Objectivo 2020: Usar o que tenho
Ao contrário do que poderá pensar a generalidade das pessoas que lê este blog, eu sou tendencialmente consumista. Gosto de ter e de comprar.
Todos os dias, preciso contrariar essa tendência e tentar não gastar.
Um excelente exemplo é o meu novo passatempo (bordado livre), para o qual tenho já uma lista mental de coisas a adquirir.
Usar o que tenho e resistir a comprar novo, para mim, implica disciplina.
Os extras que quero comprar, não são necessidades, são desejos que:
- aumentam as minhas despesas,
- aumentam a minha pegada ambiental,
- aumentam o número de objectos que tenho de arrumar em casa.
Frequentemente, somos confrontados com escolhas: comprar ou gastar o que tenho.
Ontem acabou-se o meu hidratante corporal xpto (que deveria usar mais do que uso) e por isso, em vez de comprar um novo, vou gastar os diferentes cremes e loções que que ainda tenho.
Também não vou comprar queijo fatiado até terminar de comer o queijo fundido (a terminar o prazo de validade).
E não vou comprar uma garrafa térmica nova, quando tenho dois copos térmicos que foram ofertas de produtos. Sei que estou a adiar, mas quem sabe se não há uma oportunidade futura que torne a compra inútil.
Para poupar, eu sei que tenho de gastar o que tenho, seja em materiais de bordado, a comida no frigorifico, a roupa que visto ou os produtos de higiene e limpeza.
Este é um exemplo em que menos consumo = maior poupança.
(continua)