Um mês de disparates e porque continuo a usar o sistema de envelopes
Este mês culminou com um desfalque no meu fundo de emergência de €100:
restauração: €38 (nem foram as marmitas, mas almoços de "festa" no trabalho)
super: €118 (embora aguarde cerca de €16 em reembolsos);
com a compra de livros, uma ida ao cinema e donativos, acabei por gastar €39 em "maluquices" ( de um orçamento de €10);
carro: €106 (uma viagem longa, com portagens + atestar o depósito ontem, antes de subir o preço; orçamento = €70);
restauração extra: €45 (muito acima do habitual);
Grão a grão, vai-se esvaziando um fundo de emergência que, já de si estava pequeno. Não me ando a portar muito bem, embora não tenha deixado de fazer todas as poupanças mensais.
Depois de contas feitas, o meu orçamento mensal tem cerca de €100 de folga, que inclui as despesas não orçamentadas ou em que ultrapassei o orçamento.
Por isso é tão importante que estanque os gastos por rubricas (sistema de envelopes), por forma a ser-me mais fácil controlá-los.
Julho já tem o panorama que vêm abaixo. Gastei demais em "maluquices" (=livros) e uma despesa imprevista no orçamento casa fez com que ficasse já próximo do limite que determina significa que os meus gastos* excederam os rendimentos.
Rapidamente, vejo que tenho sinais vermelhos a avisar-me para, por exemplo, poupar na idas ao café, para poder tapar o que gastei a mais com livros. Mais, sei que tenho um jantar ou almoço de trabalho no final deste mês e por isso vou gastar €10-€20.
E será que não vou precisar de mais que €48 para a gasolina deste mês? E €41 o supermercado?
Com um orçamento com pouca margem, como aquele que criei, preciso de me manter em cima dos gastos e o sistema de envelopes, foi até á data, o melhor sistema que encontrei.
* De notar que, ainda assim, tenho consciência de que sou priveligiada, ao incluir em gastos as poupanças que faço (reforma, saúde extra, carro extra...)