Nem tudo que é grátis merece a nossa atenção
Eu comecei eu meu estilo de vida frugal associando a poupança ao grátis. Ou seja, eu poupava se conseguisse borlas e tudo que fizesse diminuir as minhas despesas, mantendo o meu "estilo de vida".
Por isso, comecei por pedir ofertas grátis na internet: umas impressões, um porta-chaves, umas amostras, ...
Depois, foram os "cempercente", os vales de desconto, os experimente grátis e os stocks com produtos ao preço ideal, os livros grátis da Amazon Kindle.
Agora, começo a sentir quem nem tudo o que é grátis merece a nossa atenção.
A minha frugalidade, actualmente, centrou-se no que realmente necessito e utilizo. Coisas como amostras e ofertas acabavam encostadas num canto do armário, sem utilidade, pelo que não se pode dizer que constituiam poupança.
Há também a questão da sustentabilidade ambiental. Faz sentido pedir amostras, tendo em conta os seus custos ambientais (desde a produção, à embalagem e ao envio), para poupar uma quantidade mínima de creme? Eu preciso de um porta-chaves?
E que dizer da disponibilidade mental? Simplesmente já não tenho paciência para procurar e manter coisas que realmente não resultam numa melhoria para a minha vida.
Neste momento, a minha frugalidade é sinónimo de poupança de recursos, sejam esses os meus recursos financeiros, o meu tempo, ou os recursos do nosso planeta.
De outra forma, é puro desperdício.