Diário de obras em casa (o impacto nas minhas finanças pessoais)
Hoje estive a consolidar as minhas poupanças para pagar em dinheiro as minhas obras. Alguns envelopes virtuais vão ser gastos e confesso que não é agradável ver que tens de realocar o dinheiro, que estavas a juntar para a reforma (uma tranche de €1000), para o seguro do carro, para consultas e lentes dos óculos.
Não é que me vá privar desses valores, no futuro. Mas sentia-me confortada por saber que aquele dinheiro já estava ali, separado para quando precisasse de o usar.
Uma das decisões que fez encarecer a minha obra (tenho consciência disso), foi escolher profissionais com seguros, trabalhadores com seguros (em vez de tarefeiros), que passam facturas... Mas disso já falei.
Uma outra coisa que tornou a minha obra muito mais cara que a dos vizinhos, é que eu optei pelo material de maior qualidade, em vez da "marca branca" à venda na drogaria.
Não vos vou dizer que, por vezes, não questionei as minhas decisões: porque estou a pagar tão caro quando o deles ficou bem?
Esta manhã, um conforto que, infelizmente, veio da desgraça alheia. Vi a sub-telha (marca branca) da outra casa e está toda deformada, na verdade parece cartão.
Quando vi a outra sub-telha, com apenas um ano, naquele estado, senti-me verdadeiramente segura da decisão que tinha tomado. E finalmente compreendi que, por vezes, gastar mais é um investimento.