Simplificar ou não simplificar?
Já abri a minha conta de aforro. Num balcão dos CTT pediram-me cartão de cidadã, prova de residência (usei a carta de condução) e do NIB. Preenchi um papel e após uma hora (tinham de enviar a informação para Lisboa) deram-me o meu primeiro certificado (após lhes dar o dinheiro, claro).
Perguntei se os restantes poderiam ser feitos pela internet. Sim, mas sensibilizaram-me que ao optar pela internet, estava a retirar esses serviços da loja... "é por isso que depois fecham".
Lembrei-me do meu irmão, a quem chamei à atenção por não levantar o seu tabuleiro da mesa num centro comercial e que me respondeu que a funcionária precisava do emprego. Agora só levanto o tabuleiro se as mesas estiverem muito cheias.
Vou frequentemente aos CTT, não há razão para não fazer aí os meus depósitos. Nem preciso de levantar o dinheiro porque posso "pagar" com multibanco. E a comodidade, neste momento, não me parece razão suficiente para optar pela internet (aforro.net).
Estou a tentar ser mais "local":
- procuro apenas fazer compras na minha farmácia local (mesmo que fosse mais fácil fazê-lo junto ao local de trabalho)
- a clínica veterinária da minha cadela, de há anos, é na minha freguesia
- faço análises clínicas numa clínica da minha freguesia
- vou escolher um/a dentista entre as diversas clínicas disponíveis na minha freguesia
- vou aos CTT na minha freguesia
Ao criar o hábito de ser mais "local" acabo por poupar imenso tempo e dinheiro em deslocações.
Nem sempre, simplificar é o melhor remédio.