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Diário das minhas finanças pessoais

Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

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Um diário sobre finanças pessoais, produtividade e a busca pela positividade

4 grupos de presentes - uma boa ideia para todo o ano

05.01.18

 

Ainda a propósito de presentes, estive a pensar noutra ideia que ouvi e li em vários podcasts e blogs americanos, que eles utilizam para limitar o número de presentes que dão aos filhos. 

 

Poderá ser, por exemplo, uma boa solução para a constante pergunta dos parentes, sobre ideias para os presentes das crianças (acabei de fazer essa pergunta a uma mãe).

 

A regra dos 4 presentes é: 

1) Algo que ele/a deseje;

2) Algo que ele/a necessite;

3) Algo para vestir;

4) Algo para ler.

 

Parece-me uma excelente ideia, não só para diversificar os presentes, mas até para conseguir imprimir a alguma sensatez ao avolumar de brinquedos descartáveis, que uma boa parte da criançada agora tem. 

 

P.S. - Eu sou a tia dos livros.

Presentes de Natal: um balanço

26.12.17

O que recebi

 

Depois de pedir à minha mãe, como presente, uma tarde de serviços da senhora que passa a ferro em casa dela - um luxo a que não me permito - ela ofereceu-me uma panela de pressão

 

Depois de muita hesitação, ela resolveu a questão por mim. Espero não explodir a casa.

 

E depois de negociar com o meu irmão, a minha sobrinha ofereceu-me dois livros usados. Um deles escolhido por mim (o meu livro preferido dos últimos anos) e outro para "ajudar a moça" que os vendeu. Perfeito: zero pegada ambiental, ajudei alguém a destralhar e a melhorar as suas finanças pessoais.

 

Recebi ainda um jogo de lençóis de malha polar.

 

O que fiz/dei

 

 

Para as crianças, apenas livros. Zero brinquedos. 

Para a adolescente, os chocolates preferidos, dinheiro e uns brincos (comprados com um cartão presente que tinha de gastar). 

Para a mamã, exactamente e apenas o que ela me pediu: uma planta e chocolates sem açúcar (Arcádia).

Ainda 3 presentes caseiros e 1 de comer.

 

Este ano, a minha decisão de simplificar e realmente colheu frutos. E se tivesse sido mais organizada e antecipado algumas coisas, teria sido perfeito. 

 

Estou muito motivada para subir o nível, no que respeita a presentes caseiros.

Um Natal mais frugal #4 - Pedir meias para o inverno, tamanho 29

27.11.17

O que vais pedir ao Pai Natal? 

 

Esta é a pergunta que fazemos à pequenada, um truque fácil para descobrir o que desejam (spoiler: o Pai Natal não existe). 

Entre adultos é mais: O que queres para o Natal? Estás a precisar de alguma coisa?

 

Estive a pensar que nunca respondo a essa pergunta (qualquer coisa, não preciso de nada, blá, blá), porque é a forma mais educada de reagir. Porém, entre pessoas próximas, responder com franqueza pode ser um acto de generosidade. 

 

Se a minha mãe me dissesse o que gostaria de receber, isso iria retirar-me muito o stress de procurar algo e o tempo que tenho de alocar a essa tarefa. Mais, teria certeza que estou a oferecer algo que ela REALMENTE DESEJA, em vez de ficar na expectativa de acertar.

 

E com a pequenada é o mesmo. Se se encontram numa situação em que os miúdos recebem DEMASIADOS brinquedos, que tal terem uma lista de necessidades à mão?

Assim, quando aquela tia perguntar se a pequena precisa de algo para o Natal, podem dizer: "meias para o inverno, tamanho 29". :)

Ou se calhar eles necessitam de um conjunto novo de marcadores, porque o que têm utilizado, é o que aproveitaram do ano lectivo anterior. Os marcadores bons são caros, costumamos comprar o mínimo solicitado pelos professores (geralmente 12), porque há muito que comprar. E se no Natal recebessem um pack de 36 cores (+- €6), não seria uma prenda gira?

Um Natal mais frugal #3 - Compras solidárias

24.11.17

Se querem espalhar o espírito de Natal, nada como uma compra solidária. Ajudam quem precisa e certamente que sensibilizam quem recebe. 

 

Infelizmente, porque muitas vezes são artesanais, este tipo de presentes acaba por ficar muito pesado no nosso orçamento. Porém, a página COMPRA SOLIDÁRIA tem produtos bastante em conta e que não são trabalhas. 

 

Por exemplo, um saquinho de bolachas para um cabaz natalício:

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Aliás, podem comprar logo um cabaz.

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Há produtos para todos os gostos e todas as carteiras. E para ter tudo bem organizado a tempo das festividades, o melhor é começar já a fazer as compras.

