Melhores finanças pessoais em 2019: Um orçamento equilibrado (um método)
Post inicialmente publicado em 04.04.13
2013
A primeira vez que pensei que teria de pensar na forma como gastava dinheiro foi a ver a Oprah e um programa que trabalhava com os casais métodos para eliminar dívida.
O programa começou por pagar dívidas, dando a estas pessoas uma segunda oportunidade. Porém, parece que a apresentadora terá sentido que isso não seria nem suficiente nem pedagógico e foi aí que começou a vertente "Debt Diet" que no fundo se traduz em fazer dieta, no que respeita às finanças pessoais com vista ao pagamento da dívida pessoal.
Recordo-me que a primeira coisa que fiz foi testar os meus rendimentos e gastos face à planificação da guru das finanças pessoais: Suzie Orman. De acordo com esta, os nossos rendimentos deveriam dividir-se da seguinte forma:
35% Habitação: Despesas com hipoteca, seguros, impostos, manutenção e gastos com consumos como água, luz, telefone, gás,...
25% Custos de vida: Despesas com alimentação, limpeza, saúde, entretenimento (ex: cinema, jantar fora, férias...), vestuário e presentes.
15% Transportes: Despesas com combustível, seguros, impostos, manutenção, estacionamento, multas, passes, bilhetes.
15% Dívida: Despesas com pagamento de créditos pessoais e/ou cartões de crédito.
10% Poupanças
O meu problema sempre foi o facto de os meus "rendimentos" terem uma forte componente de obrigações legais: segurança social e impostos. Com efeito, a contabilização desses encargos corresponde a 35% do meu "salário" inicial.
Com o meu magro salário, este gráfico é incomportável. Porém, é um bom excelente de partida. Suspeito que, para a generalidades das pessoas, as despesas com habitação consistam em bastante mais qu os 35% de rendimentos disponíveis.
2019
HABITAÇÃO: Se excluir as obras de manutenção. E confesso que quanto a isso, estou em fase de balanço, as minhas despesas habitação estão bastante baixas: 10% dos meus rendimentos.
CUSTOS DE VIDA: Neste momento estão em 28%, muito próximo do ideal (que é 25%). Sou um pouco crítica quanto a esta rubrica porque entre alimentação, saúde são muito distintas de entretenimento.
TRANSPORTES: Estou a gastar um pouco mais do que seria desejável: 17% em vez de 15%.
DÍVIDA: zero por cento!!!!!
POUPANÇAS: Incluí aqui poupanças propriamente ditas e pagamento de prestações para sistema de reforma. Se não o fizesse, a poupança seria de cerca de 10%, em vez de 26%.
OUTROS: 19% dos rendimentos não estão alocados em rubricas fixas, funcionando como margem e se possível, poupança.
Em 2013 terminei o post com Com o meu magro salário, este gráfico é incomportável. Em 2019, sinto que está muito próximo do recomendado, porém, concluo o mesmo: Suspeito que, para a generalidades das pessoas, as despesas com habitação consistam em bastante mais qu os 35% de rendimentos disponíveis.