Como poupar e estourar o orçamento em livros
Eu tenho uma relação de amor e ódio com os livros. Adoro tê-los, lê-los, falar sobre eles, mas odeio o que gasto com eles. Desde o início do ano, tenho gasto uma média de €32 na rubrica cujo orçamento era €10/mensais. Eu tenho plena consciência de que não preciso de comprar livros para alimentar o meu "vício".
Neste momento, eu adquiro livros por diversos meios:
1.
Bibliotecas púbicas
Tenho cartões de 3 bibliotecas públicas, sendo que utilizo com maior frequência a que fica junto ao meu local de trabalho, que é também a que possui o melhor catálogo.
Livros grátis, variados, modernos ou antigos, consoante os meus desejos do momento. E ainda compram livros que eu sugira.
Tem a vantagem de, mesmo quando pego em livros por impulso (que nem chego a ler), isso não me custa dinheiro.
2.
Lojas solidárias
É onde estouro o orçamento, dado os preços que encontro. Tenho de implementar um sistema realista em que vendo alguns para suportar os custos dos outros, caso contrário, os gastos fogem do meu controle.
O problema das pequenas despesas, é que estas se acumulam.
3.
OLX e alfarrabistas
Já começa a ser muito raro, mas quando quero adquirir um livro para a minha biblioteca, começo por procurá-lo em páginas de livros usados.
4.
Esta plataforma de trocas de livros continua a minha preferida. Na verdade, neste momento, é o único local onde estou a fazer trocas de livros.
5.
Eu tenho a vantagem de ler em inglês sem dificuldades pelo que posso comprar livros muito mais económicos no mercado internacional. Para isso, comparo os preços com o comparador de preços bookfinder. Não é perfeito, mas é muito bom.
6.
O NetGalley é um serviço que disponibiliza, de forma gratuita, versões iniciais e finais de livros para revisão/opinião por leitores profissionais ou amadores. É, neste momento, a minha fonte de leitura de livros contemporâneos, tal é a oferta.
Explico melhor o funcionamento aqui.
7.
Esta foi uma das melhores dicas que recebi para a compra de livros usados. Aqui tenho conseguido comprar alguns clássicos, especialemente escritos por mulheres, que não chegam ao mercado nacional. Tem a vantagem de ter portes de envio de cerca de €3, independentemente do número de livros.
E a quase totalidade dos livros que compro são entre os €2 e os €2.50.
8.
Livros digitais
Recentemente comprei um tablet usado (irei falar sobre isso), o que aumentou consideravelemente o meu consumo de livros digitais.
Há inúmeras plataformas de livros digitais gratuitos que utilizo (além do já referido NetGalley): Kobo, Kindle, Project Gutemberg, Luso Livros, ...
Em suma, só ultrapassa o orçamento mensal em maluquices, por causa de livros, quem não tem juízo nenhum.