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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

Obrigada a tod@s, vamos começar!

22.07.24

1.

Muito obrigada a todos os bons desejos que me deixaram aqui. Infelizmente coincidiu com um batelão de consultas e não vim cá.

 

2.

Sou oficialmente uma assistente administrativa por trabalho remoto e, mais importante ainda, em regime assíncrono. E por oficialmente, eu não me refiro ao contrato assinado, mas ao primeiro pagamento. Yeah!

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3. 

O que vem mesmo em tempo, porque as minhas poupanças já haviam terminado e já estava a acumular dívida no cartão de crédito. Mau, muito mau.

 

4.

Neste momento tenho 400€ de dívida. Parece que voltei ao início do blog, só que não. Tenho outras ferramentas e outra confiança. Eu consigo isto.

 

5.

Quase 150€ foi de outro pagamento que, passado dois anos, disseram que era devido. Juro que não posso com estas instituições.

Deste género: terminei a inscrição num fundo de previdência e, passados dois anos, vêm dizer que esse mês de cessação também era devido. Haja paciência.

 

 

Uma coisa posso dizer por mim:

Eu escolhi honrar quem sou e, por isso, sinto respeito por mim mesma neste momento, apesar de todos os erros que cometi ao longo deste percurso.

Escrevi este texto centenas de vezes

26.01.24

Este texto já foi escrito com leveza, lágrimas, raiva, esperança e desespero. O último ano foi um patchwork de emoções. O substantivo é apenas um: fracasso. Melhor dizendo, é um verbo: fracassei.

 

Não é propriamente fácil confessar os nossos fracassos. Embora possa ser um excelente storytelling quando estamos no auge, como uma história de superação, não é nada fácil quando nos sentimos no fundo do poço. 

 

Teoricamente, eu sei que o fracasso em conseguir transformar o Descontos numa fonte de rendimentos não define quem sou, mas não deixa de ser doloroso e intimidante.

 

Do fundo do poço, a esperança é uma luz muito ténue, quase imperceptível. Mas é luz e eu planeio segui-la. 

E o centro de emprego?

15.09.22

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Kelly Sikkema - Unsplash

1. Tentei inscrever-me no centro de emprego para aceder a cursos de formação financiada - queria melhorar as minhas competências em excel avançado e bases de dados.

Para me inscrever em cursos de formação financiada exigem comprovativo de emprego (dependente ou independente) ou declaração de desemprego pelo IEFP)

2. O formulário online é uma porcaria e tive de "mentir" porque as opções não permitem dizer o que fazia, porque deixei de fazer e o que queria....

3.  O centro de emprego exigiu que comparecesse presencialmente e quando expliquei as minhas circunstâncias (cuidadora) e pedi para fazer a entrevista por videoconferência, responderam-me que: "os candidatos inscritos no Centro de Emprego têm deveres para com a nossa instituição...". (*)

4. Expliquei-lhe que sei muito bem quais são as minhas responsabilidades e cancelei a minha inscrição. Menos uma para as estatísticas.

 

(*)

Eu nunca recorri a uma baixa médica, a subsídio de desemprego ou afim.

Os termos do email que recebi e a falta de apoio com que esbarrei, deixou-me emocionalmente esgotada, ao ponto de ter uma crise de choro (não se preocupem, já passou). 

A situação de desemprego já é difícil, seja por qual motivo for, mas é demolidor ser tratada como "parasita".