" por €1.00

14.11.14

A sobrinha mais nova adora a Doutora Brinquedos, melhor dizendo: está na fase em que adora a Doutora Brinquedos. Já tinha um "kit médica" (100% desconto) que não é da boneca, mas serve para o efeito. Só faltava a bata para o "fazer de conta" ficar completo.

Comprei uma camisa branca (tamanho 40) na Remar por €1.00 e o resto são imagens:

Como fazer uma bata "Doutora Brinquedos" por €1.00:

Para os bolsos, aproveitei o punho, assim o topo ficou já costurado. Os moldes são: o grande para recortar a peça e o pequeno para moldar a parte redonda e costurar.

O resultado foi uma bata exactamente igual à da Doutora Brinquedos (sim, porque nos desenhos animados ela não usa uma bata com o logotipo dela).

Aditei uma pequena fita para o cabelo, muito parecida com esta.

10 comentários

Anónimo 14.11.2014

recomendo mais um ponrto a dirtreiro nesse ziga zag esse tecido não vai durar muito assim
júlia 14.11.2014

ando sempre a correr....faça duas passagens que esse pano esfarela muito, quando a cachopa de abaixar ou sentar com a bata isso vai puxar muito facilmente na costura e terá que refazer....e se possível um ponto mais pequeno que fecha mais....e desculpe a pressa....acho sempre que tenho que fazer tudo a correr
Descontos 14.11.2014

Obrigadão pela dica Júlia, sou costureira de primeiras águas. Vou fazer isso, sim senhora porque só entrego no domingo e tenho tempo.
Ainda assim, os meus presentes caseiros saem sempre para as sobrinhas com garantia vitalícia ;)
júlia 14.11.2014

arranje uns atacadores engraçados ou até brancos, dobra a meio cose um botão grande com elástico de rolinho para subir e descer o botão. na ponta cose uma ventosa e e mais duas nas laterais da parte de cima....e temos estetoscópio.
é uma forma de segurar aquele colarinho porque o 40 na pequenita vai ficar enorme....ou isso ou arranja um ganchito!
Descontos 14.11.2014

Ela já tem um estetoscópio, mas obrigada. Outra dica é usar numa bandelete de cabelo virada ao contrário e colocar usar a tal ventosa. Estranhamente, o colarinho não ficou assim tão desproporcional . Por acaso foi a primeira coisa que testei.
Anónimo 14.11.2014

:)

Inês S. 18.11.2014

Olá Cristina!
Pensei onde seria mais correto deixar este comentário que nada tem a ver com o assunto do post onde o escrevo, se aqui ou no Descontos. Acabei por o escrever aqui porque foi quando estava a analisar as minhas "finanças pessoais" que surgiu esta necessidade de desabafo (sim, este comentário é mais um desabafo que outra coisa qualquer).

Há uns anos atrás, após ver documentários como o Food, Inc., Hungry For Change ou o Food Matters, decidi fazer uma mudança drástica na minha alimentação, que de saudável pouco tinha, e fazer uma desintoxicação de grande parte dos alimentos "maus" e processados que abundam nos nossos supermercados. Não me tornei vegetariana, nem macrobiótica nem outra coisa qualquer que agora esteja na moda, mas comecei a escolher opções mais saudáveis. Nada de carnes vermelhas, nada de conservas, molhos e legumes enlatados, nada de cereais e bolachas minados de açúcar, nada de refrigerantes ou sumos. Ia atrás do biológico, dos alimentos no seu estado mais puro possível, de alternativas mais saudáveis.

