Devo confiar em influencers para tomar decisões financeiras? A Cristina foi ao sofá...
Devo confiar em influencers para tomar decisões financeiras? Ordem dos Psicólogos ajuda a responder, com uma cheklist:
- O influencer dá poucos ou nenhuns detalhes sobre a sua formação ou certificação na área financeira?
A Cristina não é influencer. A Cristina nem consegue enriquecer, quanto mais ensinar como enriquecer. Mas o Euromilhões de hoje, é de 199 milhões. Fica a dica.
A Cristina não tem formação na área financeira, mas passou a Direito Económico à primeira. Conta? - Já vi este/a influencer associado a polémicas financeiras, como a promoção de produtos fraudulentos ou esquemas que lesaram outras pessoas?
Já houve uma marca de hipermercados que me levou a tribunal, em processo crime, para tentar que identificasse quem me dava informações antecipadas sobre promoções.
Eu exigi ser constituída arguida e depois disse-lhes que sabia antecipadamente dos folhetos, porque eles tinham links com as datas sequenciais. E eu limitava-me a ver a data seguinte.
E claro que expliquei ao funcionário como funcionava os cempercente.
É possível que já tenha publicitado verdadeiras fraudes aos consumidores - algumas pseudo-promoções são-no, mas sempre de forma inocente. - Usa linguagem emocional ou promessas como “fica rico/a rapidamente” ou “não percas esta oportunidade”
Ups. Acho que sou culpada disto. - Não declara se está a ser pago/a para promover determinado produto financeiro?
Sempre identifiquei todos os posts publicitários (acho que 2 ou 3).
Fun Fact: uma vez, pagaram-me para publicitar uma promoção, quando eu já a havia divulgado na semana anterior. - Promove produtos de alto risco (ex.: criptomoedas ou investimentos muito novos e pouco testados)?
Quer dizer, criptomoedas não, mas sou fã de promoções "experimente grátis". E quando metemos uma coisa nova na boca, é sempre um risco. - Promove exclusivamente estratégias de investimento “alternativas” e rejeita métodos mais tradicionais, como poupanças ou fundos regulados?
Nop. Sou altamente conservadora. - O/A influencer usa mensagens que fazem parecer que, se não estamos a ter sucesso financeiro, a culpa é exclusivamente nossa, porque não estamos a “esforçar-nos” ou a “arriscar o suficiente”?
Acho que se recuar aos primórdios deste blog, incorro muito nesse ónus do "esforço", mas mais como auto flagelação, do que culpabilizar terceiros. Mas sim, também andei nessa onda. - Quando oiço ou leio este/a influencer, fico tentado/a a usar dinheiro que não posso perder para realizar o investimento que sugere?
Não tenho dinheiro para investir, por isso não há tentação. - Quando oiço ou leio este/a influencer tendo a acreditar nele/a porque tem muitos seguidores/as e/ou porque muitas pessoas colocam nos comentários que aderiram aos produtos que promove?
Eu não promovo produtos ou investimentos. Não tenho muitos/as seguidores/as, mas os poucos/as que tenho, são muito bons/boas. - A/o influencer não recomenda que faça pesquisas adicionais além do que diz?
Pelo contrário, uma das minhas máximas é comparar, comparar, comparar.