Decifrando os Sinais Iniciais da Síndrome do Impostor
Num estudo revelador de 2019, a investigação identificou quatro mudanças comportamentais que podem funcionar como sinais de alerta precoce para a Síndrome do Impostor. Estas "Quatro Ps" do Fenómeno do Impostor estão intrinsecamente ligadas às respostas tradicionais ao stress - luta, fuga, paralisia - com a recente adição da quarta resposta: a complacência.
1. Perfeccionismo:
O comportamento prejudicial do perfeccionismo manifesta-se através de uma dedicação excessiva ao trabalho, com horas prolongadas, resultando em exaustão, sobrecarga e comprometimento no desempenho.
2. Procrastinação:
Embora aparentem trabalhar para alcançar um objetivo, a ocupação com ações de pouco valor leva à estagnação em vez de progresso. Esta "ocupação" para preencher o tempo pode culminar em exaustão.
3. Paralisia:
A paralisia da Síndrome do Impostor é assemelhada a uma situação em que, ao acreditar que não conseguimos enfrentar a tarefa assustadora que evitamos, ficamos congelados. O receio de que a tarefa revele a nossa suposta inadequação leva-nos a usar a adrenalina de um prazo iminente para superar o medo e concluir o projeto com sucesso.
4. Complacência (People-Pleasing):
O "People-Pleasing" encaixa-se na faceta de "complacência" da resposta luta-fuga-congelamento. Dizer sim quando secretamente queremos dizer não, assumir projetos para ajudar outros, mesmo que isso afete as nossas obrigações existentes - tudo em busca de aprovação para sentir que pertencemos.
Conclusão: Entendendo e Enfrentando os Sinais da Síndrome do Impostor
Reconhecer esses sinais precoces é crucial para lidar eficazmente com a Síndrome do Impostor.
Se identificas estas Quatro Ps na tua vida ou na de alguém à tua volta, é vital procurar apoio e implementar estratégias para gerir o stress e promover um ambiente mais saudável e equilibrado. Compreender que a Síndrome do Impostor pode manifestar-se de formas subtis é o primeiro passo para superar esses padrões prejudiciais.
Fonte:
2019 IMPOSTER SYNDROME RESEARCH STUDY, Clare Rosa