Mais tarde a crise tocou no meu lar e no dos meus e passei a acompanhar diariamente o Descontos e o Diário, sempre em busca da melhor poupança. E com a ajuda desta comunidade consegui encontrá-la. Consegui fazer listas de compras cada vez mais económicas, evitar compras por impulso "só porque está em promoção", a ser uma consumidora mais consciente e capaz de fazer render o meu vencimento. Esta é uma história muito bonita, aprendi a poupar em cada ida ao supermercado. Infelizmente, recentemente percebi que ao aprender a poupar comecei a desaprender a comer de forma saudável. Não comecei a comprar bolachas ou refrigerantes por estarem a 75% mas comecei a recuar nas minhas opções saudáveis: dei por mim a comprar os legumes no supermercado (pouco frescos, carregados de pesticidas e sabe-se lá mais o quê), porque eram mais baratos do que na banca do costume do mercado (colhidos na própria manhã e sem tratamentos), a cair na tentação de comprar tomate enlatado e polpa processada porque ficavam quase de borla, a fazer stock de massa e arroz "normais" em vez das opções integrais que tinha começado a consumir, a comprar os iogurtes que nessa semana estavam a metade do preço sem olhar aos níveis de açúcar e gordura (tanto iogurte grego que veio parar cá a casa!), a comprar um pacote de bolachas maria a 50% em vez de gastar 10€ em frutos secos (os meus snacks habituais).

Esta semana, ao organizar a despensa, tive o primeiro choque de realidade. Tenho a dispensa quase cheia, algo que infelizmente muitas pessoas desejavam e não conseguem, mas tenho a dispensa quase cheia de alimentos processados, pobres em vitaminas e tudo aquilo em que deveriam ser ricos. Não voltei a ter uma alimentação terrível mas certamente que também já não é tão saudável como devia. Decidida a voltar a mudar a situação, deparei-me com o segundo choque de realidade: poupança e escolhas totalmente saudáveis não andam de braços dados :( Consegue-se poupar aqui e ali em promoções ocasionais mas a maioria das opções mais "naturais" tem de ser comprada ao preço normal, já por si superior às opções menos boas. No balanço da primeira semana de regresso às compras "saudáveis" apenas comprei produtos frescos (legumes, fruta, iogurtes, pão) e percebi que podia ter poupado cerca de 10€ se tivesse optado pelas promoções da semana, sem olhar às origens e componentes dos produtos. Diz-se que a saúde não tem preço mas bolas.. .a carteira sente bem a diferença.

Toda esta história fez-me questionar o que será mais importante... continuar a poupar para um futuro financeiro mais estável ou gastar um pouco mais para conseguir ter um futuro saudável? Ficou decidido que vou optar pela segunda opção (de que serve estabilidade financeira sem saúde), restando-me procurar formas de poupar de uma maneira saudável e evitar cair na tentação de comprar iogurtes gregos e bolachas maria só porque estão a metade do preço. E é por isso que deixo aqui este desabafo. Porque pode haver alguém que tenha dicas, sugestões ou conselhos de locais ou produtos anti-crise mas pró-saúde. E bem que preciso de ajuda!
Descontos 19.11.2014

Inês, querida Inês. Este comentário é demasiado importante para o deixar aqui. Poderia passa-lo a post? Ou é demasiado exposto?

Há tanto para discutir que nem sei bem por onde começar. Eu acredito em duas coisas: poupar na alimentação não é sinónimo de comer pior e há um limite para a poupança na alimentação que se traduz numa barreira entre uma alimentação mais pobre e mais rica (nutricionalmente falando). E o seu desabafo acerta na mouche de ambas.

O meu primeiro passo consistiu precisamente no seu - eliminar alguns alimentos, nomeadamente os mais processados. Isso resultou de imediato em poupança - unidoses processadas ficam muito mais caras que os ingredientes para cozinhar de raíz. Essa mudança mais a substituição dos almoços de trabalho na restauração, por almoços/marmita resultou ainda numa melhoria significativa na minha saúde (perdi peso e gordura abdominal que havia adquirido apenas em 1-1 1/2 ano de comida de restaurantes - nada mais, nada menos que 15 a 20 kg.
Note-se que não fiz dietas, simplesmente eliminei carne vermelha, as sobremesas de pudins e afins sempre no frigorífico, comida processada e pouco mais.

Aqui, temos a mundança para uma alimentação saudável perfeitamente aliada à poupança.

Porém, como veio a descobrir, chega um ponto em que poupar mais significa roubar à qualidade. Alimentos biológicos e integrais são mais caros que os demais. Não há vales de desconto para alimentação saudável ou frescos.

