Ser honesta é sentir-me revoltada (2)
Eu sonho com a possibilidade de não depender do meu salário e assim poder deixar de trabalhar e cuidar dos meus, enquanto os tenho.
Vou continuando a trabalhar, "esticando a corda" enquanto posso, na esperança que nada de irreparável aconteça entretanto.
Por isso custa-me particularmente receber constantes propostas para publicidade encapotada:
"haverá vários artigos disponíveis para publicação, não sendo necessário colocar os direitos autorais"
"Para si seriam 4 artigos/mês"
"150€ cada", "Paypal pronto pagamento"
Ou para publicitar (aí de forma perfeitamente transparente) serviços que vão contra os meus valores: encorajamento a créditos, a subscrição de cartões de crédito ou a páginas de apostas online.
Custa-me porque precisava desse dinheiro e não o posso receber sem ser desonesta, para com os outros ou para comigo.
Por isso, acho que é mais que razoável que toda/os sejam obrigada/os a divulgar claramente quando recebem contrapartidas para divulgar uma marca ou produto. É que uma coisa é uma recomendação pessoal e outra completamente diferente é publicidade paga.