Fazer do nada, tudo
Frequentemente associamos muitos dos nossos prazeres ao dinheiro.
Uma ida ao cinema, jantar fora, tudo despesas que pesam no orçamento; vamos passear nas catedrais de consumo, ou seja, centros comerciais.
Neste domingo, a marginal junto à praia estava repleta de gente (até em fato de banho), patins, bicicletas, carrinhos de bebé, leitores/as.
Uma artista, fazia mais uma das suas obras efémeras - tenho descoberto várias, seja com pequenas rochas ou restos de madeira.
Sinto que, cada vez mais, andamos a desaprender a utilização de lugares públicos. Preferimos lugares em que pagamos, como se isso nos concedesse o direito a ocupá-los.
Estou determinada a mudar esse paradigma.
Já agora, o próximo domingo promete chuva, mas podem aproveitar as entradas gratuitas em museus (até às 14h00).
(A última frase foi corrigida porque mencionava o regime anterior, em que a entrada gratuita era apenas no 1º domingo de cada mês. Agradeço a correcção.)