Quando chega a este ponto (é onde eu estou), eu procuro "esticar" a poupança com o conhecimento:
1. Todos os alimentos "biológicos" são tão diferentes dos demais? Porque na verdade podemos encontrar alimentos que, naturalmente já não serão alvo de químicos e pesticidas pelo que a diferença não se coloca. Há alguns mais tóxicos que outros?
(iniciei o tópico aqui: http://descontos.blogs.sapo.pt/1370392.html)
Onde é possível comprar alimentos biológicos/integrais mais económicos? Estou em fase de recolha de informação, mas os meus primeiros indícios para mercearia seca é o Lidl.
A mercearia do bairro é o local certo para alimentos não tóxicos?

2. É possível criar os próprios alimentos? Há um quintal onde plantar ou criar animais?

Como vê, também tenho muitas dúvidas. Ficam as pistas para reflectir no sentido de encontrarmos as respostas.

Aproveito para lhe dizer que eu não compro cereais a não ser corn flakes ou aveia. Eu não como iogurtes gregos mas definitivamente compro bolachas maria (são as mais "leves" dentro da actual oferta).

E para complicar mais um bocadinho, ainda sou esquisita quanto à origem dos produtos - uma das coisas que me afasta das "frutarias de bairro" é não identificarem o país de origem dos produtos. Acho que romantizam demasiado estes locais, quando, na verdade têm pilhas de caixotes de produtos espanhóis. Não quero com isso dizer que o ser português é sinónimo de qualidade, mas é bem conhecido o mercado de compra de produtos portugueses por espanhóis porque reconhecem a qualidade e o escoamento dos seus produtos "menores" no mercado português.

Como referi... mais dúvidas que respostas.
Inês S. 19.11.2014

Claro que pode passar o comentário a post, sem qualquer problema.

A frase que utiliza, "mais dúvidas que respostas", é algo que descreve o que sinto nesta busca por uma alimentação saudável. Nunca conseguimos ter garantia que as escolhas que fazemos são as melhores... há sempre informação oculta e como refere, até nas frutarias de bairro podemos ser facilmente "enganados". No que toca a legumes e fruta, os únicos que sei que são totalmente livres de pesticidas e afins são os que colho na casa dos meus pais. Mas a oferta não é muita e acabo por ter de recorrer a outros locais.

Quanto aos cereais, estamos no mesmo barco. Junto-lhe frutos secos para os tornar mais apetitosos e aqui é que a minha carteira chora :) Quanto aos iogurtes, são para mim um vício tão grande como o chocolate é para algumas pessoas. Tento comprar com baixo índice de açúcar mas a oferta é muito reduzida e torna-se difícil resistir à tentação de trazer o pack em promoção da semana por 0,99€ em vez do pack mais saudável por mais de 2€.

Após várias doenças cardiovasculares e cancros na família, nunca estive mais certa que realmente somos aquilo que comemos e cá vou tentando esticar o orçamento para melhorar a minha qualidade de vida. É pena a indústria alimentar só ter em mente o lucro, negligenciando totalmente a saúde de quem lhe proporciona esse mesmo lucro.

Comentar post

Sobre mim

Flickr

Comentários recentes

Maria
Vai correr tudo bem e tenho a certeza de que vai c...
Descontos
E vai com um abraço forte e apertadinho, oky?
sweet
adoro. precisava de ler isto hoje :)
Anónimo
Para o bicho da madeira costumo usar petróleo inje...
Descontos
[(L) Li e na minha cabeça já tinha respondido. :)A...

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Mais visitados

17 Setembro, 2024
Quanto gasta o aquecedor?
22 Janeiro, 2015
Li algures que podemos calcular o gasto de um electrodoméstico com a seguinte fórmula: (...)
Matar o bicho da madeira
15 Maio, 2014
Quem tem madeira antiga arrisca-se a ter inquilinos indesejáveis vulgarmente conhecidos por (...)
A placa de vitrocerâmica - reparar ou comprar nova...
06 Maio, 2014
A minha placa vitrocerâmica avariou. Primeiro desligava a meio da cozedura e depois deixou de (...)
Quantidade certa de detergentes na lavagem da roup...
22 Janeiro, 2014
Se são como eu, têm os detergentes que a determinado momento eram os mais económicos, (...)

Arquivo

2024
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2023
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2022
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2021
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2020
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2019
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2018
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2017
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2016
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2015
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2014
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

2013
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D

Diário das minhas finanças pessoais

Diário das minhas finanças pessoais