Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Diário das minhas finanças pessoais

Isto é mesmo um diário, mas também um bloco de notas e talvez um caderno de ideias (umas melhores que outras)

Diário das minhas finanças pessoais

Isto é mesmo um diário, mas também um bloco de notas e talvez um caderno de ideias (umas melhores que outras)

Dia Internacional da Mulher

08.03.23

Ao longo de toda a vida, as disparidades entre os homens e as mulheres prejudicam de forma sistemática a independência económica da mulher e levam a que, numa fase mais tardia da vida, caiam muito mais facilmente na pobreza do que os homens.

As mulheres enfrentam os mais diversos desafios no mercado de trabalho, nomeadamente, entre outros:

- a sua taxa de emprego média é normalmente inferior à dos homens;
- uma elevada probabilidade de trabalharem a tempo parcial (32% das mulheres e 8% dos homens);
- estão sobrerrepresentadas em setores que, regra geral, proporcionam uma remuneração inferior e nos quais a progressão salarial é lenta ou as oportunidades em matéria de carreira profissional são limitadas;
- um risco mais elevado de emprego precário.

Além disso, as mulheres abandonam o mercado de trabalho com uma idade inferior aos homens, em especial nos anos que antecedem a idade da reforma (a taxa de inatividade na faixa etária 55-64 anos é de 52% entre as mulheres e de 36% entre os homens).


Atividades como cuidar dos filhos ou de outras pessoas, bem como outras responsabilidades familiares, que são frequentemente subvalorizadas e distribuídas de forma desigual e relativamente às quais é frequente não ser atribuída qualquer compensação, afetam de forma significativa a posição das mulheres no mercado de trabalho. Isso acontece ao longo de toda a sua vida profissional e mesmo quando são mais velhas. Quase 10% das mulheres com idade igual ou superior a 50 anos referem que estão fora do mercado de trabalho e não procuram emprego por causa de responsabilidades a nível familiar ou por terem de cuidar de outras pessoas.

Na UE-28, ao longo da sua vida profissional, as mulheres trabalham, em média, menos 5,1 anos que os homens.Essa diferença deve-se ao facto de interromperem temporariamente as suas carreiras profissionais e também ao facto de abandonarem mais cedo o mercado de trabalho. 
As referidas condições de trabalho e de carreira profissional resultam numa redução da independência económica das mulheres ao longo de toda a sua vida, em especial quando são mais velhas e levam a que recebam pensões mais baixas.

Em 2014, em matéria de pensões, a disparidade média entre os homens e as mulheres na UE ascendia a 40%.

 

Fonte: Instituto Europeu para a Igualdade de Género (2017) Pobreza e género ao longo do ciclo de vida [PDF]