Eu tenho um Certificado de Tesouro
Ena!
Apesar do meu registo mensal ter passado um período negro - mais concretamente um buraco negro - a verdade é que consegui os meus dois objectivos pessoais para Outubro: subscrever um Certificado de Tesouro e pagar as lentes dos meus óculos sem utilizar o fundo de emergência.
A subscrição do Certificado de Tesouro (Poupança Mais) resulta dos primeiros €1.000 da minha poupança para a reforma mas também é o ultrapassar de uma barreira psicológica: dinheiro que não poderei aceder, durante pelo menos um ano. É um compromisso comigo mesma que esse dinheiro é um investimento no meu futuro.
O mínimo para subscrever um Certificado de Tesouro (Poupança Mais) é de mil euros, por cinco anos, sendo que o certificado não pode ser levantado no primeiro ano. Depois desse período pode ser levantado, mas com perda de juros. Os juros anuais são creditados na conta bancária (temos de dar o NIB), ou seja, não capitalizam. Assim, no final do primeiro ano vão depositar-me €27.50 na minha conta bancária (menos a retenção na fonte de IRS).
Para quem está menos familiarizado com estas coisas (como eu), capitalizar os juros quer dizer, por exemplo que eu depositei €1.000 mas no final do ano não receberia os €27.50 e em vez disso passaria o certificado a ter um novo capital inicial, os €1.027,50 e iriam contar novos juros sobre esse capital + juros.
Assim, com juros simples, os €1.000 no final dos 5 anos:
€1.000 + 27,50 (juros 1º ano) + 37,50 (juros 2º ano) + 47,50 (juros 3º ano) + €50.00 (juros 4º ano) + €50.00 (juros 5º ano) = €1.212,50
Como havia referido, bastou ir aos CTT abrir a conta e passada uma hora pude, com pagamento de multibanco, subscrever o certificado.
(continua com certificados de aforro)