4

3

 

 

 

 

Um Natal mais frugal #2 - Eu e o meu irmão tivemos uma conversinha

23.11.17

FINALMENTE e depois de anos de tentativas, eu e o meu irmão chegamos a um entendimento. Acabou-se a troca de prendas entre nós.

 

De todas as pessoas, era sempre quem me causava mais stress porque nunca sabia o que lhe dar. É demasiado geek para eu arriscar tecnologia e não gosta de ler (o que me leva a suspeitar que possa ter sido adoptado). 

 

A situação chegou ao ridículo de oferecermos, um ao outro, cartões presente do mesmo centro comercial. 

 

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[Desesperado] Pediu-me para não dar à filha brinquedos que façam barulho. :) 

[Se te portares mal...] Eu prometi que só comprava um livro.

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A única concessão foi dar-lhe um link do OLX, para um livro usado que eu queria, para a minha sobrinha me oferecer.

 

E a lista fica cada vez mais pequena :)

Um Natal mais frugal #1 - Este ano não compro brinquedos

22.11.17

Hoje estava a pensar, no quanto a decisão de não comprar brinquedos (e cumprir a decisão tomada), me tem libertado de muito stress.

É que a verdade eu sou muito indecisa nos brinquedos, mas para oferecer livros tenho uma lista de metro e meio... para cada uma delas.

 

E se planear bem, acabo por comprá-los em promoção.

 

E não é por EU não comprar brinquedos, que eles não vão receber uma dúzia deles. EU sou a tia dos livros.

 

A adolescente ainda é mais fácil... uns frascos de manteiga de amendoim (piada da casa), uma caixa de chocolates e guito num envelope.

Dois presentes de natal e como estes dizem de como quero viver a minha vida

09.12.16

O meu passevite

 

Aqui está um presente que foi uma fuga para a frente. 

Há semanas que a minha mãe anda com a conversa "tu precisavas de uma actifry". Ou seja, uma conversa nada subtil sobre me oferecer uma para o natal. 

Fui implacável e disse não. Não resultou e disse que se me a comprar, que a leva para casa. E mesmo assim, depois disto tudo, pergunto-me se o diacho da mulher não me vai comprar a Actifry. 

Atenção, eu não tenho nada contra a Actifry. Acho uma maquineta fantástica e útil, mas EU NÃO QUERO UMA ACTIFRY. Ocupa imenso espaço de balcão e eu não estou disposta a ter mais uma tralha a ocupar espaço. Na casa dos outros é uma utilidade, na minha é um mono.

 

Daí lhe ter dito que, o que queria mesmo, era um passevite em inox. O problema é que ela achou que era demasiado barato (tentou dar-me um eléctrico).

Há quem viva com uma espada sobre a cabeça, eu cá corro o risco de levar com uma Actifry.

 

Uma passadeira mecânica

Há alguns anos que as prendas trocadas, entre mim e o meu irmão são cartões presentes. Já tentei mudar isso e não consegui. Se lhe digo que quero um livro, vem com um cartão presente lá dentro. 

Inicialmente tinha piada, depois, nem por isso. 

 

Este ano tentei duplicar uma ideia que tinha lido algures: combinávamos um valor e depois cada um comprava algo que realmente desejasse receber, depois dizíamos ao outro o que havíamos comprado. 

Soa um pouco estranho? Eu achei uma ideia fantástica. Porque na verdade, há coisas que não compramos por acharmos demasiado fúteis, mas que gostaríamos de receber. Esta é uma forma de termos esse "mimo" livre de culpas.

Se o argumento contra é o facto de não ser uma verdadeira troca de prendas, isso só acontece se não entrarem no espírito da coisa, nomeadamente partilhando com a/o outra/o a coisa, o porquê, o entusiasmo e o prazer.

 

Quando fiz a proposta ao meu irmão, nem me respondeu. Por isso, quando andava à procura de uma passadeira mecânica, no OLX e lhe pedi ajuda (aliás, bastante preciosa, mas tema para outro post) e ele disse que me oferecia uma para o natal, eu sabia que o tinha apanhado. ;) 

 

Naturalmente não o deixei comprar - inevitavelmente ia para as mais caras e xpto, mas "apresentei-lhe a conta". Agora, pedi-lhe que usasse o valor para comprar a prenda dele. 

 

Não se preocupem, do mesmo modo que lhe mandava fotos das minhas sapatilhas novas, compradas com um cartão presente, vou mandar-lhe os gráficos dos km caminhados, no aparelho que ele me ofereceu. 

 

E se conseguir que a minha mãe utilize a passadeira, até tem direito a fotos.