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Para começo de conversa, a EDP já vai avisando que com baixa ou sem baixa, o dela está garantido. O Governo anuncia descidas (pseudo-descidas) e depois acabamos por pagar em diversas frentes.
A eléctrica salienta que os cálculos do regulador para a nova proposta tarifária incluem a alegada sobrecompensação dos CMEC. Uma medida contra a qual a EDP reitera que irá lutar través de todos os meios legais.
E nem estamos a falar da descida do IVA, mas do aumento previsto para o mercado regulado:
No próximo ano a factura da electricidade dos clientes em mercado regulado vai aumentar 0,1%.
Já quanto à noticiada descida do IVA:
A redução do IVA na parte fixa da conta da electricidade, na potência contratada, pode não entrar em vigor a 1 de Janeiro, já que no Orçamento pede-se apenas autorização para o Governo legislar nesse sentido. E ainda vai ser sujeita ao comité do IVA.
E mesmo que entre em vigor:
Segundo a proposta de lei, a redução do imposto no termo fixo das facturas de electricidade e de gás natural “limita-se a uma potência contratada [eléctrica] que não ultrapasse 3,45 kVA e a consumos [de gás] em baixa pressão que não ultrapassem os 10.000 m3 anuais”.
Que segundo Catarina Martins:
O Governo apresentou apenas a possibilidade de descida do preço do contador e para contadores até 3,45 kW o que é uma potência muito baixa, não atinge praticamente ninguém.