O papel da nostalgia na nossa felicidade
Confesso que já não me recordo em que podcast ouvi uma excelente síntese sobre o papel da nostalgia, em estudos sobre a felicidade. Mas certamente terá sido ou The Minimalists ou Afford Anything.
No fundo, os estudos psicológicos sobre a matéria dão razão a algo que muitas/os de nós descobrem durante a vida: o que nos faz feliz, geralmente não é aquilo que achamos que nos iria fazer feliz.
É assim com muito do que compramos: achamos que nos iria trazer felicidade e um dia olhamos para o mono e pensamos como será a melhor forma de nos vermos livre dele.
É por isso também, que as experiências são mais satisfatórias a longo prazo porque, na nossa memória vão ficando cada vez melhores. Lembramos com uma saudade nostálgica o quando gostamos de um local, nos divertimos num dia irrepetível...
Todavia, com o tempo (e em regra), os objectos depreciam em valor e passam a ser uma lembrança constante do que já não valem e um obstáculo ao novo objecto (em regra maior e melhor).
Algo a pensar, quando fazemos contas àquilo que desejamos comprar, para nós e para os outros.